Mundos Opostos/ Amor Convergente

Planejamento dos do outro lado

O magnífico (e sombrio) lar do soberano Loki estava agitado naquele dia, parecia que finalmente haviam tido melhorias e avanços no caso de sua filha, Luce, que estavam movimentando todo o reino e o reinado do poderoso e temido rei, Loki.
Todos estavam reunidos no salão principal do castelo, discutindo a situação e as várias possibilidades do que poderiam fazer. Loki finalmente chegou, sentando-se em seu trono e fazendo todos ficarem em silêncio só por o simples fato de ser ele quem estava lá.

-Então, qual a situação na qual se encontra o nosso principal objetivo aqui ?
-Vamos começar lhe informando da situação mais inusitada: não conseguimos de nenhuma maneira rastrear a localização precisa e nem ao menos uma localização de onde Luce se encontra, ela aparentemente tem conseguido dominar muito bem a habilidade de se camuflar, mas conseguimos uma maneira de fazer com que qualquer mensagem chegue até ela, mais ou menos uma comunicação.
-Que tipo de comunicação?
-A do tipo que podemos falar com ela de duas maneiras, a primeira é uma que não gosto muito de comentar pois depois que descobri me senti um tolo: aparelhos celulares. Pelo o que sei os humanos usam bastante e Luce tem um, mas o segundo não é muito confiável que dê certo: falarmos com ela em sua mente, já que só a soberania como o senhor, Mestre Loki, consegue pelo fato de ser quem o senhor é, e principalmente pelo fato de que és um parente direto de Luce e somente o senhor podes entrar na mente dela, até agora. Nós sabemos muito bem que seus poderes aumentaram em uma proporção que nem se quer podemos contar, e automaticamente ela o privou de entrar em sua mente, mesmo sem tem consciência exata disso. Mas agora temos poucas opções, então temos que tentar de tudo, ou melhor, tentar novamente comunicação por mentes.

Um silêncio que se encontrou naquela sala foi tão grande que nem pareciam haver pessoas presentes.
Loki seu um breve suspiro e disse:
-Então... Vamos por o plano em ação.
...

Estava tudo escuro, estranho e sombrio. Luce se encontrava em uma floresta desserta, mas ela não sabia dizer se isso era bom ou ruim.
Eram mais um daqueles seus sonhos nos quais ela se encontrava perdida atrás de algo que não saberia dizer o que seria e sempre quando estava prestes a descobrir encontrava com algo que a empedia de conseguir cumprir o seu "objetivo". Luce estava ficando cansada daquilo, mas não podia fazer nada.
Ela estava no meio de uma luta agora, com algo que ela nem ao menos conseguia dizer o que seria, quando de repente, algo a puxou para baixo de um lago congelado, quebrando o gelo que havia se formado, a puxando cada vez mais para o fundo. Luce se encontrava em uma situação difícil e inusitada, já que sempre foi uma boanadadora e nunca passaou por situações parecidas.
Sua visão estava focada no gelo de cima, sem encontrar nenhuma saída, nenhum buraco aberto para que ela pensasse em sair, nem mesmo aquele pelo qual ela foi puxada brutalmente . Ela já não tinha mais fôlego suficiente para continuar naquela situação, então fechou os olhos e esperou pelo inevitável.
Foi quando Luce acordou de repente, espantada com o toque de Castiel em sua mão.
-Ei? Qual o problema?
Luce parou para respirar profundamente e aproveitou para observá-lo melhor. Ele não estava deitado, nem ao menos estava na cama. Castiel estava abaixado ao lado da cama e falando com ela com aqueles olhos que a levavam para incontáveis lugares.
-Foi só um....Pesadelo.
Ela disse enfim.

O pesadelo já tinha acabado, mas ela ainda conseguia se sentir sufocada. Luce estava sentada em um sofá, ao lado de todo mundo, menos de Amanda, pois ela não estava lá, aparentemente ela estava fazendo compras.

-Qual a graça nesse desenho? -Dizia Alec, parecendo irônico, já que ele estava rindo como todo mundo.
-Os padrinhos mágicos são bem educativos. Você deveria ver por outro lado. -Disse Hiro, meio que rindo.
Alec nem teve tempo de dize nada, a porta foi aberta rapidamente e fez um barulho alto, sendo empurrada com força por Amanda.

-Cheguei meus amores, e Luce!
Luce apenas suspirou a levantou para em direção ao quarto, ela queria tomar um banho a um tempo, e essa era a melhor hora.
Amanda arregalou os olhos; largando suas compras no chão. Luce não entendia como ela conseguia andar com tantas sacolas assim.
-Ei, para onde você acha que vai, mocinha? -Disse Amanda, pegando enfim suas coisas e indo em direção ao sofá.
-Tomar um...Banho...?
-Nada disso, trouxe umas coisinhas para você. Sou muito boazinha e você tem que valorizar mais isso. Eu ia até mostrar as coisas aqui, mas esqueça, vamos subir e lá te mostro.
Ela disse isso e puxou Luce pelos braços, ainda com as sacolas na mão.
Luce nem teve tempo de reagir, apenas foi com ela.

Chegando no quarto ela jogou todas as ropas e coisas que tinham em suas sacolas de compras.

-Isso aqui é para você, experimente.
Disse Amanda, mostrando um vestido verde com um decote um pouco ousado.

-Você não acha que eu vou usar isso, acha?
-Vista, eu comprei pra mim, mas ficou meio folgado e só percebi depois que andei com ele na rua, e já que me cusotiu uma grana e eu não quis desperdiçar jogando fora, pensei em você, já que é um pouco mais...Cheinha.
Luce parou agora para se olhar no espelho. Amanda realmente era bastante magra, tinha aparência de uma modelo de tão magra. Luce achava isso bonito nela, mas nunca parou para pensar que era "cheinha", na opinião dela Amanda que era um pouco mais magra. Mas ela quis parar de pensar naquilo e foi se trocar.

O vestido não parecia tão feio com ela dentro dele. Amanda tinha razão em pensar que caberia nela, ficou bem justo e só um pouco aberto demais. Não seria o tipo de roupa que ela usaria, mas Luce tinha que admitir que ficou bem nela.

Ela se assustou e parou de se olhar no espelho quando Amanda bateu forte na porta.

-Sai logo daí, quero ver como ficou.

Luce abriu a porta e Amanda a olhou dos pés a cabeça.

-É, não ficou tão mal. Pegue esses sapatos, acho que vão combinar.

Ela deu um sapato de aparentes quinze sentimetros para Luce calçar, vermelhos bem fortes.

-Eu não sei andar nisso.
-Apenas calce, garota.

E foi o que ela faz. O sapato a incomodou muito, e ela quase tropeçou nos próprios pés, mas enfim Amanda a ajudou a se equilibrar, depois de Luce ter pisado algumas vezes acidentalmente em seus pés e ela ter soltado alguns gritos.

Luce estava um pouco alarmanda, e seu estado piorou quando ela se deparou com Castiel, a olhando da porta. Ela tropeçou no tapete do quarto e quase ia caindo , se não fosse o fato de Castiel ser o tipo de cara super rápido que correu e a segurou bem a tempo.

Eles ficaram daquele jeito algum tempo.

-Oi? Será que dava para parar com a cena melosa?
Amanda disse isso e Luce logo se recompôs e se encostou no guarda-roupas.

-Eu não...Olha, eu realmente não sirvo para essas coisas, vou me vestir.
Amanda revirou os olhos e se sentou na cama.
-Não, você ficou...
Castiel tentou completar, mas logo foi interrompido por Amanda.
-Escuta, isso deu trabalho e custou o meu dinheiro e os meus lindos pés, então não ouse em não aceitar.
-Eu posso até aceitar, mas não scho que terei ocasiões para verti-lo.
-É claro que terá, vou te levar em festas onde você vai precisar usar um desses se quiser impressionar caras.
-Não quero impressionar caras.
-Ah...Esqueci que você é do tipo que prefere pegar anjos.
-Eu não...Chega, vou me trocar.
Luce pegou seu moletom e sua calça que estava vestindo antes e foi ao banheiro, e aproveitou para tomar  o seu banho.

Depois de estar confortável vestindo algo que realmente se sentisse bem, Luce desceu e foi assistir algo com todo mundo na televisão.

Já estava tarde e todos já estavam se sentido um pouco cansados, então cada um foi indo dormir, primeiro Alec, depois Hero e Amanda já estava cochilando no sofá depois de um tempo, então Castiel resolveu chamá-la e disse para ela ir dormir em seu quarto. Ela ficou resmungando algo, mas foi em direção ao seu quarto, meio sonolenta.

Depois de mais algum tempo Luce e Castiel admitiram que estavam ficando com sono, então foram para o quarto dele para tentarem dormir.

Chegando lá Castiel fez algo que deixou Luce surpresa, a beijou. Por incrível que pareça, eles não faziam isso a muito tampo, apesar dela estar praticamente morando na casa dele. Ela não entendia muito bem o porquê, nem ao menos tinha parado para pensar no assunto, mas ela não queria, não naquela momento.

Ela a abraçou e eles sentaram na cama.

-Acho que agora já é a hora da gente dormir. -Disse Luce.
-É, foi exatamente o que pensei.
E eles dois foram baixinho e se deitaram, para poder enfim... dormir.