Decisões

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Tudo parecia passar em câmera lenta para todos aqueles que estavam presenciando a cena.

Uma coisa tão incrível como aquela que estava caindo no chão naquele momento não parecia existir.

Depois de fitarem ardentemente a adaga, Caatiel e Luce se entreolharam, mas não, não era um olhar de amor ou ternura, seria mais provável de pavor.

Como o impacto que Luce causou foi tão forte como qualquer um dos outros, a adaga que se encontrava no bolso de Castiel foi parar longe, e antes que ele corresse para pegá-la, aluns outros já pareciam fazê-lo.

Muitos dos soldados pularan em cima, a ponta pés e murros, um deles conseguiu essa façanha.

O olhando como se fosse uma das coisas mais valoosas do mundo (qie não deixava de ser), aquele homem disse:

-Você a carregava todo esse tempo...?

E outro deles interrompeu:

-Não...Essa não pode ser a....

-A adaga que mata qualquer coisa. Sim, é ela. Eu a reconheço dos livros místicos -O homem voltou a falar.

-Mas ela não passa de uma lenda...-Falou um outro deles, com terror evidente no semblante.

-Se fosse uma lenda eu não estaria a segurando agora, não é mesmo? -O homem disse, com um enorme sorriso entre os dentes.

Castiel começou a balançar a cabeça. Ele se culpou por ter sido tão descuidado.

-Eu a tenho e vou matar esse e outros anjos, vou ser um herói! -Ele disse.

-Mas...Se os anjos não são fisicamente como sempre nos disseram a vida toda, sera que eles vêm a ser criaturas tão terríveis? -Indagou um deles, abraçado em uma árvore.

-O que você está querendo dizer? Não deseja matá-lo?! Somente tem inveja por eu ser esse sortudo que salvará todo...

Todos, não só o homem foram subitamente pegos desprevenidos pela própria Luce.

A garota pulou em cima do homem em um só saltou, o fazendo parar longe e desacordado, pegando a adaga imediatamente.

Ela parecia hipnotizada pelo artefato mortal que brilhava em suas mãos.

-O que vossa alteza prentede fazer? -Se atreveu a perguntar um deles.

Mas Luce nem se deu ao trabalho de raciocinar a pergunta. Parecia totalmente fora de si com a adaga em mãos.

Foi quando ela levantou o olhar em direção a Castiel, como se algo o atraisse a ele e dissesse: "mate-o".

Então ela foi tão rápido em sua direção que mal se via os seus movimentos agora.

Era o que Luce estava destinada a fazer.

Castiel percebeu tarde demais o que viria a acontecer. Ele se negava a acreditar.

Então ele começou os movimentos de defesa, porque a garota foi tão feroz que ele nem se quer poderia tentar mais outras ou qualquer coisa.

A adaga o cortava vagamente durante o processo, mas ele não saberia quanto tempo iria cicatrizar, ou se iria.

De uma coisa Castiel e todos os outros estavam cientes: se fosse ferido, não teria outra chance, estariam mortos.

Poucos registros foram feitos de casos com a adaga, mas todos sabiam que se fossem verdade, nenhum teria sobrevivido.

Luce continuava a atacar. Ela nem o olhava nos olhos. Até agora nem falara uma palavra. Tudo o que sabia era sua obrigação de matá-lo. A garota não estava definitivamente no controle.

Mundos Opostos/ Amor ConvergenteOnde histórias criam vida. Descubra agora