Mundos Opostos/ Amor Convergente

Esperança

Richard estava extremamente preocupado com o estado gravíssimo em que Luce estava, e ele sabia (e todos) que nada feriria tão gravemente e permanentemente desse jeito, a não ser uma coisa: a adaga mortal. Para ele não passava de uma lenda, mas chegavam mais soldados que participaram da batalha a todo momento, e alguns deles que chegaram depois do anjo e Luce, havia contado toda a história a Loki, o que o impediu de tomar mais medidas drásticas contra o anjo, por enquanto.

Então agora todos estavam sabendo que a adaga existia mesmo, e que Luce a fincou em si mesma para salvar um anjo.

Toda a população do Reino estava afilta, mas a cada instante que passsava, notícias de que anjos não eram bem como eles pensavam (em todos  aspectos) se espalhava cada vez mais, e ficavam todos curiosos e obviamente clamando por oportunidades de avistarem um deles.

Ocorreu a notícia de que uma família que habita um local perto da floresta, havia visto pessoas com asas brilhantes voando alto pelo céu indo em direção ao Castelo. Três deles. Se espalhou tão rápido e de forma dita tão entusiasmante que não demorou muito para grande parte da população (se não toda), parar, se reunirem em direção ao Castelo, afim de explicações e aparições de alguns deles.

Mas Loki, depois de ouvir primeiramente relatos de todo o grupo que estava com Luce e vira toda a situação, obteve mais certeza de que sabia muito bem o "tipo de anjo" que Castiel seria, ainda mais por ter provas que era por ele que Luce estivera o tempo todo apaixonada.

Mandou todos os guardas do Castelo que ainda estavam lá, irem atrás dos outros grupos que estavam lutando com os anjos amigos de Castiel que haviam feito a travesisa clandestina. Ele ordenou que todos parassem e viessem para o Castelo, certificados de que tudo seria explicado e que teria consequências.

Enquanto isso, o médico Richard fazia do possível e impossível para salvar a vida de sua ainda princesa.

Ele usou (com permissão de Loki) todos os métodos que estavam a seu alcance para salvá-la; usou diversas poções desconhecidas para qualquer outro médico de qualquer outro Reino.

Suas táticas e tentativas foram até maiores das que usou para por, no início, dentro de Luce outras memórias e fazendo tudo aquilo acontecer. Ele estava arrependido, sempre esteve, mas não teria escolha a não ser obedecer as ordens soberanas de seu rei na época.

Ele estivera a ponto de perder a esperança com o estado grave e sem nenhuma reação aos medicamentos, pois também nunca recebeu em toda a sua vida (e concluía que ninguém, nem médico), uma pessoa com aquele estado, atingido pela a adaga mortal, e ainda, aparentemente, viva.

Ele, desesperado e complemente se sentido prestes a ser responsável pela morte de uma pessoa da realeza, decidiu enfim depositar a sua última esperança, fazendo uma gororoba que misturava desde flor de lótus á sangue verde de ogros do norte. Quase derramando, com toda a tremedeira de suas mãos, abriu levemente os lábios da garota e enfiou goela a baixo. Era a última solução.

Ele esperou 5, 10, 20, 69 minutos (uma hora e nove minutos)....E nada. Prestes a levantar do canto onde estava para dar o óbito da princesa á toda a população (inclusive à seu pai), ele se pegou ouvindo uma tosse.

Girando como em um reflexo, pôde ver com mais clareza que Luce respirava quase perfeitamente, mas tossindo.

Deu um gritinho e gradeceu primeiramente a si mesmo por ter conseguido salvá-la com suas invenções malucas, depois correu para certificar-se que ela ficaria bem.

Todos estavam ansiosos por alguma notícia, todos mesmo.

Nesde momento, encontrava-se a população do Reino dentro dos jardins do Castelo, impedidas somente por incontáveis guardas para entrar. Eles não só estavam querendo ver os anjos, mas também se encontravam aflitos pela notícia de que sua futura alteza Luce, de quem eles tanto gostavam, se encontrava em um leito prestes a partir.

Os quatro anjos estavam agora totalmente danificados, sentandos no salão principal do próprio Loki, recebendo alguns cuidados pelos curandeiros do Reino, a não ser por Castiel, que se recusara a qualquer coisa antes de ter notícias de Luce

O anjo estava jogado sem se movimentar em canto do salão, sem ligar para qualquer ferimento ou dor, apenas torcendo ardentemente do fundo de sua alma para Luce viver.

Amanda estava com seus jeans r
asgados mais do que nunca; com sua blusa preta cheia de estampa com quase nada sem ser visto, por se encontrava coberta de lama. Seu estado não era um dos melhores, e ela reconhecia, mas nada conformada. Mas no fundo, preocupada com Luce.  Assim que foram contados que deveriam vim urgente para o Castelo por conta de tudo o que se passava, ela viu Alec e Hiro, logo dizendo: "Espero que a Julieta não morra, se não teríamos gastado toda nossas coisas e vida em vão". Ela quis aparecer durona, mas torcia mesmo para nada de pior acontecer.

Hiro enfim havia pegado o seu chapéu, e quase sem nem ligar, pôs em sua cabeça, mesmo todo sujo de lama. Seu traje (calças e camiseta de algum super herói que ninguém saberia dizer quem seita), também não estava em bons estados, mas ele pouco ligava, estava aflito por Luce para se importar.

Alec estava atirado em um canto, todc detonado, mas mesmo estando com duas garotas aparentemente entre 19 á 23 anos e mais novas do que ele (com certeza com diferença de séculos), que encontravam cuidando de seus ferimentos, ele não se concentrava em tirar cantadas celestiais ou coisas do tipo com elas, assim como todos pensava em Luce. Seu ferimentos logo iriam cicatrizarmas, e Loki mesmo sabendo disso, fez questão de que todos tivessem esse tratamento antes de tomar qualquer decisão contra os anjos.

Por falar no rei de todo aquele Reino, pai inclusive de Luce, Loki estava alarmado, quase enlouquecendo por sua filha, por não ter notícias dela á horas, por não saber se seu estado havia piorado ou melhorado, por estar...Completamente arrependido. Ele clamava para ela estar bem e para tudo ser resolvido o quanto antes. Estava disposto a contar todas os seus motivos para começar tudo aquilo e pedir o perdão de sua filha.

Estava disposto a contar até os seus segredos mais profundos que envolviam a vida de muitos deles, e assim explicaria claramente á todos. Mas para isso Luce precisaria viver.

Ele estava prestes a levantar de vez e invadir a sala em que Richard pediu para ficar á sós e que ele mesmo não queria entrar, quando enfim a portar foi freneticamente aberta, pelo próprio doutor, e todos que puderam, levantaram  em salto, ficando em silêncio esperando uma resposta do médico.

-Ela vive!

E todos puderam respirar um pouco mais leve, deixando todo o ambiente com boa energia.

A notícia foi dada para a população que se encontrava a poucos metros e todos soltaram gritos de euforia.

Loki soava aliviado e feliz. Mas agora teria que pensar na grande e decisiva verdade que falaria abertamente para não só todo o Reino, mas para os anjos, que também estavam envolvidos, e para a sua amada filha.