Fases

110 11 2
                                    

A maior preocupação de Loki seria que Luce ainda estivesse inteiramete dominada de sentimentos humanos e pensamentos idealistas, então uma das suas maiores preocupações nas aulas dela seriam em como arranjariam um jeito de passar pelas barrareiras e penetrar novamente na cabeça de Luce, tentando modificar pelo menos algumas coisas em relação a isso. Algumas vezes, nas aulas que envolviam controles mentais, em vez de a ensinarem em como aumentaria as suas barreiras, e se possível, ensinarem como aquilo seria útil para que ela aprendesse futuramente, alguns de seus tutores faziam com que ela quase nem se desse conta de que a engavam e tentavam passar pela sua cabeça da maneira mais discreta e menos dolorosa e perceptível possível.

Com o passar do tempo e com algumas boas e longas aulas, eles aos poucos estavam chegando perto de possíveis resultados em tentar modificar alguns sentimentos proporcionados pela experiência com humanos, e para enfim alcançaram um maior êxito, nada melhor do que provas práticas que ajudariam a penetrar na cabeça de Luce algumas impressões que modificariam o modo como ela ainda aparentava no fundo pensar e sentir, então eles realmente penetrariam na cabeça dela dependendo do caso que ela viria a passar.



















"Dez
Nove
Oito
Sete
Seis
Cinco
Quatro
Três
Dois
Um..."

Anunciava bem alto um dos assistentes da corte, para dar iníco a prova de Luce.

Agora o grande muro que dava acesso a entrada propriamente dita do labirinto se abria vagarosamente, o que deixava Luce ansiosa e curiosa para saber enfim os tipos de coisas que ela haveria de fazer.

A entrada abriu-se completamete, Luce olhou para trás (Onde estavam apenas alguns instrutores naquela parte do local) e deram um sinal que significava que ela estava autorizada de entrar. E foi o que ela fez.

O lugar que ela estava prestes a entrar agora parecia inteiramente obscuro, um pouco estreito e com alguns longos galhos que pareciam estar por todos os lados.

Ela caminhava lentamente por aquele espaço que parecia não ter fim.

Durante o percurso, ela começou a espetacular consigo mesma o que seriam aqueles estranhos ruídos que ela começara a escutar.

De repente os ruídos aumentaram de frequência e volume, então ela desconfiada, parou e olhou rapidamente para trás e concluiu que sua suspeita estava correta: o espaço que ela caminhava atrás de si estava se fechando, mas não somente a entrada, todo ele. O espaço que ela percorrera já não estava mais lá, e o pior: parecia que o processo ainda estava acontecendo, o que siginificava que ela teria que sair urgentemente do local em que estava se não quisesse ser inteiramente esmagada.

Luce suspirou, mas não de tranquilidade e sim de apreensão. Ela deu passos para trás, e não se deparou com fato de agora haver diversos outros galhos caindo no chão, tão fortes e grandes que a derrubaram e levaram-na para baixo.

Para se livrar dos galhos, que pareciam a envolver gravemente de todas formas possíveis, ela se debatia involuntariamente, e quando Luce menos percebeu, aquilo que estava vindo em sua direção estava cada vez mais perto de si e aquela parede que se fechava a envolveria em poucos segundos.

Em um excesso de adrenalina, ou seja o que ocorria com Luce naquele horrível momento, ela fechou os olhos, enrigeceu o corpo e focou seu pensamento inteiramente em destruir aqueles fortes galhos. Aquilo tudo começou a tremer deliberadamente e freneticamente, em um ponto que fez com que Luce abrisse os olhos para acompanhar o que acontecia.

No momento em que ela abriu os olhos, não só os galhos se auto-quebraram, como também as paredes que instantes antes estavam prestes a encurralá-la tinham se rompido e atirado alguns vestígios de seus restos pelos ares.

Mundos Opostos/ Amor ConvergenteOnde histórias criam vida. Descubra agora