Mundos Opostos/ Amor Convergente

Transição

Os seus olhos se abriam aos poucos, o clarão de luz a sua frente a permitia à isso.

Luce não reconheceu o lugar que estava ao redor, sabendo nitidamente que não era o mesmo em que havia adormecido, mas que de alguma forma estava lá.

Levantando para entender aonde estava, caminhou devagar olhando para o céu límpido ao seu redor.

Destraida com a paisagem, Luce só percebeu onde pisava segundos antes de derrubar algumas partículas de pedras do local até o chão, que ela nem pôde ouvir o barulho de sua chegada de tão alto que estava.

Olhando para baixo, só se observava uma selva muito extensa, mas com um fim (talvez o muro), só que do lado oposto de onde ela se encontrava agora.

Era um topo significavelmente alto, mas com alguns declinios impropicios que talvez ela conseguiria se sustentar para tentar descer.

Insegura do que a esperava lá em baixo ou até mesmo nessa descida, Luce resolveu que precisava arriscar.

Enquanto ela tentava se apoiar para descer, algo dentro dela queimava, e logo depois sensações familiares que ela já havia sentido antes pareciam se apoderar do seu corpo, sensações das quais ela se lembrava por ter passado nos seus primeiros momentos na terra, mas não era por falta de adaptação ou coisa do tipo, e sim de sua cabeça doer e seus músculossl se dilatarem inapropriadamente, parecendo não podendo controlar nada disso,  parecendo ser algo de fora, e Luce sentia isso.

Apesar de que na maioria das vezes em que ela pisava nas partes estreitas saíssem pedaços de pedras e caíssem descendo rapidamente aquele lugar, Luce ainda tentava, mas com certa cautela, sair daquela situação.

Derrapando quase de instante em instantes, demorou algum tempo para que ela conseguisse descer sem que caísse daquele alto e mortífero topo de pedras.

Para que ela pudesse enfim pisar no chão, precisou dar um salto de onde estava, pois não tinha uma parte mais baixa propicia para pular.

Durante os últimos instantes daquele processo, Luce foi obrigada a tirar um pouco da sua atenção ao que ocorria consigo mesma e se preocupar com lá fora, no caso, ao seu redor.

Sentindo que não estava mais sozinha naquele lugar, Luce virou em alguns instantes para trás, temendo o que estaria à sua frente em seguida.

O que estaria a sua frente agora, o que ela olhova firmemente, não se tratava nada mais nada menos do que os gigantescos monstros que ela já havia sido perseguida algumas vezes na terra, só que dessa vez eram três de uma vez.

Um deles soltou um rugido alto e forte, o que bastou para os outros dois soltarem os seus também. Seus cabelos (que não estavam na melhor situação agora) voaram com o tremor. Ela fechou os olhos e fez uma careta, e quando os abriu, já estava suficientemente concentrada nesse curto tempo, que havia fornulado seus movimentos, partindo para a ação.

Quase por impulso, deu um salto tão alto, que a fez chegar nos ombros de um deles, fazendo-o se contorcer com um golpe fatal em seu pescoço. Logo em seguida, pisou na cabeça do monstros que estava caindo agora e se jogou nos braços de um deles que estava indo em sua direção agora.

O baque foi forte, mas com a precisao do golpe que Luce daria naquele instante, foi o suficiente para prejudicar mais o segundo monstros do que ela própria.

Jogando-o no chao, virou imediamente, pois sabia que o terceiro estava quase a pegando de costas, ao virar-se, deu um golpe com as pernas que arrancou um pedaço de alguma parte grudenta do monstro, o que facilitou para ela dar o próximo e fatal golpe.

O terceiro explodiu como em um raio de tão rápido, o segundo soltou uma espécie de espirro e pareceu explodir nesse momento também, e o primeiro se contorcia com o golpe de Luce, mas logo em seguida explodiu também e no final todos soltarem um vapor estranho, que se apoderou rapidamente do local e o faz ficar nebuloso.

Luce mal havia parado para digerir o que ela mesma tinha feito à instantes atrás, e aquele vapor já se transformara em fumaças fortes que a fez tocir e ficar mais tonta do que já estava.

Começou a ver tudo girando, olhou para o céu e viu movimentações na parte de observação do labirinto, logo em seguida, luzes fortes e estranhas estavam focadas no lugar onde ela estava, o que fizeram seus olhos arderam, vendo por último alguns vultos, o que a fez desmaiar intensionalmente logo em seguida.

                                   ...

Clarões, luzes, muita luz desconhecida, vácuo...Eram uma das coisas pela qual passavam os viajantes.

Por enquanto os movimentos e conjurações de movimentos estavam dando certo, para grande parte das missões .

Alguns sentiam efeitos colaterias não muito bons, outros estavam em um incrível estado de nirvana.

A questão seria se eles ainda seriam fortes no final das contas.