His Smile

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Twitter da escritora: Twitter: https://twitter.com/Loryy_Torres


 A menina caminhou até o banquinho prostrado próximo a ela. Sentou-se e pôs o chapéu sobre sua cabeça. E o chapéu cobriu até aos seus olhos, não podendo mais ver que todo mundo a olhava. Portanto, sentiu-se, por um instantes, aliviada.

— Hm, vejo astúcia, sim, muita, tanto quanto determinação. Além de coragem, ousadia e também muita gentileza e dedicação. Bem, acho que você se daria bem na Sonserina, talvez.

— Será, Chapéu? — perguntou ela, suspirando levemente.

— Oh, sim, Sonserina poderia lhe ajudar tanto... Mas espere! Também vejo muita inteligência, sagacidade, originalidade e espiritualidade! Que seja CORVINAL!

Uma chuva de palmas veio da mesa dos grifinórios, dos lufanos, e, é claro, dos corvinais. Na mesa da Sonserina, nem todo mundo aplaudiu — Pansy era uma delas. Draco foi um dos primeiros a bater palmas, e isso atraiu olhares alheios. Ele ficou feliz por sua amiga ter ido para a Corvinal, e ao mesmo triste por ela não ter ido para a sua tão amada casa. O que importava, entretanto, é que ela não havia sido selecionada para a Grifinória. Draco já podia dizer que se sentia feliz o suficiente. Nada poderia ser perfeito, certo?

Quando a loira chegou à mesa da Corvinal, algumas pessoas já estavam comendo a comida que os elfos tinham preparado, um delicioso estrogonofe de camarão. Elena se sentou ao lado de outra loira, mas essa possuía cabelos bem mais claros, e tinha um olhar sonhador nos olhos.

—Oi — Ela tentou puxar assunto. Era horrível em fazer isso, preferia ficar calada, mas algo na menina sentada ao seu lado despertou interesse.

—Alô! — disse animada. —Sou Luna, Luna Lovegood — abriu um sorriso para Elena. E assim seguiu o jantar, as duas imersas em uma conversa contagiante e muito, mas muito aleatória.

Algumas pessoas puxaram assunto com a aluna recém-chegada, e viram que ela tinha algumas das qualidades de uma corvina. Por exemplo, Elena havia pesquisado sobre tudo do castelo antes e tirava dúvida com os alunos mais antigos. Algumas coisas eram apenas invenção, e acabou por aprender outros truques do castelo. Ela podia sentir o olhar de Draco nela, e ela se limitou em lançar a ele um sorriso tímido.

Luna iria a acompanhar até a Sala Comunal da Corvinal. Elena respirou aliviada quando a menina de olhar sonhador disse que a levaria à Sala Comunal e que ela não precisaria se juntar aos alunos do primeiro ano.

Elas se levantaram, após comerem o delicioso mousse de maracujá. Luna falou que geralmente a chamavam de Di-Lua, pois a consideravam estranha e peculiar. Elena rapidamente falou que ela não deveria ligar para os comentários ofensivos, pois ignorar era muito mais inteligente que ficar gastando tempo com idiotas. E Luna criou uma afeição pela garota.

A garota conseguiu ver uma cabeça loira alta andando pelo o castelo, junto aos amigos armários, mas ele estava conversando com a cara de poucos amigos, então resolveu ignorá-lo. Ainda mais que a companhia da nova amiga estava a deixando feliz. Apesar de ter a ânsia de correr e abraçá-lo — afinal, o tempo que ficaram separados havia a deixado com uma saudável inextinguível —, segurou-se, evitando, assim, que a nova amiga fosse caçoada pelos alunos da Sonserina.

A entrada para a Sala Comunal era na parte oeste do castelo, no quinto andar. E, curiosamente, a sua entrada não possuía maçaneta e nem fechadura, e sim um tipo de aldrava em forma de águia. Tinha uma fila de pessoas, que não conseguiram responder a charada direito. Saiu acotovelando os outros e foi até a frente da porta. Ouviu alguns xingamentos, mas a curiosidade a movia impetuosamente. A charada era:

Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora