The Game

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Acordou bem cedo e nenhuma das suas colegas de quarto estava acordada, pareciam dormir feito intensamente. Olhou por uma das janelas e conseguiu ver o campo de Quadribol.

Ali ela estaria jogando em menos de três horas. Todos da equipe da Corvinal estavam animados, pois seria a última partida antes do Natal. Elena conseguia quase ouvir os sininhos de Natal.

Sua semana começou diferente. Foi informada de que cada aluno iria ter uma conversa com o professor de sua respectiva casa para falar sobre a profissão que queriam ter. Estava com tanto sono, que quase disse que queria ser Comensal da Morte, mas se segurou, porque achou que iriam estuporar ela logo após. Seu senso de humor quando estava com sono era algo sério.

Quando falou que queria ser uma jogadora profissional de Quadribol, jurou que viu a professora cara de sapo falar algo em relação a pensar que ela iria querer ser medibruxa, como sua mãe. Sinceramente, é bem mais prazeroso subir numa vassoura e sentir o vento nos seus cabelos enquanto joga Quadribol, do que ajudar pessoas doentes. Elena não se achava qualificada, delicada o suficiente, para exercer a mesma profissão que sua mãe.

Umbridge estava querendo ter controle da escola, removeu a professora Sibila do cargo de professora. E também quis tirar Hagrid, mas, por Merlin, não tinha tido sucesso. Hagrid tenta ao máximo lhes dar uma boa aula, apesar de os bichinhos serem um pouco perigosos, Elena pensava. Mesmo assim, achava Hagrid um bom professor, ou que tentava ser atencioso e ensinar tudo o que sabia.

A única coisa que pode descobrir sobre o seu pai, era que ele tinha sido um dos melhores jogadores de Quadribol em sua época. Ele era artilheiro, assim como ela. Presumiu que era por isso que amava o esporte, ainda mais pela posição. Sentia-se mais perto de seu pai assim. Recusou-se a perguntar a alguém sobre ele. Para ela, era horrível ser filha de uma pessoa e mal saber dela direito, enquanto parte da escola deve saber algo dele.

Lembrou das vezes que foi à sala do professor Flitwick, e ele enfeitiçou os bolinhos para dançarem. Já tinha ido várias vezes na sala dele até para conversar sobre coisas mínimas, e Elena ficava feliz que o professor ouvia seu monólogo e dava-lhe conselhos, ao fim. Sentia pena das pessoas que o subestimam pelo o seu tamanho ou pela a voz dele, pois o considerava uma boa pessoa.

Sentou na cama e calçou suas pantufas. Então, foi direto ao banheiro para tomar um banho demorado. Ficou no chuveiro por um tempo, e depois se secou e se vestiu. Trajava a blusa que iria por baixo do uniforme da Corvinal, uma blusa com as cores da casa, azul e bronze. Colocou o resto do uniforme em silêncio e prendeu os cabelos em uma trança bem firme.

Ajoelhou-se e retirou uma caixinha embaixo de sua cama, onde estavam todas as cartas que tinha recebido naquele ano. Todas eram de sua mãe e de sua avó. Ela começou a relê-las, lembrando-se de que, em breve, estaria retornando à casa.

Em casa.

O termo casa é tão diferente de pessoa para pessoa. No meu caso, é um lugar que eu fiquei longe por um tempo, e me acostumei a não ter a companhia da minha mãe e minha avó. Na verdade, não tinha companhia de ninguém, além de mim mesma. Mas as coisas mudam, não?

Lembrou-se de retornar ao mundo real e parar de pensar demasiadamente, quando algumas meninas lhe desejaram boa sorte. Agradeceu-lhes, pegou sua vassoura e foi tomar café da manhã. Os alunos da Sonserina, em contrapartida, lhe desejaram toda a má sorte do mundo e que um balaço acertasse sua cabeça. Ignorou-lhes, não poderia se importar com a opinião alheia. Ainda mais de pessoas nojentas.

Sabia que, se se deixasse levar por esses comentários, não teria uma boa partida. E ela não queria deixar esse gostinho aos sonserinos.

Sem querer, topou com alguém. Quase tinha caído, mas conseguiu se apoiar numa das paredes do castelo, por sorte.

Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora