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A chuva caía lentamente fora de casa. A garota observava sentada perto da janela do seu quarto, com o rosto grudado na janela. Ficou ali divagando sobre a sua vida, e como tudo mudou do meio do ano para o final. Agora tinha amigos e um ''namorado''.
Puxou mais o cobertor para se proteger do frio. Era inverno, ou seja, fazia muito frio. Queria ficar ali parada apenas contemplando a chuva, e escutando o som, que a acalmava. Entretanto, se lembrou que tinha que descer, pois foi chamada por sua avó fazia alguns minutos e ainda não tinha descido.
Desceu os degraus da longa e luxuosa escada de sua casa. O corrimão estava gélido, e, quando ela o tocou, pôde sentir como a pele dela era quente, apesar do frio que fazia. Desejou ter levado o seu cobertor.
— Por que demorou tanto, minha querida? — sua avó lhe perguntou. Deu de ombros e sentou-se no sofá roxo, onde tinha algumas almofadas. No meio da sala, seu avô estava em pé. Sua mãe e sua avó estavam em pé em um canto, e reparou que ela era a única sentada. Mesmo assim, permaneceu sentada.
Seu avô tinha uma expressão severa no rosto. Fazia um tempo que ela não o via, pois sempre vivia trancado em sua sala.
— Tive saudades, Elena.
—Não posso dizer o mesmo — falou mais para si mesma do que para ele. Sabia que,se ela falasse, o seu avô poderia mandar ela para aquele colégio de novo, ou algo pior.
— O quê?
— Nada, não. — falou a garota.
— Fale, eu quero saber o que você disse.
— Já disse que não é nada. — falou asperamente.
Um brilho de raiva passou pelos os olhos de Harold, ele tinha um olhar que podia a matar com o olhar. A garota não se abalou.
— Olhem só, a garota que antes era uma bobinha, agora está valente. — comentou maldosamente. Elena cerrou seu punho e se levantou do sofá lentamente. Sua avó poderia até admitir o comportamento do marido, pois ela era cega de paixão por ele; sua mãe porque era sua filha; mas ela não. Ela não iria aceitar ele falando com ela assim.
— Estou sim, vovô — falou ironizando. — Eu não sou uma garota bobinha, você não me conhece. — olhou com raiva para ele. Uma chama faíscou em seus olhos. Sua avó e mãe estavam perplexas, e não conseguiam fazer nada.
Geralmente, as pessoas tinham um pouco de medo de Harold, por causa de como os seus olhos se tornavam negros quando sentia raiva. Era assustador para alguns.
— Claro que eu conheço. Você é fraca, uma idiota. Saiu daquele bom colégio porque não aguentou, não foi? Então fez tudo para ir para Hogwarts. — falou o nome do colégio da neta com nojo. Como se fosse um nome de doença.
— Eu não sou fraca. Eu sou forte. Sabe por que eu sou? — ambos os punhos da garota estavam fechados. Ela não iria bater no avô, apenas estava se aguentando para não falar mais que deveria. — Porque eu aprendi a me virar sozinha. A não depender de ninguém, e de nada. E não entendo o motivo que está me tratando assim, agora. — Uma lágrima saiu de um dos seus olhos. Ela não estava triste, estava com raiva. Celeste estava quase derrubando um rio de lágrimas. — E Hogwarts é muito melhor que aquele colégio para gente idiota e fresca. Estou além disso. Eu estou melhor em Hogwarts. —Agora a chuva caía fortemente. As nuvens assumiram um melancólico tom de cinza que deixava o clima ainda pior. — O meu lugar é em Hogwarts.
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Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)
FanfictionDurante quatro anos, ela passou longe da sua tão amada Inglaterra. De longe, o seu lugar favorito. Nunca gostou da França, nem o sotaque dos franceses. Ela sentia falta da sua mãe e da sua avó, mas não do seu avô. Harold foi quem matriculou ela em B...