Procrastinei para postar, pois eu não queria ter de terminar a fanfic em outro site. Sério, dói :s.
Além de eu ter melhorado a minha escrita, eu tive um propósito para esquecer certas coisas que aconteciam na minha vida, porque se lembrar é a mesma coisa que viver o momento novamente, e a última coisa que eu queria que acontecesse era isso.
Eu talvez ainda postarei algumas histórias no universo de Harry Potter, e espero os encontrar também, quando eu começar a escrever e postar as fanfics.
Espero que realmente gostem desse Epílogo. E, não, a história não terá segunda temporada, mas estou pensando em posta-la em inglês. Espero contar com o apoio de você quando a postar em inglês, também!
Sem mais delongas, fiquem com o capítulo:
...
O outono pareceu chegar de repente naquele ano. A manhã do dia primeiro de setembro estava revigorante e dourada como uma maçã, e, quando uma mulher e um homem atravessaram a rua, em direção à grande estação encardida, a fumaça que os carros expeliam e a respiração dos pedestres cintilavam como teias de aranha no ar frio.
Os passageiros olharam curiosos para os dois quando viram que eles eram um tanto peculiares. O homem tinha uma pele absurdamente pálida, cabelos negros como tinta e olhos azuis gélidos; enquanto a mulher tinha cabelos loiros presos em um rabo de cavalo baixo, olhos castanhos sem expressão e pele quase dourada. Se todos olhassem bem, poderiam ver que a guerra ainda deixara marca nos dois, marcas invisíveis, como feridas na alma.
Ninguém poderia dizer que eram irmãos ou tinham algum parentesco. Eram de personalidades distintas, tal como suas aparências.
A mulher colocara uma mecha de cabelo inexistente atrás da orelha, mesmo que seus cabelos tivessem sido presos para sequer um fio escapar do penteado. Já tinha feito isso algumas vezes, mas sempre ficava ansiosa, como pudesse ver algo novo ou inesperado. Ao contrário do homem, seus trajes eram coloridos, mas elegantes; enquanto os do homem eram de cor sóbria, mas sem perder a elegância característica dele.
Ninguém poderia dizer que eles eram dois dos bruxos mais capazes do mundo bruxo, ou que a dor tinha atingido eles mais que acontecia com as pessoas normalmente.
O homem ainda não acreditava que tinha aceitado aquele emprego. Afinal das contas, ele queria ser auror, apesar de que aurores caçam pessoas que ele costumava ser: Comensais da Morte. Deu uma breve olhada no braço esquerdo, após estender a manga do pesado casaco. No lugar que antes ficava uma marca tenebrosa, só restavam apenas cicatrizes e vermelhidão em sua pele de porcelana. Mesmo anos depois de ter virado um deles, a Marca não o abandonaria, sempre estaria escondida ali, mesmo se fosse apenas uma cicatriz.
Ninguém poderia dizer que a força do homem, que parecia ser imponente e inquebrável, residia na mulher ao seu lado. Porque ela tinha olhos tristes, como se algo faltasse na sua vida. E ela sabia que faltava.
Até um dos membros da Sonserina que ela mais estimava dissera isso. Durante todos os anos que vivera, nunca tinha visto um garoto como aquele. Ele não era tão parecido com o pai mentalmente quanto fisicamente, porém eles dividiam algo em comum: eram inteligentes e conectavam os pontos rapidamente. Logo reconhecera quem ela era, e, segundos depois, a mulher foi abraçada por ele. Ficou um pouco desconcertada pelo gesto espontâneo, mas retribuíra. Perguntou o que ela tinha feito para ganhar aquilo, e ele respondera que ela mudara o seu pai.
Obviamente, ela sabia quem era o pai dele. Os Malfoy tinham algo único: os olhos cinzas, algumas vezes azuis, cabelos claros e pele clara, também. Então, o questionara como sabia quem ela era, e ele tirara da capa um objeto semelhante a um caderno, que logo a mulher descobriu ser um diário. Um diário do pai dele, que contava sobre tudo, até mesmo sobre ela. Admirou o caderno por alguns segundos, antes de pegá-lo, com mãos tremendo, e o folhear. Contava mais coisas que ela imaginava, e achava que era um meio de Draco Malfoy não pirar com todas as coisas que acontecera com ele.
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Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)
FanfictionDurante quatro anos, ela passou longe da sua tão amada Inglaterra. De longe, o seu lugar favorito. Nunca gostou da França, nem o sotaque dos franceses. Ela sentia falta da sua mãe e da sua avó, mas não do seu avô. Harold foi quem matriculou ela em B...