Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)

The Phoenix

Alô, terráqueos! Parei de assistir naruto e tomei vergonha na cara, sentei na cadeira, editei o capítulo que ontem eu terminei de escrever, e cá estou eu.

Bom, vocês irão entender melhor da escolha do título depois. A fanfic ainda é sobre a Elena, até o último capítulo dela -que é o próximo, btw.

Quero agradecer as mais de duas mil visualizações, aos favoritos e comentários! Falta pouco para o final da história, e espero os encontrar nas histórias que ainda postarei com o tema de Harry Potter!

A primeira parte desse capítulo eu escrevi para a aula de redação da minha escola, e eu adorei, falando sério. Eu achei super necessário, já que eu pouco explorei esse personagem e a relação dele com a Elena. E ele acontece um pouco depois dos eventos da Batalha de Hogwarts, mas não tanto tempo assim. 

Boa leitura.

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Fred abafou um soluço prensando a palma da mão contra a boca. Os outros membros da sua família estavam dormindo, e a última coisa que queria fazer era os acordar. Ou vê-lo chorando, novamente. Para eles, o garoto havia se recuperado da morte de Elena, porém não fora isso o que acontecera.

Ainda se lembrava de quando vira seus olhos perdendo a luz que ele tanto adorava. Da mesma forma que se lembrava de encarar aqueles olhos castanhos com riscas verdes, quando eles estavam com as testas coladas, o mundo parado, só os admirando.

Naquele começo de manhã, ele se encontrava sentado na areia. Ainda não entendera como seu pai, Arthur Weasley, resolvera viajar para algum lugar com praia, algum lugar com mar. Algum lugar que o lembrava dela. O som que as ondas do mar faziam, o sol que brilhava de manhã, a vegetação perto da praia, verde e cheia de flores. Quer dizer, tudo lembrava Elena. Desde uma flor a uma leoa, porque assim ela era. Era forte, intimidadora, porém era empática e sempre pensava no bem-estar dos outros antes do seu.

Essas eram apenas uma das muitas qualidades que ele podia listar. Era também muito bela. O jeito que seus cabelos loiros acastanhados caiam sobre seus ombros, sua pele dourada, e o olhar esperançoso que brilhava em seu rosto; apenas o deixam sem conseguir tirar a imagem da garota em sua mente. Elena era a primeira que ele amou. A primeira que ele olhou nos olhos e disse a si mesmo que queria se casar com ela. O único que sabia era George, seu irmão gêmeo. Ginevra, sua irmã mais nova, tinha a certeza absoluta desse fato, mesmo que ele negasse com veemência. Só era preciso de um par de olhos para ver que Frederick Weasley transbordava de sentimentos quando estava junto dela.

Não a notara quando se transferiu para Hogwarts, mas passara a fazer isso quando a via constantemente com Ginevra. Sua irmã também tinha outras duas amigas, mas nenhuma delas exercia o mesmo poder que Elena exercia sobre ele.

Ela poderia se encaixar na Corvinal, na Grifinória ou até mesmo na Sonserina; e ele nunca tinha pedido tanto aos céus que ela tivesse caído na Grifinória. Assim ele poderia vê-la mais vezes, realmente ter uma chance com ela. Contudo, a vida não seria completa se um problema não estivesse no caminho dos dois. O problema tinha nome e sobrenome: Draco Malfoy. Um dos mais próximos amigos da loira, e, portanto, vilão dele desde o começo do sétimo ano dele, e do quinto do Malfoy.

Correu as mãos pelo seu cabelo ruivo desgrenhado, pensativo. Quando as olhou, pode notar alguns grãos de areia por entre seus dedos. Achou aquilo engraçado, achou que aquilo seria algo que Elena usaria como pretexto de comparar a mão mediana dela com a mão gigante que ele tinha. Era um gesto simples, e ela era dessas coisas.

Naquela hora, ele teria feito de tudo para ter terminado seu sétimo ano, e não a ter deixado. E sabia que isso não teria sido possível: ele queria virar uma lenda. Ele e George. E viraram, ninguém esquecera dos gêmeos Weasley desde então. Ele era conhecido por suas pegadinhas e artimanhas, aplicadas em professores ou alunos. Sabia, da mesma forma, que não atingiria a quantidade de N.I.E.M's que sua família tanto sonhava que ele conseguisse, e ele não era de seguir a vontade de ninguém. Não achava que notas acadêmicas significavam para algo, tanto que, mesmo não tendo completado seus estudos na Escola de Magia e de Bruxaria de Hogwarts, abrira uma loja de logros com seu gêmeo, e o sucesso foi imensurável.