Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)

Kisses

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Passaram-se muitas semanas desde o teste. A garota treinava três meses na semana, além de estudar para os NOM's, que estavam chegando. Por isso, ela vivia exausta e parecia sempre estar de mau humor.

Qualquer coisa era capaz de irritá-la, por isso resolveu se esconder em cantos do castelo que tinha certeza que nenhuma alma viva iria. Preferia se aventurar pela vastidão do castelo, do que ter que trocar papo furado.

A Corvinal estava em segundo lugar, só perdia para a Sonserina. Surpreendentemente, a Grifinória estava em quarto lugar. Umbridge havia influenciado na queda da casa do leão na disputa. Elena odiava a professora, mas confessava estar aliviada que a casa de Gina e Hermione não tinha uma chance contra a Corvinal.

Estava se destacando em Feitiços, Adivinhação, Poções e Trato com Criaturas Mágicas. Em Defesa Contra as Trevas, a garota sempre se controlava para simplesmente não ir embora da aula, ocasionando uma detenção de Umbridge. A professora sempre afirmava que Voldemort não havia voltado e sempre punia Harry Potter. Elena sabia que não estava a par dos fatos, mas duvidava que Umbridge dissesse a verdade.

Elena estava bem animada com a Armada de Dumbledore, que tinha sido ideia de sua amiga, Hermione Granger. O intuito era ensinar como os alunos poderiam se proteger dos perigos que iam além dos muros do colégio. O professor era Harry, que Elena descobriu ter uma longa e exaustiva experiência em lidar com as Artes das Trevas.

Elena tinha aprendido feitiços úteis na Armada. Luna e ela adoravam ir às ''aulas''. Quando soube que aprenderiam o feitiço do Patrono, Elena ficou animada e temerosa ao mesmo tempo. Qual seria o animal de seu Patrono? Esperava que fosse algum animal interessante. Foi uma das primeiras pessoas da Armada de Dumbledore a conseguir conjurar o feitiço. A sala inteira ficou encantada com a grande fênix gerada pelo seu feitiço. Dumbledore tinha o mesmo Patrono, e Elena não podia se sentir mais maravilhada.

A garota andava pelos corredores de Hogwarts, segurando dois livros no braço direito, e a mochila pendurada no ombro esquerdo. Apenas escutava-se o som das suas botas contra o piso e uma discussão não muito distante dela. Percebeu que uma pessoa falava grosseiramente com a outra.

—...seu idiota, você vai pagar pelo o que você falou. — a voz disse. Era uma voz fria, que logo soube de quem era. Draco. — Petrificus Totalus! —brandiu, e seu oponente caiu no chão, rígido, que não foi o suficiente rápido para impedir o ataque.

— O que está acontecendo aqui? — ela perguntou. Draco estava em pé, e olhava com nojo ao garoto caído. Mesmo com a impotência dele em relação a Draco, ele mantinha um olhar desafiador, como se fosse jogar uma azaração forte no loiro.

— Ele...ele xingou minha mãe! — exclamou.

— Ele que começou a briga ou foi você? — perguntou e apontou para o peito de Malfoy quando falou ''você''. Elena sabia bem que Draco amava inventar uma briga.

— Essa doninha me chamou de sangue ruim — comentou o garoto, que estava rígido no chão.

Elena lançou um olhar furioso para seu amigo. Não gostava que Draco chamasse as pessoas de sangue ruim. Na verdade, não gostava que ninguém usasse esse termo pejorativo. Para ela, os trouxas eram muito interessantes, e não achava que desse para julgar ninguém pelo seu sangue.

— Vocês têm sorte de nenhum professor ter os visto! — os dois reviraram os olhos. —E você, garoto — apontou para ele. —, nunca mais xingue a mãe dos outros. — apontou a varinha em direção a ele, e murmurou um feitiço, e apareceu sabão que começou a lavar sua boca.