Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)

Days Gone Bye

Twitter: (@Loryy_Torres)

Passara-se um bom tempo desde o episódio com Theodore e Chloe, e nada deles. Estranhou muito sequer os ter visto, ou ter ouvido notícia deles. Contudo, ela pressentia que coisa boa não viria por aí.

Faltavam seis semanas para os exames, e Hermione andava louca atrás de Rony e Harry, tentando colocar algo na cabeça deles. A loira ria deles, porém estudava fervorosamente a fim de conseguir uma excelente nota nos N.O.M 's. Uma coisa Hermione e ela tinham em comum: sempre procuravam a perfeição e exigiam-se demais.

Entrementes, tal como os professores e Hermione insistiam em lembrar, os N.O.M's estavam cada dia mais próximos. Todos os quintanistas se sentiam de alguma forma estressados, mas Hannah Abbott foi a primeira a receber uma Poção Calmante de Madame Pomfrey depois de cair no choro durante uma aula de Herbologia e soluçar, dizendo que era burra demais para prestar os exames e que queria deixar a escola naquele instante.

Hermione quase lançou uma Maldição Imperdoável nos gêmeos quando eles disseram que nada ligava para os N.I.E.M's, e, outra vez, Elena riu, mesmo sabendo que depois Hermione tentaria matá-la também.

Os garotos começaram a falar de como o time da Grifinória estava, então ela tratou de ouvir bem. Queria que sua casa ganhasse a taça de Quadribol naquele ano. O time da Grifinória tinha ficado enfraquecido sem Harry, George e Fred, é claro, mas não sabia que tinha ficado tão assim.

— Nem sei se quero assistir a esse jogo. Se Zacarias Smith nos derrotar, terei que me matar — George comentou, dando um grande bocejo.

— Ou, mais provavelmente, matar ele — disse Fred com firmeza. Nada tinha mudado desde aquele dia em Hogsmeade com ela e Fred. Continuavam amigos como sempre, mas a loira notou algo de estranho nele, ele parecia mais animado em vê-la.

Sentia, às vezes, Draco a olhando com seus olhos gélidos. Fingia que não via, mas em alguns momentos chegava a incomodar um pouco. Ela, bem ou mal, sentia falta dele. Queria dizer isso para ele, mas ela não queria inflar seu ego. Elena o achava metido demais por achar que todas as garotas sentiam atração por ele. Mesmo sabendo que era verdade, não acha que era motivo para ele ficar as menosprezando.

— Esse é o problema do Quadribol — disse Hermione, distraidamente, mais uma vez debruçada sobre a sua tradução de Runas —; cria essa animosidade e tensão entre as Casas.

Elena fechou seu livro sobre História da Magia, e a olhou do mesmo jeito que Fred, George, e Harry a olhavam: com aversão e incredulidade. Bem, não com tanta aversão quanto eles.

— Mione, me desculpe, mas não fala de uma coisa que você não sabe. — se pronunciou. Hermione Granger entendia de tudo, isso qualquer um poderia admitir, mas ela não entendia o quanto as pessoas daquele colégio, ainda mais os garotos, tinham um intenso amor pelo quadribol.

— É só um jogo — disse ela revirando os olhos.

— Hermione — disse Harry, sacudindo a cabeça —, você é boa em sentimentos e outras coisas, mas simplesmente não entende de Quadribol.

— Talvez não — disse ela, ameaçadora, voltando a ler seu livro —, mas pelo menos minha felicidade não depende da habilidade do Ronald de defender gols!

Gargalhou. Eles sabiam muito bem que era a pura verdade, e pela cara de Harry, ele estava com vontade de se atirar da Torre de Astronomia. A loira fez um toque de mãos com sua amiga, e deixou os garotos bravos com esse gesto.

...

Elena entrou no Salão Principal para tomar o café da manhã bem na hora que as corujas chegaram com o correio de segunda-feira. Estava ansiosa para ler o Profeta Diário, não que ela gostasse das mentiras que eles contam, apenas queria saber mais sobre os fugitivos. Pagou a coruja o nuque da entrega, assim que ela pousou o jornal perto da garota, na mesa.