Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)

Final (Alternativo)

Salve, meus queridos e queridas!

Como vocês pediram, estou de volta. Para dar uma explica rápida e sem spoilers, esse é o final alternativo (avá!) que fiz para a história. No caso, a Elena morreria e esse seria o epílogo, como seria a vida dos personagens depois do acontecimento. Eu, particularmente, gostei bastante. Quem considerar essa parte, leva em conta que o que o Nate fez não deu certo e tudo mais (como faria mais sentido, na minha opinião). 

Agradeço a vocês por tudo. Amadureci escrevendo a fanfic e foi um presente poder ser tão bem recebida por vocês no Wattpad. Nunca imaginei que minha história de três anos atrás faria tanto sucesso (já temos mais de 70 mil visualizações!). Espero que nos encontremos em breve. Postarei depois minhas outras histórias aqui. 

Queria agradecer especialmente à minha grande amiga Nathalia, que sempre está me ajudando com ideias e sempre me apoia em meus projetos mais loucos. 

Quem quiser dar uma olhada na minha outra fanfic de Harry Potter, podem acessar no meu perfil (Blood Moon). Postarei em breve mais capítulos. Provavelmente, eu não postarei esse capítulo alternativo na Social Spirit, mas deixarei linkado esse capítulo. 

Não me estenderei. Eis o capítulo!

Boa leitura,

Até o final do capítulo (notas finais).

...

O outono pareceu chegar de repente naquele ano. A manhã do dia primeiro de setembro estava revigorante e dourada como uma maçã, e, quando dois homens atravessaram a rua, em direção à grande estação encardida, a fumaça que os carros expeliam e a respiração dos pedestres cintilavam como teias de aranha no ar frio.

Os passageiros olharam curiosos para eles quando viram que eram um tanto peculiares. Um tinha uma pele absurdamente pálida, cabelos negros como tinta e olhos azuis gélidos; enquanto o outro era ruivo, com a pele queimada do sol e olhos escuros. Se todos olhassem bem, poderiam ver que a guerra ainda deixara marca nos dois, marcas invisíveis, como feridas na alma.

O homem de cabelos escuros ainda não acreditava que tinha aceitado aquele emprego. Afinal das contas, ele queria ser auror, apesar de que aurores caçam pessoas que ele costumava ser: Comensais da Morte. Deu uma breve olhada no braço esquerdo, após estender a manga do pesado casaco. No lugar que antes ficava uma marca tenebrosa, só restavam apenas cicatrizes e vermelhidão em sua pele de porcelana. Mesmo anos depois de ter virado um deles, a Marca não o abandonaria, sempre estaria escondida ali, mesmo se fosse apenas uma cicatriz. Prova de seu passado sombrio.

Marcas de sua guerra, do amor que tinha pela sua irmã. Ninguém poderia dizer que ele havia carregado tantas feridas dentro de si, ou que a dor tinha o atingido mais que acontecia com as pessoas normalmente. Antigamente, não questionava o porquê de tanto caos em sua vida; hoje, compreendia que tinha um propósito. E mesmo que Nathaniel pudesse adivinhar que Elena morreria de qualquer maneira, ele não teria feito diferente para protegê-la.

Fez uma careta quando atravessou a barreira, mas a colisão não aconteceu. Em vez disso, os dois emergiram na plataforma nove e três quartos, que estava encoberta pela densa fumaça clara que saía do Expresso de Hogwarts. Vultos indistintos pululavam na névoa.

Quando um rapazinho viu o homem, correu em sua direção, abraçando-o. Nathaniel, de primeira, ficou desconcertado, mas, logo que notou quem era, devolveu o gesto. O jovem tinha a aparência de seu pai: cabelos claríssimos e olhos frios. Ele não era tão parecido com o pai mentalmente quanto fisicamente, porém eles dividiam algo em comum: eram inteligentes e conectavam os pontos rapidamente.