The Devil Was a Slytherin

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Olá, terráqueos, tudo bem? Eu peço para vocês não ficarem chateadas com esse capítulo, nenhum relacionamento é perfeito, e vocês devem saber muito bem disso (um próprio exemplo disso é a Hermione com o Rony).

Eu me inspirei nesse capítulo em coisas vividas por mim, apesar de eu não ser uma bruxa (infelizmente) e o evento acontecido no final não ter acontecido comigo.Escrever essa fanfic foi uma das melhores coisas que eu já fiz. Escrever me fez recuperar de muitas coisas, e me reafirmar também. Criando a Elena, uma personagem forte, eu consegui também ser um pouquinho assim. 

Boa leitura xx

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—Blaise —a garota falou ao abrir a porta e se deparar com o Blaise, um estudante da Sonserina que conhecia superficialmente. –O que está fazendo aqui?

—Vim ver Draco. —ele disse seriamente com cara de poucos amigos.

—Se você não sabe —explicou já impaciente–, esta é a minha casa.

—Obviamente que eu sei, não sou idiota. —disse ele, e Elena se segurou para não bater a porta na cara do garoto sem ao menos descobrir o que ele realmente queria com Draco.

—Que bom, não é? –ela rebateu sem muito interesse.

—Então, vai me deixar entrar ou...? –ele perguntou sem mudar a expressão de antes.

—Ah, você está aqui —Elena sentiu uma voz falar atrás dela que supôs ser Draco. Então ele sabia que Blaise vinha e sequer me avisou, pensou. –Pensava que você não viria.

Olhou torto para Zabini quando passava. Ele tinha sido um idiota com sua amiga, Pansy, e ela agradeceu aos céus pela garota não estar lá. Poderia ser calma, mas Elena não duvidava que iria querer jogar ao menos umas azarações no moreno. Ele merecia, afinal das contas; tinha entrado na sua casa com uma cara de arrogante, apesar de ela saber muito bem que a família dele não era tão rica como a dela.

Elena se afastou da porta, bufando, para deixar o Sonserino entrar. Pensou se Nathaniel aprovava isso ou sequer sabia disso. Porém, ela sabia que não criaria uma briga com Blaise. Nathaniel, como Elena sabia muito bem, só jogava facas quando era alfinetado, e o resultado não era bom.

Não usava preto naquele dia. Tinha vestido uma roupa quente, quente o suficiente para sobreviver a temperatura da Inglaterra. Gostava do clima do país, mas se sentia mais confortável no clima da França, pois chovia menos e fazia mais sol. Os moradores da Inglaterra aguentavam pelo menos duzentos dias de chuva, e Elena sempre achava isso sem graça. Chuva, céu nublado, tudo isso deixava o dia mais melancólico. E ela odiava que isso acontecesse, as coisas já estavam melancólicas o bastante.

Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. Ficou feliz por não ter cortado o cabelo tanto assim, e que ele ainda podia ser preso em um penteado prático como esse. Tinha que admitir, sentia falta das mechas caindo sobre seu corpo, mas era um alívio porque o cabelo curto de agora exigiria menos cuidados.

Quando tinha percebido, os dois jovens já tinham entrado em um cômodo para conversar. Como não era boba e a casa era dela, ela esperou a porta se fechar para se esgueirar até ela e tentar ouvir a conversa. Deduziria que seria um pouco inútil a sua tentativa, pois a madeira da porta era grossa ou eles simplesmente poderiam estar conversando baixo.

Lembrou-se que tinha completado dezessete anos e poderia usar magia, desde que não fosse alguma Maldição que acabasse dando a ela uma passagem só de ida para Azkaban. Mas, duvidava que se lançasse alguma das três naquela hora em alguém, fosse presa. O Ministério seria tomado pelos Comensais e uma Maldição Cruciatus não seria muito alarmante.

Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora