A Brave Slytherin

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Notas da Autora:

Esse capítulo foi uma pequena quebra de tempo entre o que rolou entre a ElenaxDraco e um pouco tempo depois do aniversário do Harry. Sim, o casamento deveria ser mais cedo, mas achei esse capítulo necessário para duas coisas: a) quebrar um pouco dos estereótipos dos sonserinos que muitos ainda têm, e b) mostrar os poderes que a Elena tinha (revelado quando ela se encontrou com o Louis na primeira vez), e eu nunca tinha chegado a desenvolver. 

...

Já estava amanhecendo e o céu estava riscado de tons rosas e cheio de nuvens brancas. Não eram ouvidas conversas entre os dois jovens —ou barulho algum—, pois o jovem silenciara as atividades de sua irmã, com o intuito que os moradores da Toca não acordassem repentinamente. Parecia que seria um dia quente, e isso não atrapalharia nada no evento que mais tarde aconteceria.

Quando ele chegara, só disse uma palavra. Imperio foi ela. Chegara na noite passada, e Elena tinha pensado até então no que o irmão dela tinha dito. Imperio era uma maldição imperdoável, usada para alguém controlar outro alguém. Era óbvia a resposta. Ele nunca usaria essa Maldição, então estava se referindo ao uso dela por terceiros. Mas quem? Draco Malfoy, o nome dele saiu de seus lábios como um sussurrou, e ficou feliz por Nathaniel estar distraído e não ter ouvido.

Nathaniel pode ouvir o barulho da explosão que a laranja tinha feito, mas qualquer um fora da bolha que eles criaram, não podia escutar.

—Você acha que a sra. Weasley vai se importar com algumas laranjas a menos? —Elena perguntou, mordendo o lábio inferior.

—Caso se importar, compramos mais –ele deu de ombros, se lembrando da quantia de galeões, sicles e nucles que sempre tinha guardado.

Ela apenas balançou a cabeça. Fechou bem a mão direita, a que não usava a varinha, e outra laranja explodiu.

—Só com laranjas não vai funcionar.

—Pelo menos conseguimos avançar um passo, agora você sabe explodir objetos.

—E na Batalha eu não vou explodir a varinha de ninguém —zombou ela, ainda chateada pela indiferença de seu irmão.

—Lógico —ele concordou, olhando para a polpa de laranja que escorria em uma árvore. —Fora que os Comensais não são burros assim.

—Nós também não somos.

—Somos mais espertos que eles. –ele afirmou. –No entanto, devemos estar preparados para tudo.

Ela notou o tom de voz preocupado dele.

—Primeiro você adquire um livro sobre feitiços avançados, e depois fica preocupado, do nada, para eu conseguir me defender e desenvolver os meus poderes. Considerando que você sabe que eu sei me defender, e da sua repentina mudança de humor...o que está acontecendo?

Ele parecia não ter escutado. Olhava para a Toca, que se estendia a poucos metros deles, não mais que dez metros. Elena ignorou o silêncio dele e prosseguiu:

—Considerando as constantes cartas enviadas pela minha coruja sem, é claro, a minha permissão, e as suas saídas, eu poderia pensar que você estava ou resolvendo algum negócio importante, ou teria uma garota no meio disso tudo. Espero que seja a Pansy...—Nathaniel lançou um olhar a ela significante. Não precisavam palavras para ela entender o que ele queria dizer. —Você...você...?

—Se eu vou pedir a Pansy em casamento? –ele a olhou, se levantando do chão. –Sim, irei sim.

—Nathaniel! —exclamou Elena. —Nossa, isso é o máximo. Eu...eu estou muito feliz por você decidir tomar essa decisão.

Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora