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Elena sonhou que estava num belo jardim, cheio de plantas e árvores. O céu estava num tom vívido de azul e sem nenhuma nuvem. Aquele lugar parecia perfeito para relaxar. Cada pedacinho dele parecia ter uma cor diferente. Cores do arco-íris. Ela aspirou o ar puro e sentiu seu corpo, que antes estava rígido, ficando leve.
Levantou-se e pôs se admirar mais um pouco o jardim. Parecia ser um lugar muito bonito para ser abandonado. Quem abandonaria um lugar assim?
Em um extremo do jardim, pendia-se uma linda cachoeira. Sua água era cristalina. Podia ficar por horas admirando a água caindo verticalmente. Aquele som a acalmava. Algumas rochas perto da cachoeira, estavam com alguns musgos.
Elena.
Uma voz, que parecia que vinha da sua cabeça, sussurrou. A garota sentiu um calafrio passar pelo corpo. Ela tremeu e desejou estar vestindo um casaco naquele momento. Mas não estava. Olhou para o seu reflexo no rio, ela vestia um vestido branco que ia até os tornozelos. Não era um tipo de roupa que ela usaria um dia. Era estranho se ver vestida de branco, ainda mais usando uma roupa leve.
A garota procurou a origem da voz, mas parecia que ninguém estava naquele jardim. Ou ela estava ficando louca, ou a voz era realmente real.
— Apareça! — brandiu ela.
Olhou em torno, e não viu nada. Não se ouvia nem sequer um mínimo ruído. Tudo estava quieto, quieto demais. Elena procurou a sua varinha que sempre guardava na bota, mas não estava usando botas e sim sandálias marrons. Murmurou um palavrão.
Tem certeza que quer me conhecer?, a voz indagou .
— Sim. Se você sabe meu nome, quero saber quem você é — Elena conseguiu falar usando um tom firme. Queria parecer o mais confiante possível.
Está bom então, mal a voz terminou de dizer isso, e um vento muito forte soprou pelo o jardim. Um frio ficou instalado lá, e a cena mudou. O jardim estava morto. As árvores antes cheias de folhas e frutos, estavam secas e sem nenhuma folha restante. O ambiente estava triste, o céu nublado e cinza. Por um momento, ela sentiu vontade de sentar no chão e chorar, tamanha a angústia que esse ambiente segurava. A cachoeira estava agora toda seca, e alguns peixes mortos estavam sob as rochas. As plantas estavam sem o seu perfume.
Uma mulher alta, de cabelos escuros e olhos avermelhados, apareceu na sua frente. Ela tinha uma expressão triste no rosto, e a garota pode ver que os seus olhos, mesmo que tentando passar dureza, eram sem emoção.
— Quem é você? — perguntou Elena. A mulher fez um gesto com a mão para ela se calar.
— Cuidado com as suas decisões e com quem você confia. Saiba usar sabiamente os seus poderes e você será grande, se não, irá sofrer consequências. Seus poderes poderão ser uma bênção ou uma maldição na vida das pessoas que você ama. Lembre-se, um amigo pode virar seu maior inimigo, tanto como um inimigo pode virar seu amigo mais leal.
— Como assim? — perguntou em vão, pois a mulher já havia ido embora. Uma caixa apareceu na frente da garota. Era preta e continha uma marca que nunca tinha visto antes. Quando tocou nela, Elena abriu os olhos. E percebeu que fora um sonho.
...
— Bom dia, dorminhoca! – Celeste falou para Elena, quando ela surgiu na cozinha. Sua avó estava animada, comendo uma fatia de bolo de chocolate. Alexandra estava lendo o Profeta Diário, absorta nas páginas.
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Radioactive (Draco Malfoy Fanfiction)
FanfictionDurante quatro anos, ela passou longe da sua tão amada Inglaterra. De longe, o seu lugar favorito. Nunca gostou da França, nem o sotaque dos franceses. Ela sentia falta da sua mãe e da sua avó, mas não do seu avô. Harold foi quem matriculou ela em B...