"O que acontece Regly, é que a era dos Occisor acabou, não me leve a mal, vocês são passado, o que eu gasto treinando um, armo um exercito. Com o que eu te pago contrato mais de 200 seguranças."
"Não pense que sou do tipo que acha o passado ruim, Olhe esse castelo, é antigo, mas ainda é uma fortaleza. Como conseguiram construir isso aqui na beira de um penhasco? Mas ele é bom porque tem apenas uma função, só uma, proteger quem está dentro."
"Você tem de se adaptar. Unir o bom do passado com o melhor do futuro. Construí sete andares para baixo e mais um abrigo, um bunker debaixo deles. Tenho uma guarda de 500 pessoas, e são ao todo umas 1500, 1600 trabalhando aqui, por dia. "
"Como um Occisor vai entrar pra me matar? Tem algum que é a prova de balas? Tem Regly? A puta não vai conseguir entrar. "
"Se conseguir entrar, nunca mais vai sair."
Um castelo a beira do mar, em cima de um penhasco.
A sua frente, um campo minado.
Mais de 500 guardas, fortemente armados.
Uma construção moderna no fundo do castelo, sete andares para baixo. Mais um andar, uma sala do panico, um bunker, um local para se esconder por meses.
Impossível entrar.
Impossível?
Na enorme dispensa, alguns toneis de oleo ficam ao fundo. São necessários, a cozinha movimenta uma enorme quantidade de comida, que chega em caminhões uma vez a cada quinze dias.
A ultima entrega foi a dois dias.
Durante a madrugada, um dos toneis se abre por dentro.
_ Cinco dias.
Nadia se levanta seminua de dentro do tonel. Tira a agulha do soro da coxa, e a sonda de sua uretra. Ela foi útil.
_ Que fome, meu Deus.
Não comeu nada nesses dias, sobreviveu a base de soro. Não tinha como colocar algo no estomago, porque o que colocasse teria que sair.
Pelo menos assim, dividia o minusculo espaço apenas com as bolsas de urina.
Morde uma maçã na dispensa mesmo. Retira uma pequena bolsa, presa as paredes do tambor de óleo. Abre a caixa de lenços umedecidos e toma um "banho" com eles, depois começa a usar um pote de maquiagem corporal para esconder todas as suas tatuagens.
Coloca tudo de volta no tambor e fecha. Uma obra prima de camuflagem, igual a qualquer outro tambor de óleo de cozinha, um fundo falso para esconder uma pessoa, espaço para soro, as bolsas de urina e ainda algumas ferramentas.
Era desconfortável. Mas funcional.
_ Cinco dias presa ai dentro e ninguém notou.
Impossível invadir o castelo, mas que segurança tem uma distribuidora de alimentos?
Foi o que fez, invadiu a distribuidora, duas vezes.
Na primeira, o galão de óleo acabou parando dentro de um supermercado. Seis dias perdidos. Fora os dias de treinamento para ficar imóvel ali dentro enquanto o galão era carregado. Mais uns quinze dias. No todo passou quase um mês no pequeno espaço.
Valeu a pena.
Desprende o pequeno kit para arrombamentos da parede do galão . Lembra o mapa na cabeça, do lado da dispensa fica a cozinha, e não existem seguranças na cozinha.
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Imperatrix
Mystery / Thriller"Eu sou aquela que comando os exércitos invisíveis. Sou a que controla o que você vê, ouve e sabe. A que cria decretos que ninguém pode ler. Decretos que você obedece sem saber. Sou aquela a quem as pessoas não se curvam, Mas sou a que tem o mundo s...