Carnaval em Veneza

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_ Está nervosa?

Cecilia olha a Grande sacerdotisa ao seu lado, as duas estão na praça São Marco, em Veneza. Parecem duas mulheres comuns, fantasiadas, misturada na multidão, alguns fantasiados, outros não.

Cecilia está com uma roupa dourada, a mascara branca que cobre seu rosto tem dezenas de detalhes dourados, como um sol, enquanto que a sacerdotisa veste uma capa simples, com capuz e vermelha escura, mas tem uma mascara que lhe cobre o rosto em desenhos feitos em tom de azul.

_ Estou.

Elas se dão as mãos, andam por entre a multidão. Parecem andar a esmo, sem procurar por ninguem, apenas seguem.

Num momento, Emily, a Grande sacerdotisa, para. Seu corpo se contrai. 

Ela puxa a Imperatrix que encosta seu ouvido perto da mascara e escuta Emly falar bem baixinho:

_Ele.

Cecilia olha a sua frente, um homem musculoso observa a praça, parece um trabalhador braçal, aparentemente sozinho. Cecilia, em Italiano diz no ouvido dele:

_ Veio viver um sonho?

Ele se vira e sorri. Seu sorrizo é belo. Emily passa a seu braço esquerdo e Cecilia a seu direito. As duas começam levá-lo, que, depois de um tempo pergunta:

_ Para onde estão me levando?

_ Não fale, por favor, ou vamos perder a coragem.

_ Coragem pra que?

_ Vai ter que ser corajoso e descobrir. É um teste.

Ele sorri, um sorriso aberto e maldoso.

Atravessam a praça, entram numa outra rua em direção ao hotel Pallazo.

_ Não podemos entrar, não sou hospede. Não sei de onde vem, mas as coisas não são assim aqui.

_ Nos duas podemos fazer coisas que você só pode sonhar.

Os três passaram na recepção do hotel sem serem abordados, seguiram direto para uma suite exclusiva.

Cecilia fechou a porta e puxou o homem para a cama.

_ Me chamo Joriel.

_ Não perguntamos, não queremos saber. Nada de nomes. Pode ir embora se quiser.

_ Nunca.

Cecilia abriu a blusa do homem, que estava deitado na cama, tirou seus sapatos, ele tentou beijá-la, mas ela se esquivou, Emily se deitou ao lado dele.

Cecilia tirou Emily da cama, abriu a capa, ela estava completamente nua sob a capa fechada.

_ Nosso presente.

Joriel se levantou e começou a beijar os seios de Emily, que arfava, logo a jogou na cama, beijava-lhe os seios, a barriga, a virilha, até começar a explorar seu sexo com sua língua, conhecendo cada volta, cada entrada, cada dobra.

Suas mãos procuravam suas coxas, enquanto isso, Cecilia lhe tirava o resto das roupas.

Agora Emily estava deitada na cama com a mascara e a capa aberta, e Joriel por cima dela, beijando-lhe, ele procura a carteira, mas Cecilia não deixa.

_ Eu ia pegar proteção.

_ Não vai precisar hoje. Se quiser usar, vai usar em outro lugar.

Ele a olha, não decifra o rosto por trás da mascara.

_ Está com medo?

Cecilia tira a mascara e ele parece respirar mais aliviado quando vê uma bela mulher.

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