Demorei, mas finalmente saiu HAHHAAH, espero que gostem! Então gente vai rolar uma enquete sobre um novo personagem lá no grupo, se não é membro ainda corre lá. Sempre que não for publicar eu explico o porquê lá: https://www.facebook.com/groups/162906040761365/?fref=ts <3
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Deixando a xícara de café de lado, substitui meu pijama pela minha escolha de roupa. Arrumei o cabelo, passei um pouco de base, máscara e apliquei um tom de batom rosado nos lábios. Enchi a tigela de comida de Thor - que permanecia adormecido na cama tranquei tudo e saí. Salto, e escada infelizmente não combinam, murmurei a ninguém em especial descendo os últimos degraus da escada do meu prédio, mal as palavras brotaram para fora dos meus lábios e tropecei. Rolei os olhos. O dia mal tinha começado e meu desejo de voltar para cama aumentava. Como que para dar seu aval positivo na minha afirmação o universo fez com que meus olhos brilhassem assassinato sangrento no metrô. Tudo começou quando o homem sentado no assento ao meu lado olhou furtivamente para o meu decote e depois para minhas pernas. Meu sangue fluiu rápido e quente pelas minhas veias, mas de alguma forma segurei meu temperamento até que alguns esbarrões não acidentais depois isso começou a se tornar impossível. Cerrei os dentes. Minhas emoções trabalhando duramente para não explodirem, porém quando senti seus dedos apertando de leve meu quadril... Aquela sem dúvida alguma foi à gota d'água. Fiquei de pé tão rápido que minha bolsa antes no meu colo caiu no chão. Meu estômago embrulhou, e o gatilho "querendo matar" foi ativado. Encoste suas mãos nojentas em mim novamente - avisei erguendo meu dedo em riste. - E eu vou cortá-las fora do seu corpo com uma faca enferrujada. Seu rosto perdeu a cor enquanto a conversa baixa dos outros passageiros dentro vagão cessou por inteiro. Ignorei os olhares de reprovação e assustados e levantei minha bolsa do chão. Meu rosto estava quente e por dentro eu estava tremendo de raiva e nojo. Nojo do idiota mãos de polvo achar que podia tocar em mim sem minha permissão, raiva pelos olhares de reprovação, e principalmente raiva de mim por estar perigosamente perto de chorar. Quero dizer, os olhares assustados eu podia engolir, mas como alguém podia achar que eu não tinha o direito de ficar irritada e indignada com a situação?
Engoli em seco.
No que pareceu um milênio mais tarde a velocidade do metro lentamente regrediu até que parou. As portas se abriram. Novos passageiros entraram, enquanto outros saíram. Sem pensar duas vezes segui o fluxo das que saiam. Só depois de respirar fundo e de me acalmar é que percebi que tinha descido duas paradas antes da que normalmente desço. Apressei o passo e olhei para o relógio digital do meu celular.
Ótimo, eu iria chegar atrasada no trabalho.
***
A segunda – feira não estava sendo agradável para ninguém. Julyan estava gripada e com seu mau humor alcançando as alturas, Mabuchi estava resolvendo um problema no RH a pelo menos 3 horas e meia e eu estava soltando fogo pelas ventas a cada oportunidade.
Olhei sutilmente de um lado para o outro como se estivesse fazendo prestes a fazer algo altamente ilegal e peguei o café que tinha escondido dentro da gaveta. Tomei um gole do doce elixir e suspirei feliz.
Meu celular vibrou aos meus pés e amaldiçoando baixinho o deixei perto do teclado.
- Eu vou enlouquecer – Meredith grasnou me fazendo afastar o telefone do ouvido com um chiado assustado.
- O que aconteceu? – indaguei ficando ereta, meu semblante franzido de preocupação tornando a fazer uma breve varredura caso Mabuchi surgisse do nada.
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Era Pra Ser Você
ChickLitJasmim Sanclair é uma estudante de design fazendo intercâmbio em Nova York. Depois de ser assediada pelo antigo chefe, perder o emprego, ser barrada nas aulas e quase não ter mais um lugar para morar ela já deveria saber que nada seria fácil em sua...