Capítulo 26 parte 2

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Luiz

Corri o máximo que pude para estar em casa antes que Jud chegasse. Saber que ela está bêbada desfaz todos os planos que eu tinha para conversarmos, pedi perdão por ter sido um babaca e ter dito aquelas idiotices. Se eu fechar os olhos posso ver a dor, que minhas palavras causaram a ela. Não sou idiota em dizer que as coisas chegaram,aonde chegou por causa da briga de hoje. A verdade ė que nos estamos brigando mais que o normal, as vezes por motivos bobos e tudo por que Judith, colocou na cabeça que eu irei deixar, de ama la, por ela não poder me dar um filho.

O assunto maternidade é algo que Jud foge como o diabo foge da cruz. Até pouco tempo atrás eu não sabia o motivo. Antes de descobrir que Gabriel estava vivo, havia colocado na cabeça que eu queria ser pai novamente. Amava Judith de mais e fazer crescer a família seria meu próximo passo. Mas sempre que eu trazia o assunto em alguma conversa, ela se esquivava ou mudava de assunto. O que me causava uma grande estranheza. Jud ė completamente maternal, basta olhar a forma que ela trata a Bia ou qualquer outra criança. Eu só não entendia o motivo que ela não queria ter seus próprios bebês. Não até pouco tempo atrás.

Memórias on

Jud estava deitada com a cabeça no meu peito. Nós acabamos de fazer amor, ela sempre fica tranquila depois que goza, até sonolenta às vezes. Eu brinco com os fios negros de seu cabelo enquanto ela contorna a tatuagem com o nome do meu filho, que tenho no lado esquerdo do peito. A lembrança do meu filho perdido me dói muito. Mais a esperança que ele esteja vivo nunca deixou meu coração. Com meus pensando em filhos é que eu faço a pergunta que sempre Jud se esquiva. Não é de hoje que eu tenho vontade de ser pai, quando eu tinha Gabriel, ele sempre me pedia um irmão, só que naquela época eu era jovem demais para ficar com duas crianças.

_ Jud. - Chamo e ela me olha sorrindo.

_ Sim ursinho? - Ok, eu sei que muitos homens, morreriam antes de sua mulher o chamasse por esse apelido. Mas eu realmente gosto da forma carinhosa que ela diz ursinho. Principalmente quando ela está montada em mim implorando pra me fode lá mais forte.

Abaixo a cabeça e tomo seus lábios em um beijo cheio de amor. Ela retribui e enrosca as pernas na minha, esfregando a buceta molhada na minha coxa. Com um grunhido me afasto e tento voltar o assunto principal.

_ Jud, pare de esfregar essa boceta na minha coxa mulher, nos acabamos de fazer amor. E precisamos conversar - Digo e ela revira os olhos.

_ Ok. Já que você não está ainda preparado para me comer, vou usar aquele vibrador, que você usou em mim naquela noite que fizemos penetração dupla. Lembra - Diz maliciosamente com um sorriso travesso.

A lembrança da noite em que isso acontece me acerta em cheio, meu pau que antes estava semi ereto, agora está duro como pedra. Naquela noite minha mulher estava mais louca que o normal, agradeço aos céus por não ter vizinhos. Os gritos de Jud eram altos, de puro prazer. Sorrio da lembrança.

_ Não minha linda, nada de vibrador hoje pra você. - Digo e ela faz beicinho. - Nos precisamos conversar, depois voltaremos a fazer muito amor, aliás, fazer amor implica também no que temos que conversar. - Falo e vejo confusão em seu rosto.

_ Não que eu esteja reclamando ursinho, mais nos fodemos mais que um casal de adolescentes, e também eu não sei que tipo de conversa séria, envolve sexo - Diz confusa.

_ Bebês - Sinto a corpo de Jud ficar tenso.

_ Bebês? Que isso tem haver, com que você quer conversar? - Pergunta tensa.

_ Jud, todo casal quer filhos, eu sei que você pode achar cedo. Mas eu quero bebês. Bebês parecidos com você, correndo por essa casa e me deixando mais louco do que você me deixa. - Jud esta petrificada. - Eu sempre quis mais filhos, mas antes eu fui um pai solteiro. Eu sei o que a falta de uma mãe faz a um filho. Eu quero bebês com a mulher que eu amo. O que você acha de tentarmos? - Pergunto beijando seu pescoço sugestivamente.

DOMANDO O INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora