Capítulo 3

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Leon

Confesso que ver a Cristal implorando daquele jeito chegou quase a amolecer meu coração , mas quando penso em tudo que ela fez vou embora sem olhar pra traz.

Chego em casa e abro a porta e ouço de longe gritos muito altos.

_ O que esta acontecendo aqui? - Pergunto e Marina vem chorosa pro meu lado

_ A sua empregada essa velha ridícula me bateu , exijo que a demita.

_ Você não exige nada Marina!!! Báh o que aconteceu?

_ Essa mulher sem coração deu um tapa na Beatriz por isso dei um tapa nela também.

_ Você bateu nela? Por que? - Pergunta Leon.

_ Essa fedelha nojenta não parava de chorar e a Birgt largou tudo pra cuidar dela.

_ É verdade isso Báh? - Pergunta Leon.

_ Sim a menina estava com fome e eu dei a mamadeira e ela queria que eu fosse passar a roupa da filha dela.

_ Você Marina não manda nada aqui, a Birgt não é sua empregada e nem da sua filha e se você se lembra, estamos nos separando, portanto esta na hora de você ir embora daqui pra sempre.

_ Esta me expulsando por causa dessa catarrenta? Eu sei por que, é porque ela é filha da vagabunda da Cristal e do inútil do seu irmão.- Diz com seu veneno como pude mi casar como uma pessoa assim.

_ Como você ousa a falar isso até onde eu sei a unica que não presta aqui e você que casou comigo já gravida e nem sabe quem e o pai da sua filha, pobre criança o que sera dela como uma mãe como você.

_ Eu que te pergunto como se atreve a me comparar com uma presidiaria e não precisa se preocupar como você mesmo diz minha filha, que dela eu cuido.- E diz e tenta passar por mim, mas seguro o seu braço virando para mim.

_ Não estou te comparando com a Cristal, só estou de dizendo que você não pode chama-la de vagabunda por que ladra até vai mais vagabunda não. - Digo entre os dentes não sei o que há comigo mais ao ouvi a Marina fala desse jeito da Cristal meu sangue ferveu.

_ Ha logico defende ela você ainda é apaixonado por ele não é? - Ela grita e eu me calo não sei o que responder, ela me olha e vejo raiva em seus olhos, com o meu silencio ela continua. - Não precisa responder, seu silencio já é uma resposta, não precisa se preocupar vou sai da sua casa com a MINHA FILHA. - Diz se soltando das minhas mãos, suspiro buscando um pouco de paciência passo as mão no cabelo em sinal de frustração.

_ Marina espera. - Ela para e me olha com uma expressão que não sei explicar. - O que você vai fazer com a criança? como vai sustentar vocês duas por que até onde sei você nunca se preocupou com ela nem ao menos uma frauda dela você trocou, só quer saber de compras, viagens, salão de beleza como vai cuidar de uma criança s tão fútil, vai largar sua vida de madame? - Pergunto.

_ Ora Leon cuidando, posso colocar ela em um colégio interno e continuar com a minha vida fútil como você mesmo diz. - Diz com tanta certeza que fico chocado como uma mãe pode falar assim de sua própria filha.

_ Com o que posso saber, por que não vou sustentar suas futilidade, você acha que vou pagar um colégio para uma criança que nem e minha filha? - Grito marina me tira totalmente do sério.

_ Logico que não vai, mais a filha de uma presidiaria você vai cuidar né Leon? - Ela grita fora de si.

_ Ela e minha sobrinha unica parte do meu irmão que eu tenho, sou a unica família que ela tem, queria que eu fizesse o que com ela? que colocaria em um colégio interno ela e uma bebê ainda. - Grito mais alto ainda não me conformo que Marina seja essa pessoa sem coração ou qualquer sentimento por alguém alem dela, nem pela filha ela tem sentimentos, como fui viver com uma pessoa assim.

_ Pois minha filha tam... - Ela para de falar como se lembrasse de algo. - Olha Leon se você esta tão preocupado com a minha filha fica com ela, quem cuida de uma pode cuidar de duas não é.

Ela diz e sai andando em cima daqueles saltos que não sei como consegue ficar de pé em cima deles e eu fico aqui pensando: será que tem mais coisa ai? Será que pode ser que a Cristal tenha razão e tenha muita coisa que eu não saiba?

A diferença entre ela e a Cristal é que mesmo presa, mesmo não tendo nenhuma perspectiva de futuro a Cristal não abriu mão da filha, ao contrario da Marina que deu as costas pra filha sem pensar duas vezes. Muito bem vou criar as duas como minhas, chega ser engraçado, eu que não tinha nenhum filho, agora tenho duas pra cuidar, Anne Beatriz e Cíntia Fernanda.

Hoje depois de 2 anos e meio, o advogado veio me dizer q a Cristal vai sair da cadeia, vou trazer ela para ca, assim posso ficar de olho nela, porque nem fodendo que vou deixar ela levar Beatriz de mim. Mesmo se ela fosse realmente inocente nunca pode provar nada e ela deve ter um cúmplice ou mais de um já que a conta que foi aberta na Suíça com o dinheiro da empresa foi sacado depois que ela foi presa.

É claro que ela me recebe com quatro pedras na mão, eu também não esperava outra coisa dela, sei que me odeia desde o meu casamento com Marina.

_ Entre no carro e vamos sair daqui, precisamos conversar. - Falo.

_ Não vou a lugar nenhum com você Leon. - Diz com raiva.

_ Você que sabe, mas acho melhor vir comigo precisamos conversar. - Falo.

_ Pretendo ir pro apartamento que vou morar e vou levar minha filha comigo. - Fala.

_ Exatamente sobre isso que precisamos conversar, não vai ser tão fácil assim tirar ela de mim, a amo demais e não vou deixar que a leve. Mas pensando no bem estar da criança quero te fazer uma proposta.

_ Nada que vier de você me interessa, apenas me leve pra ver minha filha. Como ela esta Leon? Como ela vai na escolinha? Tem muitos amiguinhos? Ela se parece comigo?

_ Sua filha se parece com você, sim esta na escolinha e tem amiguinhos la, mas nos realmente temos que falar sobre isso. Você não vai poder simplesmente pegar minha sobrinha e ir embora como se nada tivesse acontecido, passaram se dois anos e meio e aliás porque saiu antes? - Parece que ela vai me explicar algo mas se cala e passa por mim para entrar no carro e ao fazer isso esbarra em mim e eu percebo que ela ainda surte o mesmo efeito sobre mim.

_ Sai por bom comportamento. - Diz ela me tirando dos meus pensamentos libidinosos. - E como trabalhava la dentro consegui uma redução na pena.

Chegamos, Cristal se adianta pra descer e eu noto que ela se recuperou, esta tao linda ou mais do que quando a conheci, o corpo dela vestida naquele vestido azul simples de alcinhas com suporte nos seios que deixa eles ainda mais redondinhos, o tamanho certinho da minha mão, a boca, aquela boca que quero muito beijar, e quando ela sai do carro a bunda dela roça no meu pau e eu fico louco de tesão. Sinto que teremos problemas.

DOMANDO O INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora