Capítulo 19

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Com Nina dormindo no seu quarto, Davi teve tempo de pensar em estratégias para resolver a situação. Sua concentração foi interrompida pelo telefone.

- Kingsley, descobri algumas coisas muito interessantes - disse o detetive sem preâmbulos.

- Pode falar.

- Marcos Menezes está falido. Perdeu no jogo praticamente tudo que tinha. Esse Menezes tem algumas pessoas bem interessadas nele.

- Que pessoas?

- Agiotas que estão cobrando as dívidas de jogo. Ele precisa do dinheiro imediatamente.

- Quanto? - Davi perguntou.

- De acordo com minhas fontes, 200 mil.

Davi empalideceu.

- E é isso que descobrir no pouco tempo que tive. Vou continuar investigando, se eu descobrir mais alguma coisa, ligo novamente.

Ele desligou.

Apesar de relutar, tinha encontrado a resposta para o problema.

Na tarde seguinte, sob orientação de Davi, Helena marcou um encontro com Marcos.

Depois de debater todas as possibilidades, eles tinham concordado em fazer um acordo com ele. Davi insistiu em acompanhá-la.

- Obrigada pelo apoio - disse Helena.

- Quando eu precisei de ajuda, você estava lá, só estou retribuindo. Além disso, esse é um jeito de pedir desculpas pelo meu comportamento de Sábado.

Ela sorriu tristemente e entraram no restaurante onde seria o encontro.

Ela mal conseguia conter sua ansiedade. Eles estavam prestes a fazer uma oferta que Marcos não poderia recusar.

Esperançosamente, em algumas horas ele sairia de sua vida.

Marcos já estava sentado à mesa. Depois que se acomodaram, Marcos, falou.

- Suponho que, tenha alguma coisa para mim - ele disse com um sorriso sarcástico.

- Vamos lhe fazer uma única proposta - Davi disse, tomando a liderança. - E, se for tão inteligente quanto acredita que é, vai aceitar sem pensar duas vezes.

- Sério? - desdém brilhava no rosto dele. - E quem seria você?

- Davi Kingsley, sócio e futuro marido de Helena - ele tinha que dá algum crédito à Helena, ela não reagiu a nenhuma de suas palavras.

- Que interessante, e eu pensando que ela era fiel a mim.

- Ok, chega de brincadeira. Vamos fazer um cheque de duzentos mil dólares, e você irá assinar o divórcio e um documento abrindo mão de todos os seus direitos referentes ao casamento, além de um acordo de confidencialidade. Também nunca mais irá incomodá-la.

Davi captou a atenção de Marcos, a partir do momento em que falou de dinheiro.

- E que garantias terei?

- Que bom que você perguntou - ele se se curvou um pouco para frente e baixou a voz. - A garantia é que se você não conseguir algum dinheiro bem rápido, você pode não viver por muito mais tempo.

Marcos ficou visivelmente pálido.

- E antes que pergunte como sabemos disso. Devo disser que é incrível o que um bom detetive particular consegue descobrir em tão pouco tempo - Helena acrescentou.

Davi tirou o acordo de divórcio e confidencialidade e o empurrou pela mesa.

- Assine, pegue meu cheque ou talvez queira tentar a sorte com os agiotas - Davi deu de ombros.

- Quero um café. E você cara mia?

- Vou querer um suco - Helena respondeu.

Ele chamou o garçom e fez os pedidos.

- Acho que deveria refletir bem a sua decisão. Só para esclarecer, a oferta tem prazo de validade, quando terminarmos nossos pedidos retiraremos nossa oferta.

- Com licença, preciso ir ao banheiro - disse Helena de repente.

- Por que eu deveria me contentar só com reles duzentos mil? Eu poderia levá-la aos tribunais e conseguir muito mais.

- Eu não teria muita esperança - Davi sorriu. - Talvez, você se lembre das aulas da faculdade, uma batalha no tribunal pode levar anos e tenho certeza absoluta que seus amigos não vão querer esperar tanto tempo.

Marcos parou para pensar.

- E se eu quiser mais?

- Então lamento muito. Nos vemos nos tribunais, ou o que sobrar de você.

Ele pegou rapidamente uma caneta, assinou seu nome na linha designada e empurrou os papéis de volta para Davi. Enquanto este retirava o cheque da maleta.

Marcos pegou o cheque, se levantou e foi embora.

Mais um dia de trabalho bem sucedido.

Helena voltou à mesa e encontrou um Davi muito orgulhoso de si mesmo.

- Ocorreu tudo como você previu?

- Sim, precisamos comemorar. Que tal um jantar só nos dois, hoje à noite.

- E Nina?

- Carolina e Christian ou talvez Zoe, ficariam felizes de cuidar dela por algumas horas.
Helena encarou-o.

- Por favor...

- Está bem, mas é só um jantar.

- Ok.

Ele deu um belo sorriso. Era só um jantar, por enquanto.
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05/12/16
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Adorável PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora