BOA NOITE.
BEM VINDOS A MARATONA DE UMA SEMANA DE CAPÍTULOS DE ADORÁVEL PAIXÃO, TODO DIA UM NOVO CAPÍTULO.
APROVEITEM.
PS. ESSE É O MEU JEITO DE PEDIR DESCULPAS PELO MEU SUMIÇO REPENTINO. ^_^
ABRAÇOS.
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Helena e Davi passaram o dia vendo Lola ajeitar as coisas pela casa. Toda vez que o celular dela tocava uma veia se sobressaia na sua testa e ela começava a xingar baixinho em italiano.Depois passou para a cozinha e começou a cozinhar quanto mais ligações recebia mais ela cozinhava.
- Não é que eu não goste da sua mãe, eu a amo, mas não seria melhor ligar para o seu pai e dizer que ela está aqui? - Helena sussurrou para ele.
- Não sei, ela está muito irritada agora, talvez mais tarde - ele sussurrou de volta.
Com Lola no apartamento, não tiveram que se preocupar com Nina, afinal ela seria uma boa distração para Lola.
No dia seguinte, Davi observou Helena enfrentando a horda de jornalistas, que pareciam urubus atrás de carniça. Ela estava aguentando firme a pressão das perguntas, assim como Camille que estava ao lado dela.
Ambas resolveram optar por um visual mais respeitável e comportado. Se bem que, o vestido que Helena vestia era tudo menos respeitável, vermelho, até os joelhos, mas em compensação era justíssimo. Metade de sua atenção estava nas perguntas feitas, à outra metade estava em Helena, mais especificamente, em seus lábios. Droga.
Nos últimos tempos, não conseguia se concentrar quando estava perto dela, além do fato que fazia dias que não dormia direito, se tivesse dormido mais que quatro horas, teria sido muito. Simplesmente não conseguia dormir com aquela mulher maravilhosa ao seu lado e ele não podia tocá-la, pelo menos não da maneira que seu corpo ansiava. Tudo o que tinham eram somente preliminares. Malditas Preliminares.
Enquanto, esperavam em uma sala anexa, Camille começou a mostrar sinais e nervosismo.
- Fique calma - Helena disse, mas não levantou os olhos das anotações. - Deixe tudo comigo. Helena é sábia. Confie em Helena.
- O quê? Você está falando de si mesma em terceira pessoa? - Camille parecia chocada.
Ela por sua vez ignorou a pergunta.
- Quando, Neveah McCartney, irá chegar?
- Em breve, o vôo atrasou - disse Davi.
Eles escutaram batidas na porta. Confuso, ele caminhou até lá. Depois e abrir a porta, ele tinha certeza absoluta que não devia tê-la aberto. Douglas Bishop, e seu advogado, Theodor, vieram para uma visita.
- Posso ajudá-los?
- Pode sim, estou procurando Helena Fernandes - Douglas respondeu.
Davi o analisou, ela já havia visto fotos do Grande Douglas Bishop, mas ao vivo, ele parecia nada mais nada menos que um mauricinho com o cabelo perfeito e grisalho nas laterais. Terno de marca famosa, e sapatos polidos em um preto lustroso.
Típico filhinho de papai, que já havia passado da meia idade.
- Sou eu - disse Helena atrás dele. - Posso saber o que querem comigo?
- Douglas, só queria conhecê-la, Engel - Theodor disse com um sorriso brilhante para ela.
- Eu acredito em conhecer meus oponentes, principalmente se eles forem tão lindos como você - Douglas falou.
- Obrigada pelo elogio. Também acredito em conhecer meus inimigos, e de acordo com minhas percepções, você tem chifres pontudos e um rabo pontiagudo.
Douglas sorriu.
- Vocês já conhecem meu amigo, Theodor Patrick?
- Sim, o conheci, mas com outro nome. Theodor Scheidemann - Helena estava lutando para permanecer calma, como isso não iria levá-los a lugar algum, resolveu ser direta. - O que vocês querem aqui?
- Só queria dizer que esta é uma causa perdida para vocês, desistam logo e não passem por uma humilhação pública - Douglas disse.
- Não é uma causa perdida enquanto existir um tolo que acredite nela - Helena recrutou, virando-se para Davi, disse. - Sempre quis falar essa frase em um contexto profissional. Agora, vocês poderiam nos dar licença estamos ocupados.
- Claro. Foi um prazer conhecê-la, Srta. Fernandes.
- Que pena que não posso dizer o mesmo.
- Gostei de você. Linda e Direta. Devia vim trabalhar para mim.
Helena pôs a mão sobre o braço e Davi quando sua postura enrijeceu.
- Sinto muito. Mas nunca iria trabalhar em uma empresa que está as porta da falência.
- Como?
- Opa. Você não sabia? As repercussões negativas do processo estão repercutindo contra você. Ou você não recebeu a notícia que as ações de sua empresa estão caindo drasticamente? - A voz de Helena era doce como mel.
- Sua...
- Eu tomaria cuidado com o que você vai dizer e fazer, afinal, você está tentando passar a figura de bom moço, não é mesmo? Eu odiaria ser a causadora disso.
Theodor agarrou o braço de Douglas antes que ele pudesse se mover na direção de Helena e Davi.
- Venha - ele disse ao levá-lo para outro lugar.
- Você foi má ao provocá-lo - Davi estava tentando sem sucesso, manter o rosto sério ao repreendê-la.
- E você gosta que eu seja assim - ela deu de ombros. - Essa visita inoportuna, me deu mais vontade de acabar com eles.
- Oh, Deus. Eles estão ferrados.
- Não, mas ficaram depois que eu terminar meu trabalho.
Davi voltou a fechar a porta. Camille estava encolhida no sofá, com olhos arregalados de medo.
- Shh, querida, está tudo bem - disse Helena ao puxá-la para seus braços. - Vai dar tudo certo.
- Eu queria ter sua autoconfiança - Camille sussurrou. - Quando eu o vi, tudo o que ele tentou fazer comigo, voltou de repente.
- Eu sei. Logo depois que terminarmos aqui, vamos falar com sua psicóloga.
- E-eu estou com medo.
- Quem não ficaria na sua situação? Já disse, mas vou repetir novamente, não precisa se preocupar, nos estamos aqui.
- Obrigada.
Um oficial de justiça veio chamá-la. Helena disse ao se levantar:
- Vamos lá, hora do show.
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25/03/17
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