Ele pegou seus pulsos e a puxou para perto. Aproximou seu rosto, seus olhos verdes penetravam nos dela.
Davi parecia diferente. Ele estava quase felino. O característico sorriso sarcástico estava presente em seu rosto. Helena desviou seu olhar para seus pulsos presos.
- Davi, me solta!
- Não, Lena, não vou te soltar.
O silêncio reinou quando seus olhares se cruzaram novamente. Ela teve vontade de se afastar, mas não conseguiu. Seu corpo não respondia aos comandos. Suas pernas tinham virado gelatina.
A respiração ficou presa na garganta quando Davi colocou seus lábios contra os dela.
O beijo era rápido e exigente, quase agressivo e faminto. Os lábios dele deixaram sua boca para se mover pelo pescoço até a curva da nuca. As mãos dele viajaram pelo seu quadril até a base de sua coluna, puxando-a mais para perto, deixando seus seios pressionados contra ele.
- Você quer que eu pare?
Estava difícil pensar, a mão dele vagava pelo corpo dela, a deixando quente.
Falar estava fora de questão.
Ele a avaliou longamente, para só então beijá-la novamente. Sentiu uma pontada de desejo tão forte que qualquer pensamento contraditório, escapava de sua mente por apenas um momento antes de recobrar a razão.
- Davi, pare...
Tentou pensar racionalmente, mas estava difícil. Esse era Davi, pelo amor de Deus! Seu amigo, seu sócio, companheiro de todas as horas, playboy inveterado! Ele continuou a beijá-la antes de se afastar e a fitar.
- Você gosta disso, Lena? - ele sussurrou.
- Davi, isso vai mudar tudo.
Ele assentiu solenemente.
- Eu sei. Quer que eu pare?
Mordeu levemente a curva de seu pescoço. Os ritmos da batida dos corações estava acelerada. Se seguissem por esse caminho não haveria volta.
- Quer que eu pare? - ele repetiu a pergunta roçando seus quadris no dela. - Quer Lena?
- Não - respondeu ofegante.
Ele lhe deu um sorriso torto e continuou a beijá-la, tirou lentamente as roupas, deixando-as cair ao redor de seus pés...
O som da campainha na porta da frente a despertou de seu sonho pecaminoso. Seu corpo estava quente e desejoso por Davi.
Helena acendeu a luz e saiu do quarto com uma expressão irritada.
- Quem será a essa hora? - resmungou ela por ter seu sonho interrompido. - Já passa das 4h da manhã. Você não tem vendido drogas, não é? Por que só pode ser a polícia a esta hora.
- Claro que não! - Davi respondeu secamente. - E você está metida em algo ilegal?
- Não.
O som a campainha estava se intensificando. Davi abriu a porta. Zoe estava parada sorridente a porta. Ela tropeçou para dentro do apartamento.
- Daviiiiiii.
Davi a amparou.
- Droga! O que aconteceu com você?
- Tomei uma, não, duas bebidas - ela respondeu lentamente. Zoe viu Helena parada logo atrás de seu irmão. - Helenaaaaaa.
Ela de uma guinada na sua direção e a puxou para um abraço apertado.
- Eu amoooooo vocêêêêê - Zoe estava cheirando muito a álcool.- Você bebeu a noite toda? - Helena perguntou enquanto Davi fechava a porta suavemente.
Ela balançou a cabeça, concordando.
- Simmmmm.
Helena se afastou um pouco e fez Zoe olha-la.
- Você está bem?
- Estou cansada. O barmam não queria me dar mais bebida. Ele é mau. Quero uma tequila
- Zoey Antônia Kingsley - Davi a repreendeu. Helena lançou um olhar de censura para ele.
- Não temos bebidas, mas você não quer um pouco de café? Preto e amargo?
- Nã... - Zoe correu para o banheiro e vomitou violentamente no vaso.
- Droga! - Davi praguejou antes de entrar no banheiro. - Você poderia ir ver se Nina acordou com esse barulho todo? Só para informar, estou indo matar minha irmã. Se os policiais perguntarem, por favor, diga que o homicídio é justificável.
Com um olhar sombrio entrou no banheiro.
3 horas e várias xícaras de café depois. Zoe estava com os olhos injetados, mas definitivamente mais sóbria. Ela esfregava as têmporas. A ressaca estava presente.
- Vou dar um passeio com Nina enquanto vocês conversam - Helena anunciou antes de deixá-los a sós.
- Sinto muito - Zoe disse de repente. - Não devia ter vindo para cá.
- Você sente ter vindo, mas não sente ter bebido até quase desmaiar?
- Exatamente.
Ele suspirou, Zoe sempre foi a mais obstinada e teimosa.
- O que aconteceu?
- Ontem meu dia foi uma merda.
- É por causa da Gisele?
- Sim, não, um pouco, talvez. Ontem, eu não estava em um dia bom.
Ela ficou quieta e então se levantou de repente.
- Tenho que ir para casa.
- Esse é seu jeito de dizer que não vai me contar nada?
- Sim.
- Vou respeitar sua privacidade, mas vou estar de olho em você daqui para a frente.
- Davi, eu não preciso de um guarda-costas.
- Não, mas precisa de uma babá para tomar conta de você. Pensei que já tinha passado aquela fase de beber até cair. Você não é mais nenhuma criancinha, mas não sabe o que faz.
- Você sempre tem que trazer o Júlio para a conversa? - ela se lamentou.
- Se for preciso, sim. Quando irá entender que suas ações tem consequências?
- Não preciso de seus conselhos - Zoe gritou.
- Mas foi atrás de mim que você veio quando precisou de alguém para consolá-la.
Zoe saiu sem falar mais nada.
Davi suspirou talvez ele tenha sido um pouco duro. Ela ainda estava sofrendo depois de tantos anos.
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Oiiiiii...Não vai sair sem deixar um voto e comentário vai?Ps. Irei postar o capítulo 12 e 13 de Adorável Paixão somente quando Adorável Amor chegar a 100K. Então peça para seus amigos, pais, avós, vizinhos, qualquer pessoa, até para o desconhecido que passar por você na rua.
#RUMOA100K UHUUUUUUU