DESCULPA
I'M SORRY
DÉSOLÉ
DISCOLPA
ОТГОВОРКA
DISCUPABLEVERTEIDIGUNGSREDE
VERONTSCHULDIGING
ΔΙΚΑΙΟΛΟΓΙΑ
URSÄKT
변명
事務
SHITSUREI
SHIMASU/SUMIMASEN/MOOSHIWAKE ARIMASEN
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Ps. Capítulo não revisado!!!!!
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- Vamos ver. Eu sofro do que Carolina chama de Síndrome de Criança Abandonada e Transtorno Pós-Traumático.- Hã?
Helena hesitou. Depois de um momento, ela respondeu.
- Antes de ser adotada pelos Fernandes, eu não sabia o que era ter uma família de verdade. Sim, eu tinha pais, mas só os via no máximo duas ou três vezes por semana e por breves períodos de tempo. Fui criada por babás e pelos empregados da minha antiga casa. Se eu quisesse alguma coisa, eu teria as melhores roupas, os brinquedos mais caros, as casas mais bonitas. A viagem para a França foi uma forma de talvez, de me recompensar, não sei. Eles tentaram construir um relacionamento comigo, mas não tinham tempo paciência para aturar uma criança de 9 anos, então eles saiam para passear e eu ficava com os Fernandes. No dia do acidente, lembro que eles estavam brigando, o pai descobriu do amante da mãe e queria o divórcio, nenhum dos dois queria ficar comigo, então assinaram um documento dando minha guarda para Tia Carina e o tio Gustavo.
Ela parou de andar. Era possível ver a dor em seu olhar.
- Por um tempo eu achei que a culpa era minha. Eu não era a filha que eles queriam, era só um estorvo na vida deles. Não se preocupe - Helena alertou, ela não queria e não precisava da pena de ninguém. - Já superei essa culpa, meu antigo psicólogo me ajudou.
- Ok. Você ainda não falou do Transtorno Pós-Traumático - Davi lembrou.
- Ah, já estava chegando nessa parte. Um pouco antes da viagem, eu e a babá número 67, sofremos um acidente de carro. Não me lembro de muita coisa, só que estava chovendo muito, e a babá estava dirigindo, o resto é meio vago. Só tenho memórias mais concretas quando acordei assustada no hospital duas semanas depois. Antigamente, eu ficava apavorada de estar em lugares apertados. Além disso, acidente me deixou muito ferida. Os médicos disseram que tive muita sorte de ter sobrevivido, mas nunca serei capaz de ter filhos.
Davi ficou imóvel, tenso com o que ouvia.
- O que foi que você disse?
- Não posso ter filhos, pelo menos filhos biológicos.
Ele respirou fundo.
- Isso não é um problema. Por hora, só a Nina basta.
- Você realmente não entendeu, né? Eu não quero me apegar demais em você e Nina e depois ter me separar de vocês, já perdi muitas pessoas importantes da minha vida.
- Eu posso ser o que você quer que eu seja.
- Por quanto tempo antes de tudo acabar?
- Essa é realmente sua opinião sobre mim? - ele estava machucado sobre sua falta de confiança.
Ela deu de ombros, evitando olhar nos olhos dele.
- Não force a barra. Eu adoro o tempo que passo com você e Nina, mas...
- Em outras palavras, você não confia em mim.