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N/A : Que tal um jogo? Hoje eu vi mais uma notícia do Justin rejeitando presente de fã e, juro, que ódio mano. Sei que isso aconteceu com uma de nós, mas de toda forma isso afeta o fandom inteiro. Eu amo o Justin, mas ultimamente ele não está agindo certo. Por isso mesmo quero que vocês comentem aqui um recadinho pro meu garoto. Pode xingar, chamar de tudo que quiser. Extravasem aí e boa leitura.

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Ariana POV

- Só queria avisar aos meus garotos que tomem cuidado- Justin sentou-se em sua cadeira na mesa de reuniões - a baixinha aqui pode pegar o lugar de vocês.

Eu peguei o computador e o coloquei na mesa. Justin fez um sinal para que eu começasse a falar, mas não sabia se era uma boa ideia.

-Ninguém vai te morder- Henry disse.

Eu suspirei e comecei a falar.

-Bom, eu ouvi o primo do Jai falando sobre ele na festa e presumi que ele poderia saber de alguma coisa. Então eu... bom, eu o fiz subir comigo - fui interrompida por Henry.

-Você pegou o cara?

-Claro que não.

- Simplesmente subiram para o quarto dele e ele te contou uma historinha? - ok, vou bater nele.

- Isso tem alguma relevância pra você?

- Deixe ela falar- Justin disse e Henry fechou a cara.

- Aí eu o fiz falar sobre onde Jai estava. Ele não me disse muita coisa, mas que trocavam e-mails recentemente. Nos e-mails Jai falava algo sobre um tal pen drive. Disse que era importante. Por isso eu trouxe o notebook, por causa dos e-mails.

- E ele simplesmente te deu o computador- esse cara tá me irritando.

- Sedativo. Ele não vai se lembrar. Estava muito bêbado.

- A garota é boa... - Za riu para mim.

- Muito boa, e isso - Justin apontou para o computador - pode ser o meio de acharmos esse cara.

Ele olhou pra mim e sorriu.

- Mas e o pen drive? Quer dizer, o que deve ter dentro dele?

-Pode ser tudo e nada ao mesmo tempo. Só procurando pra descobrir.

***

Estava no quarto com o Justin, Za estava com os meninos na sala de reunião vasculhando o computador para verem se achavam alguma coisa.

Estou pensando em dias atrás quando eu encontrei minha mãe. O que poderia ter acontecido com ela durante esse tempo todo? O que teria acontecido se eu tivesse falado com ela? 

De repente, penso no meu pai, em como dançávamos pela sala: eu com os pésinhos em cima dos dele rodopiando pela sala. A música alta incomodava minha mãe, então só dançávamos quando ela não estava, o que era bem difícil de acontecer. Tenho saudades de meu pai. Tanto que chega a doer. 

-Ei... - Justin me cutucou com o pé. - Sei o que está pensando...

Eu sei que ele sabia. Justin é capaz de decifrar meus pensamentos com um só olhar.

-Eu estava pensando... - ele se ajeitou na cama e ficou de frente para  mim - gostaria de visitar meu pai. Ele está no Westwood Village e faz um bom tempo que não o visito.

Talvez estar perto de meu pai me ajudasse a clarear a mente, as coisas não estão sendo fáceis pra mim. Ele sempre fez tudo parecer mais simples, até mais bonito, sempre tinha a solução pra tudo.

- Quer ir agora?

- O mais rápido que pudermos.

***

- Chegamos. - Justin sorriu, ele estava desconfortável com tudo isso. Não o culpo, eu também estaria, mas só de ter me trazido até aqui e me acalmar durante todo o percurso já é alguma coisa. 

Saímos do carro, Justin segurou minha mão e passamos pela entrada. Aqui é bem bonito, as árvores são bem altas. Eu me lembro muito bem de onde meu pai está. O visitei todos os anos depois de sua morte, sempre gostei de conversar com ele. Fui até uma árvore à direita e me ajoelhei no chão.

"RIP Edward Butera" - passei meus dedos pelos dizeres. Não era justo, nunca tinha sido. Nunca fui muito religiosa, mas depois da morte de papai comecei a desacreditar em Deus ou em qualquer sentido do porquê as coisas acontecem. Parecia que haviam levado a pessoa errada.

Por um momento, eu queria que tudo fosse diferente, que ele não tivesse que sofrer tanto quando estava entre nós. Ele era uma boa pessoa, e boas pessoas não mereciam isso.

Quando percebo, as lágrimas já marcam linhas grossas em minhas bochechas. Tenho chorado muito ultimamente.

Justin se ajoelha e coloca as mãos sobre meu ombro. O amo por estar aqui, pois sei que não conseguiria sozinha.

-Toma... - ele me entregou flores. Orquídeas. No caminho, eu mencionei que eram as favoritas dele.

Coloquei as flores em em frente à lápide e a olhei mais uma vez. "Pai, me ajude, não sei se vou conseguir sem você aqui comigo... Você é o único que sabe o quanto as coisas foram difíceis... Eu queria, só uma vez, ser tão forte quanto você... Ser tão boa como você".

- Eu amo você pai... - sussurrei, como se só nós dois pudéssemos ouvir. 

-Ariana... - Levantei a cabeça lentamente. Alguém me chamou ou foi coisa da minha cabeça?

-Filha... - uma mulher se aproximava. Ah não...

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ALO ALO É HOJE QUE EU FALO COM O BOY ME DESEJEM SORTE PQ ONTEM NÃO FOI, ENTÃO #AgoraVai

Save me from myself  {Jariana}Onde histórias criam vida. Descubra agora