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-Alex.. -falei esse nome enquanto pesquisava algumas informações sobre ele, ao pesquisar o nome 'Alex' apareceram muitas opções, tanto feminina quanto masculina. "Alex Madson" "Claire Alex" "Alex MacAdam" "Alexander Files", todos nomes importantes. Mas nenhum era ele. Com um pouco mais de persistência, encontrei, "Alexander Rossy" era ele, o pai era sócio em uma empresa, não era o majoritário, a empresa mexia com crédito, empréstimos, resumindo, movimentação de dinheiro. Pesquisando mas a fundo, descobri que o pai do Alex, o Fernando, já foi casado cinco vezes, a primeira foi a mãe do Alex, depois foi consecutivo, três ou dois anos com a mesma mulher, os divórcios pareceu não afetar em nada na vida do Alexander. Ele parecia ser inofensivo. Espero que continue assim, ele mora a duas cidades daqui, provavelmente que só vem para visitar algum parente. Não vai ser incomodo.
O celular toca, e atendo sem ver quem era.

Chamada On

-Quem?

-Não sei, me diga você.

-Ah Rebeca, sua voz é inconfundível. E ta com voz de sono. -coloco meu notebook ao lado da cama, e começo a sorrir, ao ouvir sua risada do outro lado da linha.

-Sei, mas nem lembra de mim, né?!

-Claro que lembro... -até mais do que devia.

-Oh, que fofo, até me emocionei aqui. -diz e finge estar chorando.

-Até eu vou começar a chorar, daqui a pouco, com esse choro de crocodilo.

-Aff, sabe nem brincar.

-O que minha querida amiga queria?

-Seja mais cínico. - fala chateada- não posso mais querer conversar com meu amigo?

-Owwn que linda, depois dessa, vou dar até um beijo.

-O qu....

-Na bochecha, claro. - nisso, ela começou a gargalhar.

-Sou tão "impegável" assim? Ótimo amigo, você.

-Não disse isso, se quiser, eu te beij...

-Não, não preciso de piedade. - diz convencida. - vou me agarrar no Alex.

-Primeiro, eu não disse isso, se lembra do Matt, né?!

-Nossa, agora você me lembrou desse idiota, ultimamente to recebendo umas mensagens estranhas, tipo, "Eu quero você" "Eu não esqueci" coisas do tipo, sabe?! To com medo de que seja ele.

-Acho que não, depois daquela surra que dei nele.

-Garotos.. sempre convencidos.

-Admita, ele saiu quebrado de lá.

-Você também tava mal.

-Mas não tanto quanto ele.

-Ah, para de ser convencido, eu tive que te ajudar a andar. - começa a rir, debochando da minha cara.

-Aff, você que se meteu, mas eu conseguiria.

-Ta, ta bom, eu vou fingir que acredito, que você é o SuperMan da vida.

-Sou mesmo, só não revelo minha identidade secreta, porque chamaria muita atenção.

-Tu é o melhor.. -diz entre soluços por causa da gargalhada.

-Sou... e vou dominar o mundo, MUAHAHA, cruzese, mentira isso, vou não.

-Vou acreditar nisso, que você ainda vai dominar o mundo, e eu serei sua parceira.

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