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Oi seus lindos, então desculpa, sei que prometi capítulo novo ontem, mas não deu tempo, tinha muitas coisas a resolver.
Espero que gostem.
Boa leitura 😘

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Ela foi embora!
Como pode fazer isso comigo. Depois de... de tudo.

Estou no meu quarto andando de um lado para o outro, com minhas mãos em minha nuca.

-Eu não deveria ter feito isso. Não deveria... - digo aflito para mim mesmo. - fiz isso pra ela simplesmente dizer que vai embora. Como pude? Como ela pôde?

Não isso não está certo, não mesmo. Procuro pelo meu celular, em cada canto do quarto, sem sucesso. Alguns instantes depois, lembrei que havia o deixado na sala de estar. Vou até lá, e o pego.
Vou nos contatos e ligo pro número da Rebeca.

-Vamos, atende. - digo depois de o celular ter tocado algumas vezes.

O número que você ligou, esta desligado ou não existe.

Uma voz irritante disse do outro lado da linha.

-Mas que merda. - grito e jogo o celular com força, em qualquer canto da sala.

Sou um idiota mesmo, como pude fazer isso? Entregar meu coração pra uma pessoa. Ahh e ela foi embora. Deveria saber, isso sempre acontece...

-Mamãe, onde você ta, agora que eu preciso? - digo chorando e me sento no sofá -. Eu só queria te ter por aqui... - Então, como um sinal divino, a campainha toca. Seco meu rosto e vou atender, mesmo sabendo que estou com o rosto inchado e todo vermelho. Sou muito claro, fico vermelho com muita facilidade.

-Você? - por mais que eu quisesse, não consegui sentir raiva, nem ódio no momento.

-Filho? - pergunta aparentemente preocupado. E me cerca com seus braços, formando um abraço apertado. Que me deu conforto então o retribuo. - O que aconteceu?

-Ela foi - começo a chorar novamente, e depois de um instante continuo-, ela foi embora... igual a mamãe foi, sem nem avisar....

-Oh meu filho.. calma, vai ficar tudo bem - da um beijo no topo da minha cabeça - vem, vamos entrar.

Entramos, e fomos pra cozinha. Papai vai em direção ao armário das bebidas, pegou a garrafa de uísque e colocou doses grandes em dois copos.

-Elas sempre fazem isso, fica calmo, você vai encontrar muitas garotas ainda.

-Nenhuma é igual a ela...

-Claro que não. E isso é ótimo, muitas variedades. - fala olhando pra cima como se imaginasse algo bom, que não quero ne pensar, eca.

-Nenhuma vai chegar aos pés dela.. - digo para mim mesmo.

-Filhão não diga isso, ela é só mais uma, você tem que aproveitar sua juventude. - o olhei com ódio, me levanto e o jogo contra a parede.

-Não, ela não é só mais uma! - digo firme.

-Okay, okay. - ergue as mãos como se estivesse se rendendo. - Vai pra empresa amanhã.

Não vou esquecer isso, eu prometi, mamãe acreditava em mim, bem, a presidência da empresa será minha!

-O que você acha? - pergunto sério.

-Que não, óbvio. - percebeu minha cada de indiferença com a resposta dele -, te dou tudo, bastante dinheiro, dei a casa. Não precisa trabalhar, nem assumir a sua porcentagem.

-Eu quero, e vou fazer isso.

Mudamos de assunto, e depois de muitos anos, conseguimos ter uma conversa por mais de 10 minutos sem um querer bater no outro.

(...)

Segunda-feira

Acordo pela manhã, são exatamente 7:00AM. Levanto e vou para o banheiro, me banho, depois de 15 minutos saio. Pego um dos meus ternos, preto com uma camisa social branca. Formal, e passava uma ótima impressão.

Pego as chaves do carro, e desço as escadas correndo. Vou para a cozinha, e preparo um café rápido. O tomo com calma, enquanto checo meu celular, para ver se não havia alguma mensagem ou ligação... bem, não tinha.

Saio de casa, já meio estressado, entro no carro, e dirigi até a empresa.

Chegando na mesma, atraí muitos olhares e comentários. "Ele é o filho do Sr Richard?" Algo do tipo.

-Por favor, quero falar com o Richard. - falo pra uma garota com cabelos loiros e olhos azuis, jovem, muito atraente eu diria. Era a recepcionista do setor do Richard.

-Só um momento. -sorri e liga pra sala dele, fala algumas coisas, e logo desliga. - Me acompanhe, Senhor..?

-Marchesin, prazer. -estico a mão em sua direção.

-Oh me desculpe, eu não sabia, nem imaginava. -a aperta.

-Tudo bem, qual seu nome? - pergunto sem muito interesse enquanto caminhamos até a sala do Richard.

-Camila -depois de um instante, percebeu sua informalidade - desculpe, Halle.

-Prazer, senhora Halle.

-Oh não, não sou casada.

-Senhorita, então. -digo normal e dou um pequeno sorriso sem mostrar os dentes, percebendo que ela estava praticamente me comendo com os olhos.

-Chegamos. -abre as duas portas - Senhor, ele chegou.

-Okay, pode se retirar.

-Gostei desse andar, quero meu escritório nele. E aquela garota, como minha secretaria.

-Tudo bem, você que sabe. Esse é meu filho -fala animado- linda. Não é mesmo?!

-É, atraente...

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