Capitulo 15

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Alfonso já estava tomando café quando Anahí desceu.

- Alfonso. - Chamou. - Preciso de um favor. - Pediu.

- Aprendeu a pedir foi? - Perguntou, e ela abafou o riso.

- Não quero voltar sozinha do St John. - Falou pidona.

- Você não vai. - Assegurou. - Nem ir, nem voltar, e nem pisar o pé em qualquer lugar sem que eu ou alguém te leve e deixe dentro de um lugar seguro. - Afirmou com um tom protetor. Ele sabia que ela ainda estava assustada, afinal, ele também estava.

- Mas não vai te atrapalhar? - Não queria ser, nem causar um problema para ele.

- Ei, isso não importa ok? - Falou, indo para a frente dela. - O importante aqui é a sua segurança. - Ela assentiu, e ele foi em direção as escadas.

- Alfonso. - Chamou, e ele virou. - Obrigada. - E viu ele dar uma piscada assentindo.

E assim foi, a partir daquele dia, Alfonso tanto levava como buscava Anahí ao colégio, como a qualquer outro lugar. Ele chegava mais tarde, e saia no meio da tarde do escritório, porém pouco se preocupava com isso. Ele seguia preocupado, e já havia entendido que quando se tratasse Anahí sempre estaria, então faria de tudo para garantir sua segurança, e talvez assim, o próprio se acalmasse um pouco. O relacionamento de indiferença não havia mudado, mesmo depois do ocorrido, porém era evidente que ele estava lutando pelo seu perdão, e isso ela não poderia deixar passar.

Era uma sexta, bem fim de tarde, Alfonso recém chegava em casa do escritório, quando se deparou com sua mãe e Eiza na sala, esperando-o.

- Olá... Mãe. - Falou estranhando, enquanto seguia para a sala.

- Olá filho. - Respondeu, abraçando-lhe.

- Oi Poncho. - Era a vez de Eiza.

- Oi Ei. - E deu um abraço na irmã.

- O que fazem aqui mãe?

- Orá, não posso visitar meu filho? - Se fez de ofendida.

- A senhora sabe que sim, eu apenas... Estranhei a visita, ainda mais sem nenhuma de vocês terem avisado.

- Eu pensei que havia avisado, erro meu, me desculpe filho. - E Alfonso assentiu dando de ombros. - Onde está aquela amiguinha do seu irmão? - Falou com evidente nojo na voz.

- Ora mamãe, você sabe que ela não está aqui. - Começou. - Caso contrario, a senhora não estaria aqui. - Terminou obvio, e viu a mãe erguer as sobrancelhas, com uma cara de ofendida que definitivamente não combinava com ela.

Ela sabia muito a contra gosto, que hoje Ian passaria por Anahí, e que os dois iriam jantar com Maite e Mane.

- Enfim, não estamos aqui para falar dela certo mamãe? - Lembrou Eiza.

- Certo. - Ruth respondeu. - Estamos aqui porque...

- Papai autorizou minha festa de dezesseis anos. - Eiza interrompeu a mãe, e contou a novidade animada.

- Vocês finalmente enlouqueceram, digo convenceram o papai né? - Eiza riu em resposta, porém a mãe de ambos permaneceu séria.

- Será dentro de um mês e meio.

- Ok. - Ele confirmou, e foi nesse momento que algo lhe passou pela cabeça. - Mãe. - Chamou já mais sério. - Não esqueça de mais um nome na lista...

- Ó querido, o convite de Nina foi feito esta manhã. - Interrompeu.

- Não mãe, eu estou falando de Anahí. - Falou por fim.

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