Capítulo 32

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O voo de Anahí e Maite era no dia 24 logo pela manhã, e Alfonso e Ian fizeram questão de leva-las ao aeroporto. Quando soube que não iria mais passar o Natal com Anahí, Ian bem que protestou, porém terminou por aceitar, sabendo da importância que tinha para Anahí estar lá com Maite. Falando nela, esta, estava abraçada a Ian, que passava seu braço por cima do ombro dela, enquanto os dois esperavam Anahí e Alfonso, que ainda se despediam.

- Eu te amo. - Murmurou Alfonso uma ultima vez antes de solta-la do longo abraço que havia sido aquele.

- Eu também. - Falou sorrindo. - O próximo passamos juntos, eu prometo. - Ele assentiu.

- Coloquei seu presente na mala. - Disse. - Só abra depois da meia noite. - Pediu.

- Meu Deus, já ta bom né? - Ian perguntou debochado, fazendo uma Maite, ainda agarrada a ele rir.

- Fique quieto que você vai sentir tanta saudades de mim quanto seu irmão. - Anahí se aproximou deles e deu um abraço em Ian.

- Eu vou. - Falou. - Feliz Natal Any. - Desejou, soltando-a em seguida, ao mesmo tempo que Alfonso e Maite também se soltavam de seu abraço. - Quase me esqueci. - Falou, abrindo a bolsa.

- Ian você com essa bolsa não tem jeito. - Anahí falou brincando. Sim, bem aquelas bolsas masculinas, que jornalistas usam.

- Cale a boca. - Ralhou. - Aqui. - Passou duas caixas de veludo para Maite e Anahí. - Feliz Natal. - Desejou sorrindo.

- Obrigada. - Anahí agradeceu primeiro.

- Não precisava Ian.

- Maite sendo Maite. - Ian resmungou, porém sorria. - Aceite de uma vez, e pare de contestar. - Falou, puxando-a para um abraço.

O voo delas foi chamado, e não tiveram outro remédio se não ir. Era um voo curto, de apenas uma hora e meia. Chegaram em uma cidade próxima a Hanson, já que está "Vila" não tinha aeroporto, e dessa cidade, pegaram um ônibus para Hanson. Os pais de Maite já estavam na rodoviária esperando pela filha, e a cena que se formou quando ela os viu, era diariamente representada por crianças quando veem seus pais. Maite largou as malas no meio da rodoviária e saiu correndo em direção a eles. Abraçou os dois por igual, e... Finalmente pode se permitir respirar, já não estava mais sufocando como estava nas ultimas semanas. Anahí chegou algum tempo depois, com a mala abandonada de Maite.

- Você deve ser Anahí. - A mãe de Maite, que por sinal, se chamava igual a ela comentou. - Muito prazer. - Disse, abraçando-a. Anahí se sentiu estranha mas de uma forma boa, não era sempre que a recebiam assim. - Minha filha me fala muito de você. - Comentou.

- Me de isso querida. - Javier, o pai de Maite, foi logo pegando as bagagens das duas. - Muito prazer. - Estendeu a mão para Anahí.

- Muito prazer.

Os quatro seguiram para a casa dos pais de Maite, e no caminho Anahí pode perceber o quão pequena e aconchegante aquela "cidadezinha" podia ser. Eles almoçaram, comida de mãe tem o seu sabor, Maite passou um tempo com a mãe, e em seguida, levou Anahí para conhecer um pouco daquela cidade.

...

Enquanto isso em Boston, os planos dos irmãos Herrera já haviam mudado, agora eles passariam a noite do dia 24 com sua família, porém, Ian tinha um lugar para ir antes de voltar para casa aquele dia.

- Oi. - Nina abria a porta, ainda bastante despojada, só iria para a casa dos pais mais tarde.

- Oi. - Entrou. - Só passei pra desejar um feliz Natal, e... - Foi abrindo a bolsa. - Comprei pra você. - Eram um par de brincos de diamante, ela havia comentado inconscientemente a alguns dias que estava procurando por um par deles que lhe agradasse, e ele percebeu ai a oportunidade perfeita para um presente

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