Capítulo 28

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Aqueles dias na fazenda foram os melhores. Aproveitei pra descansar e também pra namorar com a Marília. Ficamos muito próximos após esses dias de descanso. Mas infelizmente nada dura pra sempre. Teríamos que voltar pois a agenda estava lotada de shows e a Marília também estava começando a fazer show. Eu estava mais feliz ainda por saber que a Marília faria participação no nosso novo DVD. Tudo saindo conforme o planejado.

Começaram os ensaios e em todos eu ia buscar a Marília em casa e depois ia deixa-lá. Quando não estávamos tão cansados a gente imendava e saía pra beber ou fazer algum programa de casal. Mas tudo na maior discrição possível.

Acordei um pouco tarde e acabei me atrasando. Tomei um banho rápido, me arrumei e mandei mensagem pra Marília avisando que já estava indo buscá-la. Assim que cheguei falei com a D. Ruth rapidamente puxando a Marília pro carro. Quando entramos eu fui em sua direção e lhe dei um beijo intenso. Estava com saudade disso. Nos recompomos e seguimos pro estúdio.

Estava tudo bem no ensaio até a Marília começar a passar mal. Fiquei preocupado. E resolvi que iria levá-la ao médico. Mas ela, teimosa que só ela, não aceitou. Então resolvi levá-lá pra casa. Fiquei com ela lá um tempo mas meu irmão estava me ligando direto avisando que precisava voltar pra resolver algumas coisas. Assim que a D. Ruth chegou avisei que previsava voltar pro estúdio.

- Cuida dela pra mim D. Ruth. Fiquei muito preocupado quando ela passou mal no ensaio. Insisti pra leva-la ao médico mas a senhora sabe como sua filha é né. Bem, vou indo. Qualquer coisa pode me ligar que eu venho correndo.

Não conseguia me concentrar nos assuntos do trabalho. Minha cabeça estava ocupada pensando na Marília e em como ela estava. Os ajustes do dvd iam virar a noite então, ficaria impossível de reve-la. Liguei pra ela avisando. Minha vontade era estar lá, cuidando dela. Mas o dever me impedia de fazer isso.

Terminamos tarde. Estava exausto. Fui pra casa. No caminho pensei em ir até a casa da Marília pra me certificar de que ela estava realmente bem. Mas achei melhor deixar ela descansar. Amanhã a gente conversa. Cheguei em casa, tomei um banho, comi alguma coisa e fui pra cama. Peguei no sono rápido.

Estávamos na fazenda. Eu, a Marília, meus pais, meu irmão e minha cunhada. A Marília estava olhando o lago. Cheguei por trás e lhe dei um abraço e um beijo no pescoço. Ela se virou mostrando sua enorme barriga.

- Como estão os amores da minha vida? Perguntei beijando sua barriga.

- Eu tô bem. E ela também meu amor. É bem sapeca, igualzinha o pai. Ela ri com ternura.

- Não vai dar muito trabalho pra sua mãe viu? Falei apontando pra barriga da Marília.

- O papai te ama tanto filha. Ama a sua mãe também. Não fala pra ela que te amo mais senão ela fica com ciúme tá bom. Sussurrei em sua barriga e senti a bebê se mexer.

- Tá vendo. Ela já reconhece sua voz. Marília disse toda feliz

- Claro. Um pai como eu não se encontra por aí não.

- Você é muito babão sabia.

- Eu sou feliz, meu amor. E minha felicidade não podia estar mais completa agora que esperamos um fruto do nosso amor. Disse lhe abraçando e dando um beijo na testa.

- É meu filho. Agora você vai ser um pai de família. Estou tão orgulhoso de você. Do seu irmão também. Meu pai diz me abraçando.

- É pai. A mulher da minha vida vai me dar o melhor presente do mundo. Tem como não estar feliz?

Acordei não querendo acreditar naquele sonho. Foi um sonho tão lindo. Peguei o celular e liguei pra Marília. Caixa postal. Ela deve estar dormindo ainda.

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