Capítulo 25

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Estava em um  sono tão profundo. Sonhando quue estava fazendo amor com a Marília. Estava tudo tão perfeito e eu ouço uma voz no meu subconsciente. Alguém me chamando pra acordar. Ah não, deixa eu continuar sonhando. Está tão bom. Abro os olhos lentamente e vejo a Marília me olhando. Não tinha como não  acordar melhor. Acordei com vontade de tornar aquele sonho realidade imediatamente. Fui pra cima dela e beijei-a. O beijo foi se tornando mais intenso. Ela ainda tentou se desvencilhar, sem sucesso, acabou se deixando levar. Eis que escuto a voz da minha mãe e num susto levantei da cama rapidamente. Não esperava por isso. Peço pra minha mãe aguardar lá embaixo e vou em direção à Marília que estava coberta até a cabeça com o lençol.

Pulei na cama ao lado dela e vi que ela estava morrendo de vergonha. E tava linda assim. Ela diz que quer ir embora mas eu não permiti. Minha mãe sabe sobre a gente, sabe que sou adulto, então não vejo porque se esconder. A convidei a ficar pro almoço. Nos arrumamos e descemos pra cozinha. Cheguei de mãos dadas com a Marília. Ali não precisava esconder de ninguém meu relacionamento com ela. O almoço foi muito divertido. Comemos bastante. Eu estava com saudade da comida da minha mãe. Após o almoço meu pai convidou a Marília pra beber. Disso ela gosta e eu também rsrs. A tarde foi bem agradável. Me mantive ao lado da Marília tempo todo. Ela me fazia bem.

- Vamos pegar umas bebidas lá na cozinha mano? Desgruda um pouco da Marília que ela não vai fugir não. Juliano fala.

- Lógico que não. Ela não é nem maluca de me deixar. Puxei a Marília pra mais perto e lhe dei um beijo na testa.

- Gente. Para com isso. Ainda tem muita bebida aqui, então não vou a lugar nenhum ok. Ela disse rindo e mostrando o copo com cerveja.

- Tá bom. Eu já volto viu meu amor. Levantei e lhe dei um beijo rápido.

Chegando na cozinha o Juliano pergunta.

- Como foi a noite com a maninha hein?

- Ah, foi perfeita. Eu amo aquela mulher mano. E depois de ontem estou amando muito mais. Disse lembrando da noite passada

- Então o negócio foi bom né. Que bom que vocês estão felizes mano. É perceptível isso. Ela te faz muito bem e pelo visto você também faz muito bem a ela. Aproveita mano pois vocês merecem.

- Valeu mano. Tô feliz sim. A Marília me faz muito bem mesmo. Quando estou perto dela me sinto bem, tranquilo. Me sinto em paz.

- Tô falando. Aí é amor demais véi. Vamos voltar que daqui a pouco você fica agoniado porque não tá perto da maninha rsrs.

- Tá bom. Eu disse rindo

Voltamos pra perto do pessoal e me sentei ao lado da Marília novamente.

Quando anoiteceu, D. Ruth ligou pra Marília perguntando se ela já iria embora. Então ela foi se despedir do pessoal e minha mãe a chamou no canto. Fiquei intrigado. Queria muito saber o que conversavam. Algo sobre mim talvez. Ou sobre o ocorrido de hoje cedo. Fiquei pensativo. Assim que a Marília se aproximou disse que iria chamar um táxi para leva-la pois queria que eu aproveitasse um tempo com minha família já que teríamos a semana lotada de shows e eu quase não veria meus pais. Mesmo assim, insisti em leva-la pra casa afinal, éramos um casal né e eu queria passar mais tempo com ela, nunca me cansava disso. Assim que chegamos em frente a sua casa. Resolvi lhe fazer um convite. A Marília achou que eu queria digamos, passar mais tempo com ela, intimamente falando. Mas não era isso. Queria apenas convida-la pra passar os dias de folga comigo na fazenda. Coincidentemente minha mãe havia feito o mesmo convite. Viu, às pessoas gostam de te-la por perto. Lógico que eu queria passar mais tempo com ela e também abusar mais daquele corpinho rsrs. Me despedi dela e fui embora. Estou realizado com homem. Estou com a pessoa que amo e o que sinto é correspondido. A agenda de shows está lotada. Tem como não estar feliz?

Assim que cheguei em casa. O pessoal ainda estava bebendo. Minha mãe me chamou pra conversar.

- Filho. Quero te dizer uma coisa. Estou feliz por você e pela Marília. Sei que ela te faz bem e isso me deixa bem também. Conversei com ela mais cedo e a convidei pra ir à fazenda com a gente nos dias de folga.

- Então. A senhora acredita que eu fiz o mesmo convite? -  Disse rindo - Sou louco por ela mãe. E sim, me sinto muito melhor quando ela está por perto. Ela tem algo especial e isso mexe muito comigo.

- Filho. Você a ama. Por isso sente essas coisas. E ela também ama você. Aproveitem isso que vocês sentem um pelo outro. É tão bonito. Não deixe nada estragar o relacionamento de vocês. Mesmo que queiram manter as escondidas por causa do trabalho. Eu até entendo. Vocês são conhecidos e expor essa relação pode ser prejudicial até mesmo para conserva-la. Então, eu sempre dei e dou maior apoio pra você, e se precisarem de algo e eu puder ajudar, estou aqui viu. A Marília é como uma filha pra mim assim como você e seu irmão são como filhos pra Ruth.

- Ah mãe. Obrigado. Você sempre me compreende, e às vezes eu nem preciso dizer nada. -Disse lhe abraçando

Voltamos pra roda e ficamos ouvindo e cantando música até a madrugada. Havia bebido bastante e resolvi me recolher. Liguei pra Marília quando cheguei no quarto. Ela não atendeu no primeiro toque. Liguei novamente e ela me atendeu com a voz sonolenta.

- Oi Henrique. Aconteceu alguma coisa?

- Não meu amor. Só liguei pra dizer que eu te amo viu. Nunca se esqueça disso.

- Eu também te amo. Agora vai dormir que amanhã você tem show tá bom.

- Quero dormir com você. Sentindo seu cheiro, seu toque. Quero sentir você de novo.

- Henrique por favor. Você precisa descansar. Mais tarde a gente conversa ok.

- Por que tá mudando de assunto. Você não me quer mais?

- Meu Deus, Henrique. Vai dormir agora!

- Tá bom. Mas fique sabendo que a noite de ontem foi a melhor noite da minha vida. E você é minha entendeu. MINHA!

- Tá bom. Eu sou sua. Agora vai dormir vai. Você é muito teimoso.

- Eu vou aí.

-  Não! De jeito nenhum você vai sair daí assim. Por favor meu amor. Vai descansar que amanhã nós vamos nos ver e depois teremos muito tempo livre pra aproveitar ok. Eu te amo e boa noite.

- Boa noite minha flor.

Desliguei o telefone, peguei meu travesseiro e o abracei. O cheiro da Marília ainda estava nele. Inalei aquele perfume e lembrei de tudo que havia acontecido mais cedo. Acabei pegando no sono agarrado ao travesseiro.

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