CINCO

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Me digam por favor três dias que sejam bons pra vocês pra eu fazer postagem. Obrigada pelos comentários, leio cada um e fico super feliz por saberem que gostam da minha história.

DÉBORA

- Eu não sei se estou pronta. - dei de ombros e balancei a cabeça.

- Pronta pra que?

- Pra ouvir toda à verdade. - admiti.

- Mais...

- A verdade liberta, mais também machuca!

- eu preciso te contar a verdade e mostrar pra você que eu só fui embora por quê eu fui obrigado, e não por opção minha Débora.

- Tá, tá eu sei essa parte de "você ter ido não porque quis, mais por que foi obrigado" - fiz aspas - Mais eu não sei se estou pronta pra ouvir as outras partes.

- Mais Débora....

- Praia, praia. - Veio Emily pulando saltitante interrompendo nossa conversa.

- Vem, mamãe vai te levar até o mar. - ela bateu palmas. Ótima desculpa pra sair desse assunto que me corrói tanto por dentro.

- Espera mamãe. - Gritou Guilherme e Pedro vindo atrás.

- Vamos. - disse rindo.

FILIPE

- A qualquer momento a Polícia pode bater na minha porta Ana. E ai ela vai me odiar mais ainda. - Disse a Ana que se ajuntou à mim olhando eles se divertindo na praia.

- Meu filho, isso tudo é fruto de uma vida errada. Se a polícia chegar a bater na sua porta vai ser um sinal de Deus dizendo que você está no caminho certo, pois ai sim seus erros serão pagos e apagados e você poderá viver uma vida melhor.

- Eu não sei se consigo viver mais tempo longe da minha família. Eu já não ví eles nascerem, e nem crescerem, não quero perder mais tempo.

- Com o Senhor Jesus nós só aprendeamos a administrar nosso tempo, então aqueita sua alma e confio nEle, pois o "mais" ele fará.

Dei um beijo na Ana.

[...]

- EMILY ENTRA NESSE CARRO AGORA! - só estava observando Débora perder a paciência com Ela.

- eu quero ficar na praia mamãe. - disse aos prantos.

- Está de noite e você não vai nada ficar na praia. Emily entra nesse carro.

- Emily, se você obedecer sua mãe, depois eu trago você aqui de novo. - tentei intervir.

- Cê "jula"? - cruzou os bracinhos.

- Eu juro. - sorri

- Então tá!

Ela passou pela Débora e foi sentar no lugar dela dentro do carro.

- Não acredito que à você ela obedeça e a mim ela faça graça. Você vai ver só tá Emily. - Entrou bufando dentro do carro. Só ri com a cena.

A FILHA DO PASTOR 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora