A FILHA DO PASTOR 2

VINTE E QUATRO

FILIPE

— Valew por me ajudar à preparar isso pra meu casamento. — Disse à Emanuel.

— Quão bom e tão suave é que os irmãos vivam em união! — fizemos um toque de mãos.

Depois de um dia todo vendo com Débora as comidas fui terminar o dia na empresa.

— vamos jantar fora? Vem de ônibus aqui pra empresa. — perguntei a Débora em quanto estávamos no telefone.

— Tá! Vou falar com a Alícia pra ela ficar com as crianças.

— Minha mãe já chegou de viajem, deixa eles lá com ela. Sabe que ela é dramática né? — ouvi a risada gostosa dela.

— Tabom amor.

— Te amo!

— Te amo.

Desliguei o celular e entrei na empresa.

— Carla, tem algum caso novo. Ou alguma coisa pendente pra eu resolver?

— Patrão, na verdade só tem um casal  o esperando na sala de reunião.

— Na Sala de reunião? Porque não aqui fora?

— Porque eu um dos sócios.

— Que sócio?

— Não sei bem quem é, pois ele é um daqueles que fica por trás das ações na empresa.

— Tudo bem. — dei de ombros.

Fui caminhando até a última porta do segundo corredor.

— Boa tarde! — disse assim que passei pela porta.

— Boa Tarde Filipe! — disse a Mulher de longos cabelos negros. Quando ela se virou vi que era Samela.

— Samela? — sorriu vitoriosa.

— Oi querido. Vim fazer negócios, antes que você pergunte. — ainda foi debochada articulando com as mãos.

— Boa tarde Filipe Hernane! — dei um aperto de mão à o homem que estava sentado ao lado dela.

— O que vocês querem?  Porque estão na sala de reunião?

— Fazer negócios. Estamos aqui, porque meu namorado é dono tão quanto você.

— Namorado?

— Não fique com ciúmes Hernane! Foi você quem não quis mais. — Disse Fernando como se estar com Samel fosse ganhar  a loteria. Filhão, isso ai é chave de cadeia.

— por favor, não me leve à mal. Mais a Samela não foi questão de capricho eu não querer mais ficar com ela, foi livramento não estar mais com ela.

— Como ousa falar assim com minha mulher?

— Sua mulher só não, de todos. Essa ai não vale nada. Se me derem licença, eu preciso trabalhar.