REVISADISSÍMO.
ESPERO QUE GOSTEM
COMENTEM O QUE ESTÃO ACHANDO.
FILIPE
— Amor? — caí de joelhos. Ouvi a risada baixa dela.Me levantei do chão e fiz o que eu fazia sempre. Arrastei a cadeira pra perto dela e joguei o buquê longe pra eu poder estar mais perto.
— Ei, a flor é minha. — resmungou rindo.
— Que saudade de você minha princesa! — sorri e logo beijei as mãos dela com todo carinho.
— Minhas costas estão doendo. — fez uma careta. — Pra quê esses fios todos e esse negócio pra eu respirar?
— Meu Deus, pra quem acordou agora você fala de mais.
— Sei que você sentiu saudade. — ela sorriu como sempre. E me encantou com sempre também. Dei um selinho demorado nela e sorrimos um pro outro. — O que eu tenho?
— Você fico em coma por três anos e 4 meses. — ela arregalou os olhos. — Vou chamar o doutor. — ela assentiu.
[…]
— Mais como é possível você estar acordada sr. Hernane? — disse o Médico surprezo.
— Deus! — estava pensando em tudo que as pessoas disseram pra mim. — Claro que foi Deus! — Falei em voz alta meus devaneios. Sorri olhando pro teto imaginando o céu.
DÉBORA
O médico continuou a conversar comigo fazendo vários testes e perguntas. Filipe saiu do quarto e nem falou nada. Só me deu uma piscadela.
— Realmente seu caso foi Deus. — dizia o médico olhando a prancheta desacreditado.
Entrou uma mulher que mais parecia uma jovenzinha de 17 anos de cabelos negros destacando a pele bem clara, baixinha, linda.
— Oi, eu sou a Marcinha! — me estendeu a mão. Nos comprimentamos.
— Márcia, já deu alta à ela, prepara ela pra mim. — O médico olhava a ficha sem entender meu caso ainda.
— Tudo bem! — ele saiu da sala. — Ajudei muito seu esposo sabia? — a olhei séria.
— Calma, ajudei muito ele à entrar aqui no hospital quando os médicos não deixavam, ou quando ele queria fazer algo que não dava, como trazer flores e ursos e chocolates. Até que o médico acostumou-se com as loucuras dele no seu aniversário como hoje.
Eu sorri.
Olhei pelo quarto e agarrado na minha cama tinham vários balões, um cupcake na mesinha, bombons e o buquê jogado no chão.
Tentei engolir a saliva mais minha garganta estava muito seca.
— Tem como pegar um pouco de água pra mim Marcinha?
— Claro. — ela se levantou da cadeira.
— Mais antes, pega esse buquê que o doido jogou no chão? — ela riu.
— Claro. — se abaixou e pegou. — prontinho. — me estendeu. Com dificuldades por causa dos fios eu peguei e dei uma cheirada.
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A FILHA DO PASTOR 2
SpiritualAnos após uma separação trágica e sem explicações, Filipe volta para sua cidade natal trazendo os sentimentos à tona! Será que ainda há um propósito para a Débora e Filipe?