TRINTA E QUATRO

1.9K 178 8
                                    

DÉBORA

Passamos a noite toda conversando e namorando na beira da praia.

— Como as crianças devem estar? — não me contive.

— Muito bem cuidados pelos nossos pais bixinha teimosa. — beijou minha testa. Eu ri

— As vezes eu nem acredito que tudo isso tá acontecendo com a gente.

— Pra falar a verdade nem eu.

— Tivemos um filho.

— Eu abandonei vocês... — completou

— Depois voltou

— Depois de muitos anos...

— Teve a Samela — ganhei um beijo suspresa pra mim calar à boca.

— O importante é que estamos juntos, temos uma família incrível, você tem seus pais de volta e Deus tem sido e vai continuar sendo por nós. — pegou uma das minhas mãos e beijou.

— Parece um conto de fadas — suspirei fundo.

— Não canso de falar

— O que? — perguntei curiosa

— Que eu te amo. — colocou a mão por trás de mim me trazendo pra mais perto, um sorri sambou em meus lábios e ele logo sorriu de volta. "Você é a Mulher da minha vida" sussurrou e depois me beijou.

[…]

— Foram três dias ótimos, mais eu estou louca pra ver as crianças e meus país. — coloquei meu corpo encostado no dele em quanto ele observava o mar.

— Nem fala! — beijou o topo da minha cabeça. — Vamos voltar pra cá, mais agora com as crianças!

— Sim. — demos um selinho.

Entramos no carro e antes de dar partida Filipe orou.

Senhor meu Deus e pai, quero lhe agradecer por nos permitir ter dias incríveis nessa casa, mais agora precisamos voltar, guarda a nossa ida e não só agora mais fica conosco ao longo das horas, dias, meses, fica conosco pela vida toda, amém.

— Amém! — disse em concordância.

Fomos o caminho todo tranquilos conversando.

— Tô nervosa! — disse assim que avistei nossa casa.

— Vocês mulheres não têm mais da onde tirar sentimentos. — dei um tapa nele. Fiz careta

— Tá nervosa porque minha vida?

— Nada, nada!

Deixamos pra tirar as coisas de dentro do carro depois. De fora da casa já se ouvia a barulhada das crianças. Dei a mão ao Fil e o olhei, ele me passou uma confiança extraordinária, respirei fundo e bati na porta esperando que uma das crianças vinhessem abrir.

— Mamãe!!! — Emily gritou ao Abrir a porta.

— Meu amor! — peguei ela no colo e a enchi de beijos. — que saudade da minha neném.

A FILHA DO PASTOR 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora