FILIPEEu já estava exausto de ouvir pessoas que trabalham com o Jarjão tentando me incriminar perante ás leis e eu sem poder dizer nada.
- Filipe já vamos voltar pra sala. - me despertou minha advogada do meu transe tenso que eu estava.
- Tudo bem. - ajuntei as minhas mãos em oração e sem ligar pra quem me olhava eu começei a orar. - Senhor, tú sabes que eu não fiz nada disso, mais o que eu fiz eu vou pagar. Mais tirar uma vida? Tu sabes que eu nunca fiz isso. Se for pra eu ir preso, eu sei que vai ser pra um propósito maior. Mais se eu for solto, sei que vai ser pra consertar o que eu fiz em outrora. Continue comigo, amém!
Os seguranças me levaram pra dentro da sala. Sentei na cadeira do lado da minha advogada e o Juiz começou com as considerações. Olhei pra trás e avistei meus pais, e Débora de cabeça baixa. Ela estava chorando, meu coração estava em cacos.
- O réu Filipe Hernane....
Meu coração não tinha mais batida certa. Estava suando frio. Fechei os olhos e me liguei com Deus.
- É dado inocente pela morte de Leandro Oliveira.
Ouvi na platéia desabafos de "Graças à Deus" e outros querendo minha desgraça.
Olhei pra trás e Débora me olhava com o rosto molhado de lágrimas, ela estava mordendo os lábios. Corri pro final de escada e ela desceu. Paramos em uma grade pequena que ficava da nossa cintura pra baixo, mais eu não podia passar dela. Ela segurou meu rosto entre as mãos e sorriu.
- À meu amor, eu nem acredito. - Me beijou todo.
- Eu te amo! - disse entre a afobação dela.
- Eu te amo! - ela disse e logo me deu um selinho demorado.
- você disse! - balancei a cabeça não acreditando.
- sim! - mordeu o lábio.
Fui puchado pra poder resolver os últimos ajustes.
[...]
- Meu filho! - disse minha mãe assim que passei pelas portas
- Mãe! - me abraçou forte. Abracei ela sentindo falta de um carinho desse.
- Meu filho. - abracei meu pai!
Débora nos olhava de longe sorrindo. Cruzei os braços esperando ela vir até mim. Ela sorriu intimidada e veio a passo tranquilos até mim.
- Agora a minha mão está solta pra eu poder te abraçar. - puxei ela apertado, levantei ela do chão.
- Idiota. - botei ela de volta no chão, mais sem soltar ela.
- Eu te amo. - puxei um beijo e ela cedeu. Beijei ela com saudade, com vontade, com desejo.
- Eu te amo! - Girei ela no ar.
- Ah!!! - gritou sorrindo.
- Precisamos ir crianças. - brincou meu pai.
- Vamos, quero ver meus filhos.
[...]
Fui no carro com Débora enquanto meus pais foram na frente.
- Vem! - saiu do carro.
- Porque parou no shopping.
- Além de prometer milkshake pras crianças, preciso olhar a loja. Deixei ela nas mãos das meninas.
- Ata! - corri até ela e a abracei por trás. Fomos caminhando com eu a abraçando ela por trás.
Entramos dentro da loja com o nome grande dela grande em Dourada no topo da loja.
- Meninas, esse é o Filipe! - voltei minha atenção pra elas.
- Prazer! - estendi a mão as comprimentando.
- Prazer, Jack! - disse uma morena de cabelos negros longos.
- Prazer, Júlia! - disse uma branquinha de cabelos cacheados ruivos.
- Então está tudo bem? - perguntou confirmando.
- Tá sim, chefa! - deu continência brincando.
Saímos da loja e fomos pro vício que Débora está botando as crianças. Coloquei as mãos em volta da cintura dela e fomos até a fila.
- Nem acredito que você está aqui.
- Nem eu. - ela me abraçou e logo virou pra frente de volta.
- Minha vida. - agarrei ela por trás e beijei o pescoço dela.
- Aí! - resmungou. Puxei ela pra mim. - Aí! - gritou.
- Escandalosa. - beijei o canto da boca dela.
- Idiota!
- Gordinha.
- Eu sou é gostosa! - mordi o lábio inferior dela.
- Próximo! - Olhamos pra fila e era nossa vez.
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A FILHA DO PASTOR 2
SpiritualAnos após uma separação trágica e sem explicações, Filipe volta para sua cidade natal trazendo os sentimentos à tona! Será que ainda há um propósito para a Débora e Filipe?