A FILHA DO PASTOR 2

TRINTA E CINCO

Postei antes, não resisti!

Não revisado! Espero que gostem, tem 2.000 mil palavras kkk, boa leitura

DÉBORA

— Filipe você tem que entender o lado dele também! — eu estava de coração partido por ver meu marido triste de um lado e meu filho todo estranho do outro.

— Meu amor — segurou meu rosto — Eu entendo o lado do Guilherme, mais eu estou frustrado. — me olhou carente e suspirou fundo — Eu pensei que ele me aceitaria.

Minha sogra tirou as crianças de casa me permitindo conversar tranquila com o Fil.

— Amor, vamos dar tempo ao tempo e orar ao Senhor. Desde o princípio colocamos Deus como nosso alicerce, e agora temos que botar nossa fé em ação. Pode parecer coisa boba, mais o inimigo não está feliz com a nossa família restituída novamente, então vamos descansar em Deus e Ele nós instruíra a fazer o melhor. — Ele deu um sorriso frustrado e um beijo na minha testa, levantou e foi pro quarto.

Suspirei cansada e frustrada ao mesmo tempo. Me levantei e fui ajeitando as bagunças da Emily e do Pedro.

[…]

— Oi mamãe! — entrou Emily e o Pedro, Guilherme entrou logo depois mechendo no celular.

— Oi filho. — antes de falar com os menores chamei a atenção de Guilherme que mal olhou pra mim. Continuou a mecher no celular e logo foi a caminho do quarto. Paula me olhou fazendo que negativo com a cabeça em reprovação à atitude do Guilherme. — Olha eles pra mim, Filipe está no quarto.

Fui à caminho do quarto dos meninos e Guilherme estava deitado como sempre mechendo no celular.

— Guilherme? — o chamei da porta.

— Hm... — resmungou em resposta.

— Cansei! — fui até ele e peguei o celular da mão dele.

— Mãe! — rapidamente ele levantou da cama.

— Nada de mãe! — aumentei meu tom de voz.

— Me dá de volta meu celular. — ele riu achando que eu estava brincando.

— Não irei devolver até você virar gente e não um robozinho que só meche nesse celular o dia inteiro. — o sorriso dele murchou.

— Mamãe! — ele apelou.

— Você só come porque nós chamamos você, porque se não você não sai desse celular. Na escola você está ficando cada dia pior. Você não obedece a professora, está agressivo, bate nos colegas. — fui citando nos dedos — você não está mais respeitando os limites. Seu pai te proibiu e mesmo assim...

— Ele não é meu pai! — gritou com toda a força dele. O gui tinha lágrimas pelo rosto.

— Guilherme você sabe que o Filipe é seu pai sim! — coloquei o celular no bolso e tentei chegar pra perto dele mais ele se esquivou.

— Você é meu pai e minha mãe!

— Mais meu filho... — eu estava sendo rígida mais ao mesmo tempo tentando fazer com que ele entendesse com calma que o Fil era sim o pai dele.