A FILHA DO PASTOR 2

VINTE CINCO

Não revisado.

DÉBORA

Depois de ajeitar a casa fui tomar um banho e fazer minhas higienes. Coloquei um vestidinho soltinho e deixei meus cabelos soltos secando naturalmente.

- Boa tarde mamãe! - disse Pedro entrando no quarto.

- Oi meu amor. - levantei da penteadeira e fui o abraçar. - Que saudades. - disse em quanto aperta ele contra meu corpo.

- Ai mamãe! - resmungou.

- Mamãe tava com saudade filho. - botei ele no chão.

- Mais machucada! - eu ri.

- Cadê seus irmãos?

- Na sala com o titio. Vô pra lá tá? - disse se virando.

- Tabom! - sorri Feliz e ao mesmo tempo triste.

Como vou contar que Filipe não é o "titio " deles, e sim o "Pai"? Guilherme não quer nem saber do pai. Como eles vão reagir. Será que eu conto?

- Tá saindo fumaça da sua cabeça! - fui pega desprevenida com um abraço por trás caloroso.

- Nem me acordou pra ir pra escola bíblica com você né safado? - me virei de frente.

- Queria deixar você descansar, porque esses dias você não estava bem.

- Eu acho bom ser isso. Porque se for por causa de alguma mulher eu vou arrebentar sua cara. - ele jogou a cabeça pra trás gargalhando.

- O que eu não te acordar tem haver com mulher?

- Ué, me deixar dormindo pra ir assistir a EBD ao lado de outra.

- Para de falar merda garota! - Me deu um beijo na testa.

- Ué, tem tudo haver.

- Teria, se eu não amasse à Deus. - falou sério. - Não brinca desse jeito. Não brincar desse jeito. O inimigo pode usar isso como brecha pra entrar na nossa casa. - me Deu um selinho e me largou. - Marcos chegou dos Estados unidos.

- Jura? - o clima chato que tinha sr formado se foi.

- Sim! Vamos almoçar na minha mãe hoje.

- Mais eu já fiz almoço! - fiz careta.

- Mais vamos pra lá receber ele.

- Tá, tabom! - me dei por vencida.

- Oi mãe! - entrou Guilherme no quarto.

- Oi amor. - abracei forte ele.

- Ai mãe! - reclamou.

- Ih, vocês são chatos viu? Vou ver à Emily. - disse saindo do quarto. - Filha! - dei um susto sem querer nela quando estava indo pra sala.

- oi mamãe! - correu e pulou em cima de mim.

- Minha princesa! - apertei ela com meu abraço.

Já disse que gosto de abraços esmagadores?

- Oi mamãe! - gargalhou gostando.

- você é a única safada que gosta quando eu te aperto. - distribui beijos pelo rosto dela. - ela gargalhou mais ainda. - Vamos nos arrumar pra ir na vovó! - virei indo pro quarto dela.

[...]

Depois de vestir as crianças, fui trocar à minha roupa.