A FILHA DO PASTOR 2

VINTE SEIS

1 do Dia!

DÉBORA

- sim, aula de dança sim. - Disse assim que vi a cara de "vou deixar você pensar que vai! "

- Qual a necessidade da fazer aulas de dança? - Perguntou num tom abusado.

- Porque não fazer? - devolvi na mesma intensidade a pergunta.

- Me desculpem crianças - Disse Marcos se referindo brincalhão à eu e o Fil. - Mais eu irei me retirar pra dormir pra estar descansado pra ir ao culto. Sofía, vai ficar?

- Depois eu subo amor. - Ela caminhou até ele. - ela deu um beijo nele e ele finalizou com um beijo na testa antes de subir.

- Te amo.

Estava admirando a cena dos dois.

- Que saudades.

- De que ? - Filipe me olhou disnortiado.

- Tá olhando pra aonde que não tá prestando nessa cena Linda de começo de namoro? - apontei pra cena

- Pra você! - sorriu encantador. Revirei os olhos e sorri dando um selinho.

[...]

- Vocês só vivem atrazados! - reclamou Filipe assim que sentei no carro depois de arrumar as crianças atrás.

- Vô perder a benção com você não tá? - peguei o celular na mão. - você se arruma sozinho. Eu arrumo eu e as crianças.

- Tá estressada? - Já levou pro lado da brincadeira.

- Tô sim. - continuei de cara fechada. - Dirije logo. - Cruzei os braços. Ele soltou o cinto de segurança e se inclinou pra me dar um beijo rápido no pescoço.

- Eu te amo mulher. - olhei ele pelo espelho.

- Assim não vale. - sorri mais ainda sem olhar pra ele.

Chegamos em frente à igreja e as crianças foram se sentar no grupo das crianças.

- Débora, preciso te pedir uma coisa! - chamou Mateus.

- Não foi nada grave não né? - meu coração já estava saltitante de tão agitado.

- Não. - riu. Eu ri nervosa ainda, mais, mas tranquila. - Gostaria de pedir que você trouxesse a palavra hoje pra esse culto dos jovens?

- Que? - o olhei assustada. - Mais Mateus.

- Mateus nada. Débora hoje o culto está cheio de jovens precisando ouvir uma palavra, um pedaço de um testemunho que alguém viveu e poder dizer que vai passar.

- Ai meu Deus. - coloquei a mão na testa. Pensei um pouco mais. - Tudo bem.

- Que maravilha. - apertou minha mão e logo entrou.

- O que meu pai queria? - chegou Filipe assim que se dispediu da Jovem.

- Quem era a Jovem?