Anos após uma separação trágica e sem explicações, Filipe volta para sua cidade natal trazendo os sentimentos à tona!
Será que ainda há um propósito para a
Débora e Filipe?
Desculpa, estava sem internet. Na verdade ainda estou. Estou no wi-fi da vizinha.
Era quase impossível acreditar no que eu estava vendo. Meu pai caminhando cada vez pra mais perto de mim.
— Não, não pode ser! — minha voz já estava enbargada, meu coração já não tinha mais sintonia. Senti mãos familiares me tocar, olhei pra frente e era Filipe.
— Eu preciso de você no altar. — sorriu.
— Eu não estou muito bem. — Olhei de novo pro lado e não tinha mais ninguém.
— Me ouve! — segurou meu rosto entre as mãos. Assenti. — Dá o braço ao seu pai, porque eu te espero no altar. — Saiu aindando sem me deixar questionar.
— Vamos minha princesa?
Ouvi a voz que tanto me fez sorrir, que me alegrava em dias que tudo parecia não dá certo, a voz que me fazia realmente sentir- me uma princesa.
— Como? — abracei ele como se o mundo fosse acabar.
— Eu preciso te levar ao altar. — disse beijando minha mão assim que nós lagarmos.
Meu pai parecia que havia sido congelado pra estar intaquito agora. Ele não mudou nada.
— É o senhor mesmo? — passei a mão pelo rosto dele me deixando chorar sem ligar pra maquiagem.
— Sou eu minha menina. Depois nós sentaremos pra conversar, mais agora preciso te levar ao ao altar pra esse apressadinho não querer me esguelar.
— Te esguelar não. — apertei a mão dele com força já rindo nervosa. Eu sô poderia estar sonhando.
— Calma, que agora temos muitos e muitos anos.
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Depois de muita insistência do meu pai nós entramos. Com o microfone ainda na mão, ao ouvir o som do playback começei à louvar.
— hoje o sol nasceu tão diferente, tão particular para a gente, nós esperamos tanto esse dia fizemos até contagem regressiva. Nós dois juntinhos quem diria, que isso aconteceria um dia, fizemos planos mais deixamos nas mãos do Senhor da bossa história da pra fazer um filme de amor...
O salão cheio de pessoas que nós selecionamos à dedo para um dia tão especial que é o nosso casamento.
Milhares de par de olhar acompanhando cada passo meu, cada nota do louvor e eu com o coração explodindo de felicidade por estar com o meu pai ao meu lado, coisa surreal e por estar podendo dar um fim em uma convivência normal e abrindo as portas pra um relacionamento entre eu, ele e o Espírito Santo.
Mesmo vasculhando com o olhar não encontrei minha mãe oque fez eu ficar um pouco triste.
— Depois nós nos vemos. — disse meu pai no meu ouvido. — Não machuca ela, porque agora eu estou de volta. — aconselhou antes de me entregar. Filipe deu um sorriso nervoso e me estendeu a mão. Meu pai me deu um beijo na testa e saiu de perto.
