OITO

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DÉBORA

- Como você disse, eu estava bêbada! - estava de braços cruzados de costas pra ele.

- um Bêbado ou uma criança nunca mente.

- Eu não posso ter falado isso.

- Mais falou! - me virou pra ele. - Porque mentiu dizendo que eles não eram meus filhos? - as lágrimas quentes começaram a rolar pelo meu rosto.

- Não grita! - falei o mais baixo possível. Puxei meu braço da mão dele.

- Porque mentiu? Achou que eu rejeitaria eles? Eu amava eles sem saber que eram meus, e agora que eu sei não consigo medir o quanto os amo ainda mais. - sorriu admirado.

- Isso não importa! - falei com raiva!

- Não importa o que? - franziu o cenho!

- Eles não vão saber que você é pai deles.

- A vão saber sim.

- Eles ainda são pequenos.

- Mais com direção divina, vai dar certo sim. Se eu voltei foi pra ter minha família de volta. E eu vou ter, porque foi Deus quem me deu.

- Não mencione Deus, quando você sabe que a culpa foi sua por ter nos abandonado.

- Menciono sim, porque a direção da minha vida é dEle. E eu não vou repetir que eu fui porque eu não tive escolha.

- Até porque essa parte eu já sei de có e saltiado. - fui mais grossa possível.

- Para de ser grossa porque eu sei que você ainda não me esqueceu! - me puxou pela cintura. Olhei nos olhos deles me permitindo ser frágil. - Deixa eu te amar? - abracei forte ele que com seus grandes braços e com seu corpo grande me acolheu.

- Eu não aguento mais! - chorei desisperada.

- eu tô aqui. - me abraçou mais forte.

- Esse é o problema. Não sei se vai estar sempre que eu precisar!

- Vou sim, eu vou estar. - me desagarrei ele e o olhei nos olhos. Segurei o rosto dele.

- Eu sou uma mãe de três crianças e uma delas é a Emily, é sério, eu preciso de você sempre! - caímos na gargalhada.

- E eu vou acabar com tudo que me prende à samela pra poder estar com vocês.

Ele mordeu meu lábio inferior, deu um selinho e imendou num beijo tranquilo e cheio de saudade.

- Estava com saudades! - botei a cabeça no vão do pescoço dele.

- Eu também! - beijou meus cabelos.

[...]

- Meu Deus! - Gritou Alícia em quanto eu contava pra ela.

- Não grita vaca, eu estou com dor de cabeça ainda.

FILIPE

A FILHA DO PASTOR 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora