DOZE

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Último capítulo de hoje.

DÉBORA



— Você tá estranha! Mais vou fingir que não ligo pra poder te curtir. — sorri tentando ser convincente.

— Não tem nada comigo. — dei um beijo nele.

— Amanhã você trabalha?

Graças à Deus ele entrou em outro assunto.

— Vou sim. — deitei a cabeça no colo dele.

— Então eu vou ficar com as crianças.

— Amanhã elas teêm escola. Vai levar elas? — olhei pra ele.

— Levo! Só me explicar aonde elas estudam.

— Tá! — sentei direito no sofá. — Então vou ligar pra Alícia e falar que não precisa vir.

— Deixa pra depois. Vem aqui agora! — me puxou pra perto dele.

— Senti muitas saudades durante esses anos.

— Mais agora eu estou aqui. — Segurou meu rosto e como no primeiro dia me perdi nos olhos dele. Logo nos beijamos. Um beijo tranquilo e gostoso.

— Tá melhor das dores?

— Tô sim. Vamos dormir? — levou à minha mão a boca e beijou.

— Vai na frente que vou ligar pra Ali.

— Vou te esperar. — sentou de novo no sofá.

— Tá! — peguei o celular em cima da mesinha de centro.

— Vaca?

— Oi bixa!

— Pode deixar que amanhã o Filipe vai levar as crianças! — ouvi a gargalhada dela.

— Já tá fazendo o boy de empregado?

— Calaboca. — Filipe começou a me beijar e eu tentei desviar.

— Vai descontar do meu salário não né? — gargalhei.

— Para! — estava tentando sair do agarros dele. — Não, não vou.

— Porque mandou eu parar? Que bom, porque você sabe que estou ajuntando pro meu casório.

— Com o meu dinheiro né? — ela gargalhou.

— Mais temos que combinar que eu aguento essas bênçãos também. Troca justa.

— Ta, tá! Beijos.

— Boa noite cagona.

Joguei o celular em cima do outro sofá e cedi à ele.

— Merda! — disse no meio do nosso beijo.

— O que foi? — disse sorrindo

A FILHA DO PASTOR 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora