Conversa Franca

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Beatrice

O decorrer da tarde foi tranquila, logo depois do almoço Ross pediu licença é foi dormir, então eu e Rose ficamos jogando conversa fora e tomando sorvete... passava das 16hrs quando fomos embora, Ross aí da estava dormindo e acho que foi melhor assim.

No carro eu pouco falava, papai e mamãe ficaram falando sobre os velhos tempos, e tudo mais. Mas pelos olhares que minha mãe me lançava tinha certeza de que assim que chegássemos em cada ela ia dar uma de FBI e eu seria interrogada.

Foi só a gente botar o pé em casa, e mamãe me acompanhou are meu quarto, essa dona Isabella não é mole não. .. Ela senta e cruza os braços como se esperasse que eu fosse falar espontâneamente. E isso nunca vai acontecer. .. É então que ela começa. ..

-- O que estava fazendo no quarto do Ross sozinha ?

-- Eu não estava sozinha. Não Tecnicamente.

-- Rah falou que vocês estavam com cara de culpados, quando entrou. O que rolou ?

-- Estávamos conversando. Acertando alguns ponteiros mãe.

-- Por que o sorriso idiota quando o viu depois de descer para o quintal ?

-- Por que... Por que aí mamãe não da pra responder tudo.

-- Seja sincera comigo, tem algo entre vocês ? pode falar meu amor.

-- Não. Sim. Talvez. Mãe eu não sei explicar... Eu preciso de um tempo pra descobrir.

-- Estarei aqui quando quizer conversar.

-- Te amo mãe.

Ela me deixa sozinha, Tomo um banho e logo apago. ..

Ross

-- Mãeeee. - grito. Minha cabeça dói. - Paiiiiiiii

Depois que desci do quarto com a Bea, almoçamos e depois me despedi de todos e vim pro quarto dormi. Acordei a noite, fui só na cozinha, comi a metade de sanduiche de queijo e voltei pra cama.
E agora do nada, sou acordado por essa dor de cabeça desgraçada, como se fosse explodir. Abrir meus olhos piora, quero arrancar minha cabeça.

-- Ross... - Rose entra no quarto, esbarrando em tudo. - O que foi ?

-- Chama a mãe ou o pai, por favor. - lágrimas rolam, a dor esta muito forte.

-- Filho. - mamãe entra desesperada. - Pietro, tira o carro da garagem.

-- Não grita. - peço.

-- Desculpa, que foi meu amor ? - ela acaricia meu rosto, limpando algumas lágrimas.

-- Dói mãe. - seguro minha cabeça, parece que vai explodir.

-- Calma. - ela chora junto comigo. - Vai passar.

-- Vamos. - papai entra e logo me pega no colo, me levando pro carro, estacionado em frente a casa.

O caminho todo ao hospital, mamãe tentava me acalmar. Mas a dor só piorava.

-- O que ele tem ? - a enfermeira nos para quando meu pai entra na recepção do hospital, comigo em seu colo.

-- Dor de cabeça. - Rose responde.

-- Me acompanha senhor. - ela nos leva pra uma sala, um quarto. - Coloque-o na cama.
Meu pai a obedece, rolo na cama agoniado de dor.

-- Ele reclamava de algo ? - pergunta.

-- Sono, cansaço... ele chegou de viagem a algum tempo. Falou que não era nada, só o fuso horário. - papai a explica.

-- Preciso que saiam, esperem na sala de espera. Já já o médico vai falar com vocês.

Destinados a Amar - Família Lorenzo Livro 1 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora