Destinados a Amar - Família Lorenzo Livro 1 (Completo)

Olá Enfermeira

Raul

Estou de vigia no quarto da neta do Arthur, Luan o médico dos Lorenzo está aqui monitorando e acompanhando cada passo da evolução dela, a dois homens do lado de fora da porta. Fui informado pelo Sam que dois dos homens dele estão aqui como enfermeiros para evitar qualquer problema. Se a tal Lorena realmente for uma profissional ela não vai agir agora, já se for uma principiante.

Do nada a porta se abre e uma moça de branco entra e vem na direção da cama, na hora reconheço a tal Lorena - principiante penso - Ela pega uma seringa e faz mensão de injetar algo no braço da menina, na hora eu a interrompo.

-- O que pensa que vai fazer?

-- Dar o remédio a paciente.

-- E que remédio seria?

-- Um analgésico senhor  - Luan ri da cena patética.

A porta se abre e reconheço o homem do Sam vestido de branco também,  ele faz sinal com a cabeça me confirmando que a algo errado na seringa.

-- Acho que você está no quarto errado Lorena Rodriguez.

Ela me olha espantada, coitada achou que estava enganando alguém.

-- Me acompanhe por favor.  - a pego pelo braço ela faz mensão de reagir mas percebe que não ah para onde fugir.

Entramos numa sala e tranco a porta atrás de mim, Luiz o homen que Sam enviou já está com a seringa e uma agulha nas mãos. .. adoro trabalhar com esses caras...

-- O que pensa que vai fazer? - ela diz ao perceber as intenções dele.

-- Nada demais somente te medicar. - ela não esboça reação.

-- Meu pai te mata - esbrabeja

-- Será que ele ficará vivo para isso,

-- Vocês são amadores - debocha

-- Eu teria dúvidas.

Seguro seus braços na cadeira enquanto Luiz injeta o líquido na sua veia... bem lentamente... ela estremece na cadeira e logo já era..

-- Luiz me faça um favor? Retire o lixo. - digo apontando para o corpo imóvel a minha frente.

-- Como desejar Raul.

-- Ah continuem de olho nas pessoas que preparam a medicação da neta do Arthur.

-- Fique tranquilo,  somos dois aqui na enfermaria e alguns na segurança, qualquer um que haja como suspeito será barrado de se aproximar dela.

Aceno com a cabeça e volto para o quarto, Luan me olha como se esperasse uma explicação.

-- Infelizmente a enfermeira que a atendia sofreu um mal súbito.  - digo sorrindo.

-- Veneno? - pergunta olhando para o monitor.

-- Creio que não... infelizmente não tive tempo de perguntar. - balanço a cabeça fingindo decepção. -- Ela vai ficar bem?

-- Ainda é cedo pra falar. Foram dois ferimentos sérios.

-- Risco de sequelas? - pergunto

-- Talvez! Por que o interesse??

-- É muito jovem e bonita..

-- Se Ross te ouve falando isso, terá mata - ele ri. -- É a garota dele.

-- Foi só um comentário. - levanto as mãos em sinal de rendição.

Pego meu celular e mando uma mensagem para Arthur.