Destinados a Amar - Família Lorenzo Livro 1 (Completo)

Revelação

Arthur

Eu não consigo entender como esta ficaram de tocaia e ninguém percebeu, não posso criticar os homens do Ross Lorenzo pois já os vi agindo de perto, mas está tudo muito estranho. Nesse momento estou indo me encontrar com ele para tentarmos resolver isso de uma vez por todas. Assim que chego ao local combinado vejo Ross sentado à minha espera.

-- Boa tarde Ross.

-- Nem tão boa assim, meu caro.

-- Você consegue me explicar o que aconteceu?

-- Você consegue me explicar o por que do tal de Adam não ter te ouvido ? com certeza não, a resposta da sua pergunta é a mesma. Não sei explicar, não consigo imaginar o porque disso tudo, não é por causa de um fora da Beatrice, tem caroço nesse angu, tem algo a mais nisso que não temos ideia até o momento.

-- Você acha que tudo pode estar ligado?

-- To começando a achar que sim, só não entendo como. Você descobriu algo ?

-- Não e sim. Descobri que Adam e sua irmã estão a pouco tempo no Brasil. Vieram dos Estados Unidos.

-- Estados Unidos ? sabe de quem são filho ?

-- Estou tentando levantar essa informação mas parece que alguém não quer que eu descubra.

-- Imaginei, mas podemos descobrir pelo sobrenome desses dois... caso for Rodriguez, me fale o quanto antes.

-- Rodríguez tenho a impressão de ter ouvido algo parecido com isso.

-- Tomara que seja só impressão... mas lembra de onde ter ouvido isso, tenta pois é importante.

-- A poucos dias... Raul me falou algo sobre Paolo Rodriguez

-- O que ele falou sendo mais direto? - me olha curioso.

-- Falou sobre uma possível ligação sobre esse tal Paolo e o Adam.. O que você sabe sobre e Ross? - o encaro.

-- Liga pra esse amigo e pede ajuda a ele de todos os meios, Ross e Beatrice correm perigo de vida. - fala exaltado. -- Paolo é o cara que tentou sequestrar a minha Cat... eu vou matar esse desgraçado.

-- Você tá me falando que quem está por trás disso tudo é o seu desafeto?  - antes dele responder ligo pra Raul e pesso que ele entre em contato com Renato e outros caras.

-- Eu não pedi para isso acontecer, preferia eu estar sobre a mira dele que sua neta e o meu. - se levanta. -- Passarei isso para o Jorge e logo entro em contato com você. - se afasta.

Segundos depois dele se afastar. Eu celular toca é Raul.

-- Conseguiu falar com o Renato?

-- Sim o que tá acontecendo Arthur.

-- Merda das grandes, descobri que quem está por trás dos atentados é um cara muito perigoso e que quer vingança. Ligue para todo mundo que você tenha a certeza de que pode confiar.

Desligo,  e ligo para uma pessoa que tenho certeza de que vai me ajudar, mesmo sabendo que seu preço não será nada baixo ....  Sam Lafaiete.

Ross Lorenzo

-- Paolo Rodriguez. – digo assim que entro no escritório.

-- Fodeu. – Luan diz do canto.

-- Que tem ele ? – Jorge se senta a minha frente, na minha mesa. – Me fala que ele não esta envolvido.

-- Pior que esta. – confesso. – Acabei de me encontrar com o Arthur, o pouco que ele sabia me fez ter essa certeza.

-- Certeza do que ? – Pietro e meu neto entram.

-- Paolo Rodriguez. – Ross muda a postura na hora, ele sabe muito  bem do que esse homem é capaz, o que ele pode fazer. Nosso último encontro não foi dos melhores e Ross já lutou com um dos filhos dele quando participava das lutas clandestinas em clubes juvenis.

-- O que vai acontecer agora ? – pergunta.

-- Quem é esse ? – meu genro nos olha sem entender.

-- Paolo é só um dos mafiosos mais sinistros do mundo, abaixo do coroa ali. – Luan o responde apontando pra mim, sorrio.

-- Ligue para todos e peça ajuda, Ross e Beatrice não saem de casa mais. – olho meu neto. – Isso vai acabar logo, prometo.

Ele acena, odeio ver ele e sua amada confinados dentro de casa, mas agora, sabendo de quem vem de fato as ameaças, não posso deixar eles em campo aberto.

-- Você sabe que muitos não vão querer se meter nessa né ? – Jorge se manifesta.

-- Vão porque me devem favores até a morte. – digo exaltado. – Se não ajudarem, tirem tudo que me devem. Desde de dinheiro a mulheres, casas.

-- Vô.!!!

-- Não vem com essa “vô”, você corre perigo... preferia eu estar na mira dele, do que você e sua menina. – fungo. – Ninguém se mete com minha família, moleque.

-- Eu sei, Popeye. – vem até mim rindo. – Ninguém se mete com os Lorenzo’s. - me da um tapa na nuca.

-- Odeio esse apelido. – sorrio.

-- Popeye. – provoca de novo.

Desde de pequeno ele e Rose me chamavam assim, mas com o tempo pararam e entraram nessa de vô ou vovô. Por mais que eu falasse que não gostava, eu curtia..