Capítulo: 25

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Fui casada por cinco anos com Ricardo; um homem bruto arrogante e prepotente.

Os primeiros anos de casamento foram calmos ele se mostrava maravilhoso e o homem desejado por toda mulher, mas ao passar do tempo pude perceber o quanto agressivo ele era e as coisas mudaram... Ele desferiu o primeiro tapa em meu rosto apos dois anos de união por um ciúme sem sentido.

Na cabeça maluca dele eu dava em cima de todos os homens e não me dava ao respeito. Ele me deixava trancada em casa por dias e eu não tinha à quem recorrer. Meus pais me deixaram ainda nova após sofreram um acidente de carro durante um passeio.

Ricardo cada dia se era mais violento, me batia as vezes sem motivo, me acompanhava diariamente para a faculdade evitando que eu fizesse amizades.

No dia da minha formatura não permitiu que eu fosse, e por insistência minha, ele se descontrolou e me espancou até se cansar, só parou porque eu fingir estar desacordada, foi o que fez ele me deixou caída no meio da sala e sair sem rumo. E mesmo com dificuldade conseguir pegar umas roupas, chamei um táxi e fui direto à delegacia. Eu não aguentava mais, ou me separava ou ele me mataria.

Prestei queixa fiz corpo de delito, passei uns dias na casa da Luana, uma amiga da faculdade que Ricardo não conhecia. Ela me ajudou bastante inclusive com a separação, que não foi aceita por Ricardo, mas ele não tinha opção já que se encontrava agora preso.

Consegue me erguer aos poucos, mas de cabeça erguida. Sofri bastante nas mãos daquele homem.

Sem perceber deixo uma lagrima cair ainda com o penssamento a mil, o que chamou a atenção da morena.

- Beatriz, porque está chorando? Eu te machuquei? Se fiz des... - estava entrando em desespero ao vê-la chorar.

- Não Mirian, você foi perfeita. Só estava lembrando de coisas ruins que passaram por minha vida. - suspiro pesado me lembrando das agressões.

- Você que é perfeita, não quero te ver chorando. Só de felicidade claro! Mas se quiser conversar eu to aqui.  - falo a puxando para deitar sobre meu peito.

- Não, na hora certa te conto.  - sinto suas mãos acariciando meus cabelos. Fecho os olhos com o carinho e acabo dormindo.

Depois de um tempo percebo a respiração da ruiva ficar mais pesada, ela havia dormido, levantei devagar da cama para não acordá-la.

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