Capítulo: 44

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Entrando no quarto encontro a ruiva ainda deitada com olhar perdido, algumas lágrimas já molhavam seu rosto ela chorava baixinho, meu coração doeu ao ver a cena.

- Você está sentindo alguma coisa?  - pergunto ao entregar o copo com água e me sentar a beira da cama.

- Não. Só estava lembrando do que passei. Ver Ricardo morrendo ali, na minha frente... - o choro volta ao me lembrar da cena.

Ricardo foi espancado até a morte por um momento de fúria de Leona. Seu rosto estava irreconhecível completamente desfigurado.

- Eu sei que foi duro para você, mas fica recordando não vai ajudar muito. Toma sua água descança um pouco.  - enxugo suas lágrimas dando um selinho em seus lábios machucados.

Esperaria a ruiva se recuperar totalmente para saber o que realmente aconteceu e entender quem era esse Ricardo. Na verdade não sabia o que ele estava fazendo ali e o porque foi morto daquele jeito.

Deito ao lado de Beatriz encostando sua cabeça em meu ombro acariciando seus cabelos fazendo a mesma depois de um tempo adormecer. E abraço mais a ruiva me entregando também ao sono.

~°°°~

Um mês se passou e estava tudo na mais perfeita calma. Beatriz se recuperou muito bem dos machucados e já estava em sua casa. Os únicos cuidados eram com a costela fraturada, mas a ruiva foi liberada para voltar ao trabalho.

Nós continuamos na mesma, somente nos curtindo e como ela estava machucada, não me atreve a tentar uma carícia mais ousada, se é que me entendem...Eu estava me segurando ao máximo para não agarrar aquela mulher! Eu estava literalmente subindo pelas paredes.

Depois de um tempo ela me contou toda à história que se passou no cativeiro, e sobre sua vida sofrida com o homem que se encontrava no local. A única certeza que tive após todo o relato da ruiva foi que ambos mereceram morrer e não me arrependi de ter matado aquela mulher. Beatriz também me contou sobre uma criança que ainda não conseguimos localizar, mas um detetive foi posto para encontrá-lo.

~*~

Estávamos em mais um dia de trabalho comum eu e Mateus estávamos na escolta quando ouço a ruiva me chamar.

- Pois não Senhora.  - tento ser o mais formal possível, afinal, trabalho é trabalho.

- Sem formalidades Mirian. Você saiu e não me deu nem um beijo hoje... - me levanto seguindo em paços lentos em direção a morena que logo recuou.

Eu sabia que Mirian estava se segurando para não forçar nada, mas eu já estava subindo pelas paredes, por isso decide voltar para casa quando me recuperei um pouco. Era torturante dormir abraçada aquele corpo e não poder fazer nada! Queria sentir sua boca  passear por meu corpo marcando cada pedacinho do que já é dela...

Sou tirada de meus pensamentos quando a ouço falar.

- Não deu ruiva, acordei um pouco tarde hoje.  - eu não conseguia olhar nos olhos dela que esboçava puro desejo.

Eu escolho Deus! Eu escolho ser amigo de Deus...

- Porque está fugindo de mim. Eu não vou quebrar se me der um beijo.  - me aproximo da mais alta analisando seu corpo por completo ela ainda se encontrava de cabeça baixa.

- Não estou fugindo, mas não quero te machucar.  - levanto a cabeça me deparando com aqueles lindos olhos que me hipnotiza.

- Você não vai me machucar.  - respondo já próxima ao seu rosto.

Conseguia sentir a respiração pesada da morena bater contra meu rosto. Meu peito arfava! Ela queria tanto quanto eu.

Me distancio indo ao centro da sala e começo abrir minha blusa social lentamente, atraindo a atenção da morena. Meu sutiã de renda é logo desvendado, vejo Mirian umidecer os lábios. Me desfaço da blusa e com a mão livre abro o zíper da minha saia me desfazendo também da mesma. Sigo em direção a morena somente se langer ri e salto alto. Ela tenta fugir dando alguns paços para trás, mas logo cai no sofá.

- Você sabe que mesmo querendo não conseguiria fugir de mim. Então não se atreva a sair dessa sala.  - me sento em seu colo de frente para a morena e beijo seu pescoço sentido seu cheiro e cada pedacinho daquele pescoço.

- Você não sabe a saudade que estava de sentir você assim. Esse teu cheiro me embriaga Mirian.  - sussurro em seu ouvido.

- Não faz isso comigo ruiva. Tenho que voltar ao trabalho... - eu não conseguia raciocinar direito não estava conseguindo me segurar mais.

- Não! Você agora é minha. E não vai sair daqui antes de comer a sua mulher...  - rebolo sobre seu colo mordendo sua orelha enquanto colocava meus braços resor ao do seu pescoço. A morena solta um suspiro abafado.

- N-não complica Beatriz. Aqui não é lugar para iss...  - não consigo terminar. Ela joga o peso do seu corpo contra o meu puchando meu cabelo para trás sem a menor delicadeza rebolando mais rápido em meu colo.

- Não estou complicando nada. E o lugar pode ser qualquer um! Basta me dar vontade... - pego suas mãos livres e começo a passear por meu corpo olhando diretamente em seus olhos.

- Porquê você tem que ser tão gostosa assim em?! Safada... Você me deixa completamente doida Beatriz ! - falo olhando aquela boca próxima a minha suplicando por um beijo.

Tomo sua boca com fome. A ruiva solta um pequeno gemido quando dou uma mordida em seu lábio inferior. As mãos que antes passeavam por seu corpo, agora apertava suas coxas. Minha boca vaga pela extensão do seu pescoço enquanto me desfaço de seu sutiã deixando seus belos montes logo expostos.

- Pega. Eles são todos seus... - a morena os olha com admiração e desejo e logo a vejo umidecer os lábios. Ela os aperta sem pressa me deixandl sentir aquela mão quente que fez meu sexo latejar. Sem esperar ela prende meus braços para trás das costas puxando levemente me fazendo inclinar.

- Você é uma delícia. Adora me provocar. Me tira do sério! Mas agora é minha vez... - com a ponta do dedo desço um traço reto entre seus seios até seu tórax. Olhando diretamente em seus olhos.

Faço o mesmo percurso agora com a boca, os olhos da ruiva se fecham, aproveito o momento e aperto seu sexo, ela geme e tenta fechar as pernas enquanto massageio seu sexo, minha boca marca sua barriga definida dando leves mordidas que deixariam marcas.

- Ai! Não me maltrata assim Mirian.  - meu olhos estavam fechados enquanto eu sentia aquela boca quente marcar meu corpo.

Não dou ouvidos as reclamações de Beatriz. Quando me preparava para "envadir" sua calcinha chegando até seu centro de prazer... Meu maldito telefone toca!

- Não acredito nisso!! ALÔ! - atendo mostrando toda minha irritação, por terem estragado o momento. A ruiva ainda estava com a respiração acelerada encosta a cabeça em meu ombro.

- Mirian, aqui é o Detetive Adalberto. Desculpe lhe incomodar mas encontramos a criança!

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