Capítulo: 48

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O dia logo amanheceu a ruiva ainda dormia em meus braços, estava tão linda que tive pena de acorda-lá, pois estava bastante cansada por isso dormiu rápido.

- Acorda dorminhoca... Temos uma criança para visitar.  - acaricio levemente seu rosto tirando algumas mechas de cabelo colocando atrás da orelha.

- Hum... Bom dia Mirian. Que horas são?  - pergunto me agarrando ao pescoço da morena não querendo sair da cama. Era tão gostoso dormir agarrada aquele corpo que me passava segurança me deixando completamente confortável.

- A hora de acordar. Levanta vamos... - o jeito foi pegar a ruiva no colo ela me deu vários tapas para que eu á soltasse, mas se não fosse assim ela não sairia daquela cama tão cedo.

~*~

Seguimos para o orfanato no carro de Mirian, o famoso Bartolomeu. A viagem foi calma eu esstava um pouco nervosa não sabia como o garoto reagiria quando me visse.

Chegando fomos devidamente recebidas pela coordenadora, que nos explicou todo o processo de adoção e que só poderíamos levar o garoto após à audiência, pois seria realizado o processo de contato com os familiares.

Após uma hora de conversa, seguimos para conhecer o pequeno Gabriel. Ele estava em seu quarto ainda sentia dores no braço fraturado e só conseguia dormir a base de medicametos.
Ele estava deitado na cama com o bracinho por cima da barriga. Nos aproximamos devagar.

- Oi Gabriel, tudo bem?  - me aproximo devagar olhando diretamente em seus olhos que eram iguais aos meus, verdes, e seus cabelos castanhos cheio de cachinhos. Ele era lindo!

O pequeno era lindo tinha os olhos da ruiva. Pude perceber sua reclusão após a pergunta de Beatriz, ele parecia assustado e estava um pouco magro.

- E aí campeão! Quando esse braço vai melhorar para jogarmos bola?  - pegunto já agaixada próximo a cama. Em resposta ele me presenteia com um quase sorriso tímido.

- Acho que ele gostou da idéia amor... - também fico na mesma altura e olhando aquelas mãozinhas tão pequenas, porem um pouco raladas.

- A demora é só você melhorar, ai te levo para conhecer minha casa para jogarmos bola ok?  - em resposta recebo um pequeno aceno com a cabeça.

- Em quanto tempo a senhora acha que podemos levar ele para casa?  - pergunto enquanto olho Mirian segurando a mão de Gabriel.

- Acho que em uma semana, pois iremos fazer o último contato com os familiares.

- Entendo, já dei entrada na papelada, só estou aguardando à audiência.  - falo ainda admirando a cena.

- Que bom! Nosso querido Gabriel vai ter um novo lar.  - fala a coordenadora animada.

- Verdade, você vai adorar nossa família meio louca.  - falo ainda segurando a mão do pequeno e olhando a ruiva.

Ficamos por volta de duas horas com Gabriel. A despedida foi um pouco dolorosa, ver os olhinhos dele pedindo para que o levasse foi de cortar o coração. Acho que a ruiva também ficou sentida, pois estava calada com os olhos perdidos olhando para estrada.

- Você está bem?  - acaricio sua mão sobre a perna, a dispertando de seus pensamentos.

- Estou sim, só com um pouco de medo. E se algum familiar pedir a guarda dele?  - olho diretamente nos olhos da morena que ainda me acariciava.

- Vai da tudo certo, você vai ver...

O retorno para casa foi rápido, chegando fomos praticamente bombardeados de perguntas que foram prontamente respondidas confortando a todos.

Já no quarto, Beatriz foi direto para o banho ainda perdida em seus pensamentos então resolvi deixá-la só por um momento e quando ela estisse á vontade estaria ali para escutar.

Eu não conseguia para de pensar no pequeno Gabriel. Estava com medo de perde-lo, sem nem ter começado a luta! Não o deixaria nas mão de seus familiares. Saio do banho completamente nua esquecendo da morena que já me devorava com olhar.

Eu não tinha intenção de nada, mas também não esperava que a ruiva saísse daquele jeito do banheiro. Eu ainda não tinha tocado na mulher com medo de machuca-la, mas ao ver aquele corpo escultural na minha frente. Meu sexo pulsou na hora.

- A-acho melhor eu... Tomar banho né?  - sigo em direção ao banheiro sem esperar resposta de Beatriz.

Achei engraçado a morena fugir daquele jeito, mas confesso que seu olhar me exitou. Eu estava com saudades, mas como ela seguia toda a prescrição médica a risca, decide não insistir, mas hoje ela não me escaparia.

Saiu do banheiro já vestida. Beatriz estava deotada e coberta até o pescoço. Achei um pouco estranho já que a noite estava um pouco quente, mas não liguei e me deitei na cama.

- Não ganho nenhum beijo de boa noite?  - sussurro com a boca grudada na orelha da morena.

Puts! Ela estava nua. Seus seios roçaram em minhas costas me fazendo arrepiar. Sua mão passa pela lateral do meu corpo apertando levemente minha coxa, sua boca passa marcando a lateral do meu pescoço dando leves mordidas. Eu já não conseguia conter os suspiros.

- Isso tudo para ganhar um beijo?  - me viro de frente para a ruiva ainda sentindo seus lábios em meu pescoço.

- Não quero só um beijo Mirian. Você sabe disso...

Sinto agora a boca de Beatriz tomar meu pescoço e capturando um de meus seios com uma das mãos fazendo meu sexo contrair.

- Ai! Beatriz não faz isso... - ela morde meus lábios olhando diretamente em meus olhos.

Fiz mais um pouco de pressão nos lábios da morena e fazendo gemer. Minhas mãos passam por seu corpo seguindo em direção ao seu sexo ainda coberto por um short. Os olhos castanhos antes abertos se fecham perante ao desejo, seu corpo respondia por todos os meus toques me exitando ainda mais.

Beatriz me torturava sem pena, malvada ela né?! Mas eu estava adorando e me entreguei as carícias da ruiva.

A mão que apertava meu sexo segue para dentro do meu short deixando meu corpo arrepiado ao sentir suas unhas passarem por meu sexo.

- Porra... - meus gemidos antes baixos aumentavam, sua mão massageava meu clitóris eu me contorcia de prazer gemendo no ouvido de Beatriz.

Minha respiração aumenta ao sentir os dedos escorregarem me preenchendo por completo.  E em resposta beijo a boca da ruiva com fome enquanto rebolava sobe seus dedos. Eu não conseguia conter meu corpo, meus gemidos ecoavam pelo quarto. Meu corpo esquenta o ar falta em meus pulmões minha boca fica seca, aperto os cabelos da mulher que me proporcionava esse prazer ao sentir uma onda invadir meu corpo me fazendo gozar fortemente. Aos poucos minha respiração volta ao normal, minha testa esta colada a da ruiva que me acariciava o cabelo.

- Agora é minha vez.  - fico por cima beijando sua boca com pressa.

Já podem imaginar o que rolou pelo resto da noite não é ? Love a noite toda! A ruiva praticamente acabou comigo, fomos dormir por volta da cinco da manhã vencidas pelo cansaço.

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