Capítulo: 50

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Uma semana se passou e por conta do trabalho tive que passar uma semana em Salvador, eu não trabalhava mais para Beatriz, por isso decidir me assosciar a empresa e ficar na área administrativa já que precisava ficar com tempo livre para minha família, ainda mais agora com o pequeno Gabriel, eu precisava dar o máximo de atenção a ele que ainda estava recluso. Ficamos um pouco preocupadas, por isso começamos a lhe acompanhar com um psicólogo adequado para sua idade.

A viagem a Salvador foi proveitosa e pude matar um pouco da saudade que sentia daquelas praias. Chegando em casa da calçada escuto uma música alta seguida de uma voz que acompanhava perfeitamente cada refrão.

🎶No dia que eu saí de casa minha mãe me disse. Filho bem cá!🎶

🎶Passou as mãos em meus cabelos olhou em meus olhos e começou falar....🎶

- EITA! Mainha e essa paixão toda ai?! - falo rindo da cena.

Ela estava dançando com a vassoura de olhos fechados no maior clima com a magrela.

- Te fecha Mirian! - fala vindo em minha direção para me abraçar.

Mas a coroa estava fazendo uma faxina na casa por isso estava completamente coberta de poeira, tentei correr para me esquivar do abraço, mas como a pessoa aqui não é atrapalhada quase nada! Acabo caindo no pizo escorregadio sentindo aquela boa e velha dor nos glúteos, mas minha maior surpresa foi ouvir o som de um pequeno sorriso chegar até meus ouvidos.

Meus olhos vagam pela sala, até encontrar um pequeno Príncipe sentado rindo descontrolado da minha queda. Acho que nunca fiquei tão feliz por ter caído na minha vida. Só de ver aquele sorriso esqueci até a dor na bunda.
Me levantei também rindo indo em direção a Gabriel que ainda não conseguia conter o riso.

- Achou engraçado né? Minha bunda ta doendo sabia? - massageio o local ainda dolorido.

- Tia, taiu que nem jaca! - fala o pequeno ainda sorrindo.

E não é que o moleque tem um bom humor? Depois dessa resposta eu e mainha não contemos o sorriso.

- Vixe Mirian, você tem um alidado forte agora na arte de tirar sarro dos outros. - mainha não conseguia conter o riso olhando para Gabriel.

- Verdade Mainha, acho que nos daremos muito bem. E Biel pode me chamar de mãe se quiser... - me agaixo pegando o pequeno no colo.

- A chiola é minha mamãe? Eu tinha uma vovó ela me batia... - diz Gabriel escondendo seu rosto em meu pescoço.

- Ninguém aqui vai te bater, não presisa ficar com medo ta bom? - ele acena concordando e em um momento de conforto começo acarciar seus cachos.

- Não precisa ter medo de ninguém aqui Biel só queremos o seu bem. - fala mainha se juntando ao abraço.

- Verdade, então quer ir comigo visitar aquela ruiva linda que agora é também sua mais nova mamãe? - falo já animada.

- Duas mamães tia? E o papai? - diz Gabriel me olhando com interrogação.

- Seu papai está em um lugar beem lindo, quando você estiver maiorzinho eu te explico ta bom?

- Ta xeto! Vamo buca a luiva. - diz Gabriel ajeitando seu boné.

- Isso mesmo vamos encontrar a luiva, mas espera só um pouco. - sigo em direção ao quarto quardando a mala para em seguida encontrar Biel em pé me esperando um pouco ansioso.

Seguimos em direção ao carro. Destravo, colocando o pequeno em sua cadeirinha para em seguida dar partida. O meio do percurso foi feito em silêncio, por isso liquei o som para distrair. Depois de um tempo para minha surpresa, Biel seguia o ritmo da música mechendo a cabeça e as pernas. Ainda seguindo para o escritório da ruiva tive uma idéia, passei na floricultura pedi ao Gabriel para escolher as flores que foram lindas tulipas. É o garoto tem bom gosto!

A Segurança (Romance Lesbico) Onde histórias criam vida. Descubra agora